04 Outubro 2008
Por Florianópolis contra os negociantes
Cheguei em Florianópolis no verão de 1976. Cheguei à noite pela ponte Hercílio LuzNo outro dia de manhã, desci do prédio onde estava hospedado e saí na Av. Hercílio Luz. Tinha um vento estranho, pra mim, mas era uma manhã de sol. Fiquei encantado com o vento e com a cidade. Decidi na hora que morariu aqui. Não voltei mais a Porto alegre nem para pegar as minhas coisas. Fiz vestibular na UFSC e meu primeiro emprego foi como intérprete de espanhol no Florianópolis Palace Hotel (Floph). Depois disso trabalhei como projetista com o arquiteto André Schmidt e com os uruguaios que fizeram o projeto da Rodoviária Rita Maria. Militei no movimento estudantil, fui editor de telejornalismo da RBS, repórter no jornal O estado e depois fundei o jornal Afinal. Sempre amei e admirei esta cidade. Acompanhei o seu boom imobiliário e o seu crescimento desordenado pautado pelos grandes empreiteiros macomunado com os maus políticos negociantes. Desses ainda existem remanscentes. Tenho quatro filhos nascidos e criados aqui. Sempre participei politicamente na defesa desta cidade. Amanhã estarei, mais uma vez, na luta contra os vendilhões do templo, os arrivistas, os negociantes de licenças ambientais, os corruptos e os maus empresários que em nome de criar empregos e trazer o progresso estão destruindo a nossa cidade. Nossa sim, embora nascido na fronteira com o Uruguay, me sinto um florianopolitano. Amanhã voto a favor de Florianópolis.
Mal intencionado é a mãe!
Radiografia da Câmara de Vereadores
Estamos na boca das eleições municipais (amanhã, domingo) e a partir de agora todo cuidado é pouco. Pensar muito bem, escolher muito bem o que fica meio difícil com a troupe de candidatos que se apresentam por aqui. Temos candidatos de todos os tipos. De palhaço a ladrão. De ficha suja a ficha limpa, por enquanto. Temos envolvidos com falcatruas, licenças ambientais fraudulentas, contrabandistas, corruptos...enfim, uma representação realmente popular. Tem de tudo. A massa está aí representada, agora nos resta apenas escolher quem vai nos representar por quatro anos. Ou um safado ou um que ainda não se corrompeu e correrá o risco durante a legislatura. Ninguém escapa do canto da sereia. Quanto custa uma eleição para vereador da capital? Você imagina, caro (e)leitor? Uma baba! A grande maioria dos candidatos não tem a mínima condição de custear a sua candidatura. De onde vem o tutu? Daquele que ficará com o rabo do candidato preso por quatro anos. É difícil se tornar independente do financiador depois de eleito. Tem que pagar o "financiamento". Na maioria o pagamento é feito com mudança nas leis que favoreçam os grandes financiadores de campanha que não raramente são empreiteiros, incorporadores e empresa de serviços.
Câmara
A Câmara Municipal de Florianópolis tem atualmente 16 vagas para vereadores e um orçamento
em 2008 de R$ 28.789.150,00. Dividido por cada vereador, atinge-se a quantia de R$ 1.799.321,88 para cada um. É isso que custa, aos cofres públicos, cada cadeirinha na Câmara por ano. Florianópolis tem a Casa Legislativa mais cara da Região Sul, por habitante. É uma Câmara pouco transparente, não fornece dados de gastos por gabinete e nem sobre a frequencia dos vereadores ãs sessões e comissões. Cada vereador ganha um salário mensal de R$ 7.607,47 fora o"alho" como R$ 3 mil para gastos com material de escritório e R$ 11 mil para contratação de até oito assessores por gabinete. Ou seja, cada gabinete chega a um custo de R$ 21.607,47 por mês. Emprego do bom! O povo sempre foi bom empregador!
