Roger Hodgson |
Músico mesmo sem o instrumento é inconfundível, e quando carrega a tralha, então, nem se fala. Sala VİP cheia com partidas simultaneas para Houston, Washington, New York e Chicago, Tata e eu liberamos duas poltronas em nossa mesa e senta um simpatico senhor grisalho de longas melenas. Quase tímido. Perguntei onde havia tocado e respondeu que no Via Funchal em Sampa, SP, dando a seguir todo roteiro cumprido no Brasil. Cidade por Cidade.
Dividimos a ultima sopa de mandioquinha que lhe pareceu apetitosa, e entre breves cantaroladas de sucessos do Supertramp, um simpatississimo Roger Hodgson deixou-se fotografar, deu um autografo special pro meu guitarrista preferido (Leo, meu filho confitado nas melhores influencias de que eu dispunha: de Helio Delmiro e Dilermano Reis a Joe Pass, entremeando Hendrix, Jeff Beck, Van Halen, Satriani e Vai).
O cara escreveu Florianopolis corrente calamo, sem pestanejar. Profissional, respeitosamente disse que Floripa só não entrou no roteiro porque seu amigo Paul foi lá antes dele. A doçura orgânica do milionário idolo em seu simples jeans faz relativisarmos um pouco a babaquice de um bando de mediocres pretensiosos que não se cansam de grasnar bobagens.
Paulo Vieira
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