Sob Lula, a diplomacia brasileira lida com a defesa dos direitos humanos com uma coragem de garganta. No gogó, condena todas as violações. Na prática, fecha os olhos quando os abusos são cometidos por ditaduras companheiras. A ONU levou a voto uma resolução contra os absurdos que vicejam no Irã. Uma proposta do Canadá, subscrita por 42 países. O texto expressa “preocupação profunda com as recorrentes violações dos direitos humanos" no Irã. Condena "a tortura...”
“...A alta incidência de aplicação de pena de morte, inclusive contra pessoas menores de 18 anos, a violência contra a mulher e a perseguição contra minorias étnicas".
Ao fazer a defesa oral da proposta, o representante canadense, John McNee, rendeu homenagens ao óbvio. Disse:
“Apedrejamentos, chibatadas, amputações, execuções de adolescentes, execuções por estrangulamento e discriminação contra mulheres e minorias não podem ser ignorados".
Pois bem. A resolução foi aprovada por 80 votos contra 44. Anotaram-se 57 abstenções, entre elas – espanto (!), assombro (!!) estupefação (!!!)— a do Brasil.
Do Blog doJosias. Beba na fonte.
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