O troca-troca
Os 16 vereadores de Florianópolis estão divididos em nove partidos. O PP com a maior bancada ,
com 25% das cadeiras. O PMDB, embora tenha eleito apenas um vereador em 2004, é hoje a segunda maior bancada com três vereadores. O crescimento se deu na grande negociação feita por Luiz Henrique e Dário Berger. Dário se bandeou para Luiz Henrique e levou junto dois vereadores tucanos. É aquela coisa, tu elege um cara por um partido e depois ele se vende pra outro. No caso específico, o LHS deve ter feito o que se chama de "rebentona": três por tanto e tamo conversado. Com a infidelidade partidária a composiçào partidária da Câmara ficou assim:
Partido.................Bancada eleita....Bancada atual
PP............................................4................................4
PMDB......................................1................................3
PFL/DEM...............................3................................2
PTB..........................................2................................2
PSDB........................................3................................1
PCdoB......................................1.................................1
PL/PR......................................1.................................1
PT.............................................1.................................1
PRB..........................................0.................................1
Os vira-casaca
Vereador..................Partido eleito............Partido atual
Deglaber Goulart..................PSDB..................................PMDB
Gean Marques Loureiro......PSDB..................................PMDB
Alceu Nieckarz......................PL.......................................PRB
João Batista Nunes...............PFL.....................................PR
Enrrosco na justiça
Dois parlamentares têm processos no Tribunal de Justiça de Santa Catarina: Guilherme da Silva Grillo (PP) e Juarez Silveira (PTB). Grillo recorre de decisão de primeira instância que o condenou a dois anos de serviços comunitários e ao pagamento de dez dias-multa, por interceptação telefônica. Já Silveira tem duas condenações no Tribunal do estado. Em um caso, o TJ-SC manteve decisão anterior que lhe impôs pagamento de multa e restituição de verbas públicas irregularmente apropriadas, destinadas a viagens não realizadas. No outro caso, foi condenado a pagar multa civil e a devolver aos cofres públicos tudo o que recebera em
razão do exercício indevido do cargo de Diretor de Planejamento da Companhia de Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina (Codesc). Silveira exerceu simultaneamente os cargos públicos de diretor da Codesc e de vereador de Florianópolis. O petebista apresenta ainda uma execução fiscal de R$ 438.679,83 por sonegação de imposto de renda de pessoa física na Seção Judiciária estadual do Tribunal Regional Federal da 4ª Região.
Citados em jornais por corrupção
Quatro vereadores são citados em matérias. Em notícia publicada em março de 2007 pelo Diário Catarinense, João Batista Nunes (PR) é acusado pelo dono de uma casa noturna de lhe pedir R$ 20 mil para intermediar a liberação de documentos que permitissem o funcionamento do estabelecimento.
O vereador João da Bega (PMDB) teve noticiado seu afastamento do cargo de diretor regional da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) por determinação da Justiça, que considerou o acúmulo dos cargos de diretor de empresa estatal e de vereador de Florianópolis um ato de improbidade administrativa. Segundo o Ministério Público, o parlamentar teria recebido, ilicitamente, R$ 52.164,84. Ainda de acordo com o A Notícia, a decisão liminar determinou os bloqueios de suas contas bancárias e de seus bens.
Em junho de 2007, foi reportada a prisão em flagrante do vereador Guilherme da Silva Grillo (PP) sob a acusação de ter grampeado o telefone do colega Juarez Silveira (PTB). A Justiça condenou-o a dois anos de prisão, substituídos por prestação de serviços comunitários, e dez dias-multa.
Juarez Silveira foi citado em diversas matérias por seu suposto envolvimento no esquema de compra e venda de licenças ambientais, desmontado pela Operação Moeda Verde da Polícia Federal, que culminou com a cassação do seu mandato. Apontado como líder da quadrilha, teve prisão temporária decretada e foi indiciado pela PF. O TJ julgou ilegal a sua cassação e o parlamentar voltou a ocupar o cargo após um ano. Seus processos por sonegação de imposto de a e acúmulo indevido de cargos públicos também foram noticiados pelos jornais.
Doações x patrimônios
O fato de, no Brasil, os candidatos a eleições serem obrigados a fornecer à Justiça Eleitoral a sua
declaração de bens, aliado a outra obrigação, a de informar os doadores de suas campanhas eleitorais, permite realizar outro tipo de comparação. Candidatos a eleições não apenas recebem recursos de financiadores de suas campanhas, mas também contribuem, eles próprios, não só para suas campanhas como, muitas vezes, para as campanhas de outros políticos.
Em 2006, Márcio José de Souza (PT) declarou não ter qualquer bem, mas doou à sua própria campanha a deputado estadual mais de R$ 80 mil.
No mesmo ano Alceu Nieckarz (PRB) disse ter doado a sua campanha a deputado federal uma quantia que representa mais de metade de seu patrimônio.
Bem caros leitores, espero ter colaborado para a sua decisão amanhã. Com esta pequena radigrafia do nosso parlamento municipal e de seus integrantes acredito que fique mais fácil escolher em quem não votar amanhã. Dados do site Transparência Brasil com matéria de Juliana Sakai.
