sábado, 20 de novembro de 2010

Pintura, merchandising, pombão de granja e benzedura

Estou em tiras! Cansado!
Acabei de pintar, com a juda da filha e da Gisa, a cozinha de casa. Pintar é um lance muito legal. Mas até chegar na pintura tem todo um processo anterior que é maçante e cansativo. 
Bem, passei massa corrida Renner para consertar alguns buracos, lixei as paredes com lixas 3D, lavei, colocamos fita crepe Tartan com jornal, forramos o chão e finalmente chegamos à pintura. A tinta Suvinyl é muito boa de usar. Tinta acrílica à base de água, rende e da um acabamento de primeira.
Mas sempre tem aquele probleminha. Na hora de escolher a tinta vê uma cor. Quando passa o rolo na parede sempre é uma surpresa. Por sorte a diferença não foi grande e a obra ficou maravilhosa.

Enquanto espero a tinta secar, fico blogando aqui na cozinha e percebo em uma pitangueira ao lado, um bando de "pombão de granja" se deliciando com as pitangas. São mais de dez. Gordos, bonitos, marrons, discretos.
Pombão com arroz é uma delícia. No meu tempo de guri, tinha uma granja de arroz depois da Sanga da Divisa, umas três quadras abaixo de casa. Era esperar a sesta do pai e fugir para caçar pombão. Para comer tinha que ser na casa do Mosquetão, companheiro de caçadas. A mãe do cara fazia um "risoto" de pombão que era uma delícia. 
Inclusive ela tirou uma figueira (não se podia dizer verruga) que eu tinha no canto da boca. Já havíamos tentado de tudo. Bastão de nitrato de prata e o escambau. Nada dava jeito. Um dia ela me disse para ir à sua casa às 7 da noite. 
Me benzeu na estrela. Já era cético desde guri. Ri e fui para casa. No outro dia, quando acordei, passei a lígua e a verruga havia sumido! Fiquei procurando a porra na cama e não acheia mais nada. Mas esse é outro assunto.

Os pombões continuam aqui ao lado. Tentei caçá-los mas as pilhas estavam descarregadas. Não consegui capturá-los. Uma pena!

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