A programação do 13º Festival do Rio oferece pistas de que a ditadura cubana ainda não terminou. Basta checar, por exemplo, o documentário Cuba Libre, de Evaldo Mocarzel, que tem sessões neste domingo (9), às 13h30 e 18h10, no Estação Vivo Gávea. O filme do premiado documentarista fluminense é uma radiografia da sociedade cubana atual pelos olhos da atriz transsexual Phedra D. Córdoba, estrela das casas de show de São Paulo, que volta à Havana 53 anos depois de deixar o país.
"Nos primeiros anos da revolução cubana, os homossexuais foram confinados em campos de concentração, para cortar cana e isso destruiu a vida de muita gente, inclusive de artistas, como o escritor Reynaldo Arenas (retratado no filme Antes do Anoitecer, de Julian Schnabel). Uma das grandes transformações da sociedade cubana contemporânea foi provocada por um decreto de aceitação dos homossexuais em Cuba, baixado por Mariela Castro, filha do atual ditador Raúl Castro. "Tudo continua clandestino naquela sociedade machista, mas os gays estão saindo do armário, mostrando a cara, reivindicando seus direitos. O documentário pega carona nesse momento divisor de águas no país", explica Mocarzel ao site de VEJA. Leia mais.
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