O escritório do Hemingway
Olá, Sérgio, salve!
Internet ultrapassa jornal impresso
03 Outubro 2008
Censura de imprensa
O nome do lugar
Por: Olsen Jr.
Acompanhando o material que saiu na imprensa sobre o centenário da morte de Machado de Assis, diante de uma fotografia em preto e branco da Rua do Ouvidor, lembrei da primeira vez que fui ao Rio de Janeiro. Tinha 17 anos e fazia o primeiro ano de engenharia civil em Blumenau, mas não perdia de vista o fato de que pretendia “ser um escritor”. A escolha da engenharia era bronca antiga, uma vez que sempre fui mal a matemática, era movido pelo “espírito de contrariedade” como diziam na época.
No Rio, ficava na casa de minha tia-avó, Elvira Olsen Sapucaia (alô Dirce e Geovah?) na Rua Conde do Bonfim, Alto da Tijuca. Uma vez instalado, peguei um táxi e pedi “Rua do Ouvidor”... O cara ficou me olhando, talvez pensando “é o terceiro hoje”... Não falei nada, já curtindo o que iria encontrar lá.
Em minha cabeça estava claro que não faria nada no Rio sem antes conhecer a Ouvidor. Depois, tentei buscar algo, uma referência por onde começar, talvez, se tivesse sorte, poderia surpreender o Monteiro Lobato na única tentativa que fez para encontrar com Lima Barreto, saindo de um bar onde vislumbrou o escritor, mulato, engenheiro de formação, bêbado dormindo com a cabeça sobre os braços em uma das mesas, saindo sem acordá-lo... Comecei a rir comigo mesmo.
Quando fui à Buenos Aires pela segunda vez, já fazendo o curso de direito (aliás, a primeira vez tinha apenas passado por lá, rumo à
Acabo de ler “Paris Não Tem Fim”, de Enrique Vila-Matas, escritor espanhol e que cita alguns endereços (todos tirados do “Paris é uma Festa”, de Hemingway) como o 27 da rue de Fleurus (onde morava Gertrude Stein e Alice B. Toklas) e aquela obsessão em repetir os passos do escritor norte-americano (leit-motiv do personagem, alter-ego do seu livro), no bar
Os lugares freqüentados por pessoas famosas ganham uma aura duradoura, ficam eternizados, independente do vínculo que possamos ter com eles, a literatura permite esta certeza. Só uma constatação, agora que o jornalista Ney Vidal está organizando um livro para contar a história da “Kibelândia”, o bar mais antigo de Florianópolis, que mantém ainda a mística dos outsiders que o visitam desde o final da década de 1969 (quando foi fundado) e que sobreviveu ao período estratocrático mantendo a reputação de reduto de gente livre, inconformada e com idéias...
Falando nisso, continuo sendo contra!
O Betinho apagou
Não lembro direito em que ano trabalhei no Diário Catarinense e de repente o Betinho Hirtz pintou. Passei por lá cinco vezes. O DC ainda estava cheio de gaúcho fresquinho (no sentido orgânico) da Zero Hora. O editor chefe Armando Burd resolveu tirar da editoria de geral as notícias de polícia e criar uma editoria específica. Me convocou e assumi a editoria. Logo enseguida apareceu no DC uma trinca de "figuras" importadas de Portalegre. O Vilmo, o Betinho e o Siri. Bem, esse povo causou frisson na redação. Os "fresquinhos" de Portinho conheciam as figuras. Alguns diziam que foram "colaboracionistas" no período da ditadura na capital gaúcha. Tipo dedo-duro. A postura deles era de policiais. O Armando Burd me pediu para treinar o Betinho nas "lides" da edição e nos terminais de informática. O cara rapidamente pegou o lance e assumiu a editoria. Como conhecia polícia ficou como porco no barro. Vagabundo é vagabundo e tem que ser tripudiado. Criou um lance que chamava de "galeria dos horrores", uma parede cheia de fotos de pessoas mortas e ensanguentadas. Com o Vilmo e o Siri não trancei relação. Só que o Betinho, embora usasse um 38 na capanga, era diferente dos parceiros da trinca. Acabei gostando dele, achando o cara tipo "ponta firme", como eu me acho. Não furo. Não boto ovo no mato. Convivemos pouco, mas um dia tive um lance enviezado na minha vida e precisei de alguem que transitasse no universo dos "ratos". O Betinho careta, rato, reacionário não questionou: resolveu. Era meu amigo. Sem preconceitos. Soube há pouco que morreu hoje. Morreu acabou. Fica na lembrança dos amigos. Bye Betinho.
