As relações incestuosas praticadas pela república petista nos oito anos de governo Lula não deixam dúvidas sobre a fragilidade do nosso sistema judiciário. O peemedebista Nelson Jobim, ex-misitro da Justiça, aparece sempre como a eminência parda dos grandes conchavos que envolvem políticos criminosos e o STF.
O rufião
Agora o nome de Nelson Jobim vem à tona novamente no escândalo envolvendo o ex-presidente e o ministro do STF. O ex-ministro desempenha sempre o asqueroso papel de rufião toda a vez que uma situação extremamente delicada ameaça a estabilidade de peixes graúdos da política nacional.
"O diabo faz a panela mas não faz a tampa", já diz o velho adágio popular. É o caso de Jobim que se atrapalha ao explicar que houve o encontro entre Lula e Gilmar Mendes em seu escritório, mas que teria sido tudo por acaso. Mera coincidência.
Conta pro bonequinho aqui Jobim!!!!
Mudanças na constituição
Em Santa Catarina temos dois grandes exemplos de como pressionar o judiciário e atingir objetivos espúrios. Dois casos são emblemáticos: o primeiro aconteceu no impeachment do ex-governador Paulo Afonso Vieira, aquele do escândalo das letras do tesouro do estado.
Enquanto acontecia sessão especial da Assembléia Legislativa que avaliava o afastamento do governador, Paulo Afonso conseguiu, em menos de meia hora, uma liminar concedida pelo então ministro do STF, Nelson Jobim. Em um ato, no mínimo polêmico, Nelson Jobim tirou da Assembléia Legislativa de SC a competência para afastar Paulo Afonso do governo. Para livrar seu parceiro de partido, o PMDB, Jobim alterou a contituição do estado.
Simples assim!
Mega lobby
Já o outro caso, esse não menos escabroso, foi o mega lobby desenvolvido por Luiz Henrique da Silveira para livrar-se da cassação do seu mandato por abuso de poder político, abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação. Um processo extremamente substancioso em provas e documentos que incriminava Luiz Henrique e já tinha três votos a favor da sua cassação no Tribunal Superior Eleitoral.
Já o outro caso, esse não menos escabroso, foi o mega lobby desenvolvido por Luiz Henrique da Silveira para livrar-se da cassação do seu mandato por abuso de poder político, abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação. Um processo extremamente substancioso em provas e documentos que incriminava Luiz Henrique e já tinha três votos a favor da sua cassação no Tribunal Superior Eleitoral.
A partir desse momento o que se assistiu de ações espúrias e explícitas, porque divulgadas pela imprensa, foi algo escandaloso. Luiz Henrique montou uma operação de guerra mobilizando senadores e deputados de todos os partidos para pressionar os ministros do Tribunal Superior Eleitoral.
Nesse caldo entraram figuras como Michel Temer, Jorge Bornhausen, senador Raimundo Colombo, Ibsen Pinheiro, José Serra, Sérgio Guerra, Arthur Virgílio, José Sarney e, sempre ele, Nelson Jobim. A missão seria influir no resultado final do julgamento através de amigos e familiares dos ministros do TSE.
"Vamos empreender todos os esforços políticos e jurídicos para rever este quadro. O TSE é um tribunal político", dizia na imprensa o hoje vice-presidente da República, Michel Temer.
Na vida mundana se sugere que o advogado procure o padrinho do juiz, quem sabe seus parentes, membros da corrente que o magistrado está perfilado, um pouco de "cooperação" efetiva, amigos que pudessem fazê-lo compreender o caso que está em julgamento. Na ocasião, tudo isso foi feito desavergonhadamente, noticiado abertamente pela imprensa desmoralizando e colocando em chão de fábrica a mais alta corte da justiça eleitoral brasileira.
O preço
História contada, sem cerimônia, por um ex-governador catarinense, da conta de que após um chá de cadeira no Congresso Nacional, mais especificamente na ante-sala do presidente José Sarney, um grupo de políticos catarinenses foi atendido em pé, pelo presidente, que teria apenas falado um número: R$ 10.750.000,00, até logo!
Nada mais disse e nada mais se falou.
Nada mais disse e nada mais se falou.
O resultado todos sabemos: Luiz Henrique foi mantido no poder e completou sua nefasta gestão para Santa Catarina.
Sr. Canga, essa foi mais uma das distorções da velha mídia. O encontro de Lula e Gilmar Mendes aconteceu na casa do Nelson Jobim.
ResponderExcluirA grande imprensa omitiu o “detalhe” de que o anfitrião negou que esse assunto tivesse sido abordado. E sabemos que Nelson Jobim não é propriamente um defensor da esquerda.
Além disso, duas coisas importantes:
1. Se Lula supostamente quisesse pressionar o STF, não haveria a menor razão para que o escolhido fosse Gilmar Mendes, que é oposição declarada ao governo do PT e está envolvido com várias distorções produzidas pela grande mídia nos últimos tempos (sendo o falso grampo no STF a maior delas). Ele ajudou a enterrar a operação Satiagraha, concedeu rápidos habeas corpus a Daniel Dantas, é ligadíssimo a Demóstenes Torres, e por aí vai…
2. O PT afirma que foi Gilmar Mendes que solicitou o encontro ao Nelson Jobim. Isto também não foi mencionado pela imprensa.
Ou seja, pode ser que ele esteja se antecipando aos fatos (há muita gente que diz que os grampos da CPMI do Cachoeira o flagraram), criando um clima de ter recebido pressões, para depois falar (caso os grampos confirmem seu envolvimento no esquema Cachoeira) que é apenas retaliação do Lula e/ou do PT.
O Ministro Gilmar Mendes não o pq se preocupar, pois Magistrado só se dá bem, tem duas férias por ano, recesso, auxílio moradia e outros, mordomias, assessores, motoristas, etc.
ResponderExcluirO que vai acontecer é que o Ministro Gilmar Mendes vai ganhar como prêmio de tudo isso uma aposentadoria antecipada com gordo provento.
Magistrado no Brasil é assim, quer se aposentar, é só fazer algo ilícito, irregular, etc.
O prêmio da sujeira no Judiciário é a aposentadoria antecipada com gordo provento e pago pela população.
Não podemos deixar de mencionar o processo da Via Expressa de São José, no TCU. O Dário e sua turma já estavam condenados, multas pesadas, aí entra um ministro revisor, ex-subordinado do Sarney, pra dar um jeito. Resultado: reconhecimento da boa-fé dos "honoráveis" e um "debitosinho" amigo pra não dar muito na vista, jogado na conta da empreiteira. Ponto pro Dário, que pode gargantear aos quatro ventos: sou invencível!
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