Todo o mundo comentava na cidade: - Isso é coisa dos Bornhausen.
Quando acontece algum evento "chic" que envolve milhões de dinheiro público, sempre aparece o nome Bornhausen no meio.
Eu achei que era exagero atribuir aos Bornhausen, o "negócio da China" feito pelo governo no patrocínio do Volvo Ocean Race. Pois não é que o povo estava certo!!! A voz do povo é a voz de deus, dizem os crentes.
Pois hoje, nas páginas impressas, mais precisamente na coluna do Roberto Azevedo do DC, está o secretário Paulinho Bornhausen assumindo a paternidade do negócio. Ao menos é o que parece, quando sai em defesa da doação de R$ 5 milhões dos cofres públicos para o chiquérrimo Volvo Ocean Racer.
Teria alguma empresa de publicidade e promoção de eventos da família Bornhausen envolvida no negócio? Ou seria apenas a verve filantrópica do Paulinho em ação?
Papagaio come milho, piriquito leva a fama
Nas páginas de ontem saiu a informação de que o autor do contrato milionário com a Volvo teria sido o multi-processado e investigado pela Polícia Federal, ex-governador Leonel Pavan.
Hoje, o Paulinho dá nome aos bois: o autor do contrato foi o negociante-mor Luiz Henrique da Silveira. Ou seja, tudo foi feito antes e o Raimundo Colombo apenas paga, paga e paga! É apenas um cumpridor de contratos!
Voltando aos Bornhausen, a justificativa do Paulinho para a rápida passagem dos super veleiros por Itajaí é fantástica: "dará exposição internacional e trará melhorias a Itajaí, além de ser a precursora de investimentos na área de marinas e alavanca para a indústria naval".
Conta outra Paulinho!!!!
Nemo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Bornhausen assume defesa dos R$ 5 milhões para Vol...": Como é bom brincar de afundar barquinho com dinheiro público. Uma eterna infância.
A moderna pedagogia ensina que esta é a melhor terapia: se afundar, não é o meu.
Nemo, o capitão.
Lila deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Bornhausen assume defesa dos R$ 5 milhões para Vol...": Pois então, caríssimo: queria entender desde quando 'exposição internacional' passou a significar melhoria. A corrupção política e o compadrio mantendo famílias no poder há séculos também são assuntos com exposição internacional, não é mesmo? Mas sempre tem quem ache que usar termos como 'alavancar desenvolvimento', 'atrair investimentos' e outros blablablás 'emebiêis' conferem lisura ao que é desonesto – isso é passar verniz no que já está tomado por cupins. Como você bem disse, contra outra, Paulinho (ou, como já consagrou a gíria: 'A-hã! Senta lá, Paulinho!').
A moderna pedagogia ensina que esta é a melhor terapia: se afundar, não é o meu.
Nemo, o capitão.
Lila deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Bornhausen assume defesa dos R$ 5 milhões para Vol...": Pois então, caríssimo: queria entender desde quando 'exposição internacional' passou a significar melhoria. A corrupção política e o compadrio mantendo famílias no poder há séculos também são assuntos com exposição internacional, não é mesmo? Mas sempre tem quem ache que usar termos como 'alavancar desenvolvimento', 'atrair investimentos' e outros blablablás 'emebiêis' conferem lisura ao que é desonesto – isso é passar verniz no que já está tomado por cupins. Como você bem disse, contra outra, Paulinho (ou, como já consagrou a gíria: 'A-hã! Senta lá, Paulinho!').
Pois então, caríssimo: queria entender desde quando 'exposição internacional' passou a significar melhoria. A corrupção política e o compadrio mantendo famílias no poder há séculos também são assuntos com exposição internacional, não é mesmo? Mas sempre tem quem ache que usar termos como 'alavancar desenvolvimento', 'atrair investimentos' e outros blablablás 'emebiêis' conferem lisura ao que é desonesto – isso é passar verniz no que já está tomado por cupins. Como você bem disse, contra outra, Paulinho (ou, como já consagrou a gíria: 'A-hã! Senta lá, Paulinho!').
ResponderExcluirComo é bom brincar de afundar barquinho com dinheiro público. Uma eterna infância.
ResponderExcluirA moderna pedagogia ensina que esta é a melhor terapia: se afundar, não é o meu.
Nemo, o capitão.
macarrão-a ARTEPLAN, aquela empresa dos bornhausen que faturou na época do FHC lá nas europa l4 milhões numa feira internacional, até hoje nada explicado, não estaria por tras destes 5 milhões para a Volvo Ocean Race, olha...
ResponderExcluirAntes de qualquer comentário, parabéns pelo belo jornalismo. Você e "meia-dúzia" de jornalistas prestam o serviço ao povo catarinense que a grande mídia tem a obrigação de fazer e não faz.
ResponderExcluirAgora, sobre "exposição internacional", lembrei de uma feira na Alemanha, nos tempos do FHC. Esse pessoal já tem experiência nisso. Lembras?
Sergio,
ResponderExcluirNão podemos esquecer dos sobrenomes que NÃO aparecem na má gestão pública... Aqui em Itajaí, uma boa investigação, vai apontar algumas "boas" surpresas...