02 Outubro 2008
Dossiê "Canga tricolor"
"Off topic: acabo de receber um dossiê-bomba que entre vários documentos comprometedores, tem uma foto tua, com uma camisa do Grêmio, todo triste, assistindo a um jogo de futebol com placar desfavorável. Segundo a perícia da Unicamp, a foto é original, não foi alterada digitalmente. Há suspeitas que o dossiê “Canga é tricolor” tenha sido elaborado pelo núcleo Paniz da Abin. Não vais tomar nenhuma providência a respeito?"
A vingança do Carlão
esperava isso de ti. TU VAI VÊ!!!! Abaixo as duas fotos. Agora ficou tudo zerado. O Carlão é o colorado de chapéu. Perdendo de 4 estava mais contrariado que gato a cabresto!
Empresário desequilibra eleição em Jaraguá
Cadê o acervo de obras de arte do Besc?
01 Outubro 2008
Em Brasília corredores vazios
O Congresso Nacional (Câmara dos Deputados e Senado Federal) estão em recesso branco, devido às eleições municipais. Nesta e na semana passada, nada foi votado. Somente um ou outro parlamentar apareceu para usar os plenários em sessões “não deliberativas”. No gabinete do deputado Mauro Mariani (PMDB) uma única assessora cumpre religiosamente o expediente. “Volta e meia pedem lá do Estado alguma foto dele e eu envio”, disse a assessora que acompanha as notícias do Estado pelos parcos jornais que recebe e pela internet.
Limpando o gabinete
Já no gabinete do deputado Nelson Goetten (PR-SC) os assessores aproveitaram o recesso branco para limpar as duas salas. Sem pestanejar, nesta quarta-feira (1) os assessores tiraram todos os móveis e utensílios para dar uma geral com água e sabão no gabinete. Ficaram assustados com os flashes das fotos, mas viram que era nada demais, só um repórter procurando assunto no recesso branco...
Recados ao lado
O deputado Carlito Merss (PT) simplesmente fechou o gabinete em Brasília. Na tarde desta quarta-feira um aviso na porta dava o tom do movimento “favor entregar correspondências nos gab. 373 ou 266”
Aposentadoria de Amin?
Na conversa que tive com a candidata Joaninha ontem, ela me contou de um bate-papo de bastidores com Esperidião Amin antes do debate na Band. Joaninha disse que perguntou o que ele estava fazendo ali. Já tinha sido governador duas vezes, prefeito, senador, enfim, para ela estava na hora de aposentar. A resposta foi surpreendente segundo a candidata. Esperidião confidenciou que o sonho dele é encerrar a carreira política como prefeito da capital. Será?
Diarinho detona corrupção em Itajaí
O jornal Diarinho, de Itajaí, tem dado provas de praticar o verdadeiro jornalismo. Como disse alguém (O Millor ou o Jaguar) "Jornalismo é oposição, o resto é secos e molhados". De secos e molhados estamos cheios por aqui na Capital. Com o diarinho é diferente. A capa de hoje, do jornal que já esgotou nas bancas, anuncia matéria sobre a Operação Influenza, onde vários políticos e empresários foram flagrados em uma "ação entre amigos" com dinheiro público, é claro. O jornal publica transcrições das gravações feitas pela polícia federal onde os quadrilheiros acertam o baralho. É nitroglicerina pura! Compre o jornal nas bancas, se encontrar, ou leia algumas páginas no blog do Cesar Valente. Beba na fonte.
Mãe é mãe
30 Setembro 2008
Chame o ladrão!
Discriminação
Sindicatos de Lages fazem campanha anti - Coruja
TV discrimina Joaninha
Joaninha me respondeu, indignada com razão, que não foi convidada para o último debate e nem para o de quinta-feira na RBS. Segundo ela, a legislação eleitoral assegura aos canais de TV o direito de não convidar candidatos cujo partido não tenha representação na Câmara de Vereadores.
