quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

A herança maldita de Luiz Henrique da Silveira

Matéria especial do Diário Catarinense de dois ou três domingos atrás versava sobre as contas do estado de Santa Catarina herdadas por Raimundo Colombo.
Segundo o DC, o comprometimento da receita do estado já estava em 40%.
Pela Lei de Responsabilidade Fiscal, o limite de individamento do Estado com a folha, apenas do Executivo, é de 49%. O Limite Prudencial, de 46%. Quando chega nesse número acende a luz vermelha e já começam os cortes. De onde o DC tirou o número de 40% não imagino. Pois, documento da Secretaria de Estado da Fazenda, assinada pelo ex-secretário Cleverson Siewert, em poder do Cangablog, afirma que no período entre "outubro/2009 e setembro/2010 a despesa com pessoal, apenas do Executivo, alcança o percentual de 48,78% em relação à receita líquida. Conforme relatório emitido pela Diretoria de Contabilidade Geral/SEF".
Muito bem, que dizer então que, se naquela época o estado já estava com esse nível de comprometimento imaginem hoje 4 meses depois. Isso deve explicar porque Raimundo Colombo está fazendo das tripas coração para economizar R$ 1 bilhão em 4 meses. 
Isso é o mesmo que chegar em casa e dizer para a família: - Pessoal, daqui em diante, por 4 meses, ninguém come mais nesta casa. Depois tudo volta ao normal.

Vai pintar desemprego. Primeiro os fantasmas...depois os comissionados que não trabalham! 


Carlos Alberto deixou um novo comentário sobre a sua postagem "A herança maldita de Luiz Henrique da Silveira": Se realmente o Poder Executivo do estado já ultrapassou o limite prudencial (95%) com gastos com pessoal, infelizmente os cabos eleitorais vão ficar sem a teta, a não ser que os orgãos fiscalizadores, fechem os olhos para a Lei de Responsabilidade Fiscal, mais precisamente ao inciso 4º. do parágrafo único do artigo 22.
Parágrafo único. Se a despesa total com pessoal exceder a 95% (noventa e cinco por cento) do limite, são vedados ao Poder ou órgão referido no art. 20 que houver incorrido no excesso:
IV - provimento de cargo público, admissão ou contratação de pessoal a qualquer título, ressalvada a reposição decorrente de aposentadoria ou falecimento de servidores das áreas de educação, saúde e segurança;

3 comentários:

  1. Se realmente o Poder Executivo do estado já ultrapassou o limite prudencial (95%) com gastos com pessoal, infelizmente os cabos eleitorais vão ficar sem a teta, a não ser que os orgãos fiscalizadores, fechem os olhos para a Lei de Responsabilidade Fiscal, mais precisamente ao inciso 4º. do parágrafo único do artigo 22.
    Parágrafo único. Se a despesa total com pessoal exceder a 95% (noventa e cinco por cento) do limite, são vedados ao Poder ou órgão referido no art. 20 que houver incorrido no excesso:

    IV - provimento de cargo público, admissão ou contratação de pessoal a qualquer título, ressalvada a reposição decorrente de aposentadoria ou falecimento de servidores das áreas de educação, saúde e segurança;

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  2. DINHEIRO DAS ENCHENTES FOI PARA A FUNDAÇÃO ROPBERTO MARINHO

    A hipocrisia das Organizações Globo na hora da tragédia

    Numa hora dessas o mais importante é a solidariedade. Não é hora de fazer política. Mas também é uma indignidade usar de hipocrisia, como fazem os veículos das Organizações Globo.

    A capa de O Globo mostra a demagogia numa hora dessas. Cobra das autoridades federais verbas para a prevenção de tragédias, para a contenção de encostas. Essa cobrança mereceria os meus aplausos se fosse pra valer.

    Mas não dá pra esconder, que em outubro do ano passado, o governador Sérgio Cabral desviou R$ 24 milhões do FECAM (Fundo Estadual de Conservação do Meio Ambiente), para a contenção de encostas e obras de drenagem e deu para a Fundação Roberto Marinho, conforme poderão relembrar, na reprodução abaixo. Eu fiz a denúncia no blog, no dia 20 de outubro de 2010 e não saiu uma linha na imprensa.

    Então não venham de hipocrisia. Os mesmos veículos das Organizações Globo que estão cobrando investimentos públicos – o que é emergencial, é claro – escondem que a fundação dos seus patrões, a família Marinho pegou R$ 24 milhões, dados por Cabral, que era para terem sido usados na prevenção de enchentes e contenção de encostas. É tudo lastimável.

    http://www.conversaafiada.com.br/pig/2011/01/13/dinheiro-das-enchentes-foi-para-fundacao-roberto-marinho/

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  3. Mas dai é fácil....porque é só colocar esse pessoal como terceirizado.....
    Contrata a empresa do do Dário ou de outro parceiro e enche as secretarias de terceirizados....

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