sábado, 13 de novembro de 2010

ROCK E AUTODESTRUIÇÃO

Por Janer Cristaldo

De O Livro dos Mortos do Rock, de David Comfort:

Um motorista de caminhão, uma garçonete de boliche, um zelador, um pára-quedista, um poeta sem teto, um professor de guitarra hippie, um estudante de arte sem dinheiro: todos tiveram origens modestas. Mas os “Sete Imortais” ou os “Sete” estavam destinados a se tornar os pioneiros do rock moderno – ícones culturais, apóstolos do Vaticano do pop e muito mais.

“Somos mais famosos do que Jesus Cristo”, disse um deles sobre seu grupo, declarando depois que ele próprio era Jesus Cristo – afirmações que posteriormente resultaram em seu assassinato. “Jesus não deveria ter morrido tão novo”, disse outro, “pois teria sido mais bem-sucedido se tivesse durado mais.”

Quatro morreram aos 27 anos de idade. A maioria teve premonições sobre morrer jovem. “Estarei morto em dois anos”, declarou um deles, sabendo muito bem o que estava dizendo aos 25 anos. “Não tenho certeza se chegarei aos 28”, disse um segundo membro do Clube dos 27. “Nunca vou chegar aos 30”, previu um terceiro. A morte assombrou a vida da maioria deles desde a infância. As mães de dois deles faleceu em acidente de automóvel. A mãe de outros dois bebia até cair. Aos 5 anos de idade, um deles viu o pai se afogar. Outro astro insistia em dizer que possuía os “genes do suicídio” porque os membros de sua família haviam tirado a própria vida. Leia mais. Beba na fonte.

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