Abaixo assinado Uma carta, assinada por todos os candidatos, pedindo a inclusão da Joaninha nos debates foi entregue às duas emissoras de TV (RIC e RBS). Porém nada aconteceu, preferiram deixar a candidata de fora dos debates. Acho isso uma grande sacanagem. Ela é candidata homologada pela justiça eleitoral, tem pensamento próprio, representa um partido ideológico e se coloca de forma diferente dos outros candidatos. Razões, mais do que suficiente, para ser ouvida pela população e pelos eleitores que vão votar neste domingo. Ainda mais que é a única candidata a ficar de fora. Se fossem uns cinco ou seis candidatos até se justificaria usar o critério da representação parlamentar. Muita gente demanda mais tempo de TV e o debate corre o risco de ficar chato. Mas nesse caso a Joaninha foi a única a ficar de fora. Ela vem participando de todos os debates convocados por instituições e pela comunidade. 14 ao todo. Não faltou a nenhum. Já o prefeito Dário não foi a nenhum. Mas estará na TV mostrando as suas idéias e pedindo o voto do eleitor. Acho que devemos nos mobilizar para que a Joaninha tenha o direito democrático de participar dos próximo debate na RBS.
29 Setembro 2008
O falso colorado
O ficha suja e a Casa Feliz
Tijoladas do Mosquito
O Mosquito, Hamilton Alexandre, cansado de mandar comentário e tijoladas para os blogs dos amigos e ser censurado - às vezes mandava coisas impublicáveis - resolveu criar o seu próprio blog: Tijoladas do Mosquito. Já saiu queimando meio mundo. É isso aí Mosquito, manda ver!
28 Setembro 2008
A nova cara do Cesar
Taí, o César Valente resolveu dar uma repaginada no cabeçalho do blog. Ficou bem legal. Mudar sempre é bom. No caso do De Olho na Capital ficou bem bom. Usou um azul bonito, fontes novas e interessantes, fáceis de ler sem ser pesadas e uma foto sua. A foto mostra um Cesar mais jovem, entre o pensativo e o ...informado. Mas no fundo mesmo mostra um Cesar com cara de bonachão. Como ele gosta de se chamar: Tio cesar.
Gilmar e Daniel: a relação
"Na tarde da terça-feira 23, durante aproximadamente uma hora, a procuradora Lívia Nascimento Tinôco conversou com repórteres de ISTOÉ na sala da assessoria de imprensa da Procuradoria da República no Distrito Federal. Ela faz parte de um grupo de três procuradores que atua no Controle Externo da Atividade Policial no DF e investiga o caso da interceptação telefônica ilegal que gravou uma conversa do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, com o senador Demóstenes Torres (DEM-GO). Durante a conversa, a procuradora relatou que o delegado Protógenes Queiroz, responsável pela Operação Satiagraha, após um depoimento formal, lhe mostrou uma série de fotos que seriam de um jantar reunindo assessores do ministro Gilmar Mendes e um dos advogados do banqueiro Daniel Dantas, o principal investigado pela Satiagraha. Segundo a procuradora, Protógenes disse que as fotos foram feitas com a câmara de um telefone celular. O delegado teria afirmado ainda que aquelas fotografias não foram incluídas no inquérito porque não identificara todos os presentes ao jantar, entre eles uma mulher loira aparentando ter cerca de 25 anos. Quando perguntada sobre o paradeiro das fotos, a procuradora Lívia foi enfática: "Não fiquei com as fotos porque não é de minha competência investigar esta reunião", afirmou. "Gilmar Mendes é competência do procurador-geral." Na verdade, porém, a procuradora Lívia está sim empenhada em descobrir quem participou do encontro e o que foi tratado durante o jantar com ovas de peixe voador e filhotes de enguias". Matéria completa na Isto É. Beba na fonte.
Help!
Moda jovem
Rolando na globosfera o comercial comemorativo de 30 anos da famosa grife Diesel. Moda jovem e nada convecional a Diesel surpreende com vídeo de 120 segundo com cenas de filmes porno dos anos 80. Em uma montagem muito bem feita a Viral Factory sobrepõe desenhos animados e sons e transforma tudo em cenas picantes e divertidas. De uma sacada.
Má conduta de homem público
"O que deve ser discutido neste caso, é que não se trata de caso de corrupção, e, sim, de um caso de má conduta de um homem público. Pouco importa o fato de ter sido uma "brincadeira" ou não. O fato é que a conversa foi real, não existe montagem, trucagem ou farsa. A forma como foi adquirida é outra história, porém existem inclusive, comentários de que possa ter sido fogo amigo mesmo de dentro de alas do DEM. Ademais, o que pretende-se com as imagens, e o que eu concluí ao assisti-las inúmeras vezes, é que são posturas indefensáveis para homens públicos. E homens públicos como são, devem estar preparados para todo o tipo de ataques, e ainda mais, devem postar-se por uma postura transparente e correta. Podemos nos lembrar do caso do presidente Bill Clinton nos EUA, que quase sofreu processo de impeachment por ter tido uma má postura com uma de suas estagiárias. Lá também, mesmo sendo parte da vida privada do cidadão, pouco importava, pois ele era o Presidente da República e agiu de forma absolutamente reprovável. Não ficarei eu, além de toda a imprensa chapecoense, "tapando meus olhos" e afirmando que "trata-se de brincadeira" (sim, porque essa é a única saída juridicamente possível, visto que sabendo que o vídeo é verdadeiro, não pode-se atacar a veracidade das imagens, reatando desta forma, a brincadeira como única saída possível). Também, cair no argumento da falta de provas é ridículo, pois a denúncia tem relação à postura, caráter, conduta e não tem em hipótese alguma o condão de levar a crer que foi um ato de corrupção consumado. Entretanto, a idéia está ali. E com o perdão da palavra, tem que ser muito taipa pra enfiar uma venda na frente dos olhos e procurar não enxergar o óbvio. Em tom de brincadeira ou não, a idéia foi lançada. Certamente, não foi lançada como piada, somente por saber que estariam sendo filmados. Caso fosse, estaríamos vendo nessas imagens, os dois maiores palhaços políticos da história desse país. Por final, como uma democracia brasileira que vem evoluindo, e ao menos penso eu, procura denunciar todo o tipo de abusos (mesmo sendo brincadeiras..), é imperioso que não caiamos no argumento muito difundido aqui em Chapecó após os últimos acontecimentos como o "rouba mas faz" ou o "todo mundo é igual, todo mundo faz". Mesmo que existam esses argumentos, isso deve-se ao fato da argumentação não poder avançar nem ser mais combativa. Deve-se ao fato, que diante das imagens, pouca coisa pode-se falar, a não ser velhos clichês como esses. Velhos e horrorosos. Porque já está mais do que na hora de evoluirmos, de tentarmos o novo, se não der certo, tentamos o novo novamente. Pois ora, se cairmos na vala comum, de pessoas que tem medo de opinar, que preferem o "rouba mas faz", que usam o "todo mundo faz a mesma coisa", então não podemos mais reclamar de mensalão, de dólar na cueca, de anões do orçamento ou de qualquer outro esquema. Estaremos sendo coniventes. Esse é o grande problema. Fora esses argumentos de conivência, qual seria um bom argumento para combater essas imagens? E por fim, se acham que divulgar tais imagens, foi baixar o nível da campanha, não seria o oposto? Usar tais palavras e gestos (como no outro vídeo) já não é baixo nível?? Para mim, o baixo nível ficou claro como sendo o do prefeito municipal licenciado, que tratou com desprezo as pessoas de sua cidade, neste caso, pouco importa a sua privacidade ou o seu "gosto por brincadeira".. Ao contrário do que alguns dizem, para mim os vídeos foram um serviço prestado à população chapecoense, que, nas palavras da decisão judicial que permitiu o uso das imagens: "como está provado a veracidade dos fatos, não há o que se atacar, até porque existe uma verdadeira campanha no sentido de que os eleitores conheçam realmente seus candidatos, incluso aí o gosto por brincadeiras." O que é condenável neste caso, novamente, é a péssima postura do administrador público. Postura essa que deve ser banida de nossos quadros políticos. E como último comentário, as nossas mentes devem estar sempre abertas, mentes e olhos. Nos cegar para fatos claros é assumir a pr" ópria igonorância. Aqui em Chapecó, com uma imprensa "duvidosa", tudo isso é tiro no pé, não vai render votos ou é baixaria. Entretanto, nos conceituados jornais O Globo e Valor Econômico, trata-se de grave descaso com a população municipal. E aí, em quem acreditar? É complicado.. Agora, o bom mesmo é poder falar, aproveitar o momento e a democracia para expôr as críticas, lembrando que o fanatismo não leva a nada. E o melhor, quem fala e nada deve, pode falar de tudo e de todos, desde João Rodrigues, mensalão, esquema verde lá de Florianópolis ou qualquer coisa mais. Não dói e nem envergonha ninguém. E ainda é bom, tira a raiva e expõe o asco a que chegamos a ter de alguns políticos de nosso país. Agora, ficar quieto e fingir-se de cego, Jamais.
Obrigado".
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