06 Setembro 2008
Começa a dança das pesquisas
Está no DC deste domingo a nova pesquisa RBS/IBOPE para prefeito da Capital realizada entre os dias 4 e 5 deste mês.
Dário Berger (PMDB) – 27%
Esperidião Amin (PP-PTB) – 22%
Cesar Júnior (DEM-PSDB) – 16%
Angela Albino (PCdoB) – 7%
Nildomar Freire (PT) – 3%
Afrânio Boppré (PSol) – 2%
Joaninha de Oliveira – 1%
Margem de erro – 3%
Segundo o IBOPE foram ouvidas 805 eleitores. Mas 805 de mais de 300 mil eleitores? Isso não representa nem 0,3% dos eleitores. Acharam um jeito de colocar o Dário pra cima. Tem pesquisa interna que continua dando Esperidião Amin na frente. É a grande jogadas da eleições. A dança das pesquisas.
PMDB apanhando no sul
Kleinubing vira o jogo em Blumenau
Vereador do PT pede censura de jornal
(...) A charge (com caricatura do Representante) e os quadrinhos (onde seu nome está escrito) não indicam existência de elementos injurioso ou difamatório. O uso das charges, principalmente, e quadrinhos é um meio muito empregado na imprensa para ilustrar matérias jornalísticas. No caso em apreço não vislumbro tivesse o intuito de difamar ou ou injuriar, mas apenas de ilustrar a matéria jornalística levada a efeito.
Bem, muita gente ficou surpresa com a atitute do vereador tido como progressista, democrata que faz o estilo do líder negro norteamericano Malcon X. Censura vereador? mas o que é isso companheiro? Surpreso fiquei, eu, com a decisão do juiz Portelinha. Já tinha censurado antes o jornal Impacto a pedido do prefeito Dário.
Morre Fausto Wolff
Morreu às 20h05 desta sexta-feira (5) o jornalista e escritor Fausto Wolff, de 68 anos. De acordo a assessoria do Hospital São Lucas, em Copacabana, onde Wolff estava internado desde o último domingo com um quadro de hemorragia digestiva, a causa da morte foi disfunção de múltiplos órgãos. Integrante da primeira equipe de editores do jornal "O Pasquim", em 1969, Fausto Wolff era atualmente colunista diário no "Caderno B" do carioca "Jornal do Brasil". Fausto Wolff foi "nosso"(do pessoal do jornal Afinal) contato no Pasquim e colaborador do Afinal. Matéria completa no site UOL. Beba na fonte.
05 Setembro 2008
Capacidade de síntese
De Frankfurt, José Hernández e Homero
Contrabando de cesta básica
Os tucanos estão de olho vivo. Equipe de gravação do candidato Cesar Souza Junior teria gravado, nesta manhã, um "contrabando" de cestas básicas de uma carreta para um caminhão da Comcap, na rua Ferreira Lima. Segundo o comitê tucano, uma parte teria ido para a Cidade da Criança na Agronômica, e outra para a Secretaria de Assistência Social da prefeitura. Estranho quie há mais de três meses as famílias carentes que tem direito ao benefício não viam nem a cor das tais cestas básicas. Agora, na boca da eleição, elas aparecem. Alguém tem alguma dúvida do que está acontecendo? Essa gente não tem jeito mesmo!
Perna curta
O home deu pra mentir agora? É o que diz a deputada Ângela Amin. Segundo Ânegela o governador Luiz Henrique mentiu, para a coluna Canal Aberto,q uando lhe atribuiu, nem uma visita como prefeita em 2003, a seguinte frase: "o senhor cuida do que é seu, e eu cuido do que é meu". "A frase é mentirosa", afirma a parlamentar. Segundo Ângela, foi educada por mãe professora para respeitar a todos inclusive autoridade constituída. Citou como testemunhas da conversa o ex-vereador Içuriti Pereira da Silva e os jornalistas Bonifácio Thiensen e José Augusto Gayoso.
STF matém suspensão da Lei de Imprensa
O que eles ouvem
A pedido da revista Blender os candidatos à presidência dos Estados Unidos Barack Obama e John McCain selecionaram as dez músicas de que mais gostam. O resultado está aí. enquanto Obama mostra preferência, na maioria, por artistas do por-rock, o republicano McCain vai de ABBA. Confira:
Barack Obama:
Fugees - 'Ready or Not'
Marvin Gaye - 'What's Going On'
Bruce Springsteen - 'I'm on Fire'
The Rolling Stones - 'Gimme Shelter'
Nina Simone - 'Sinnerman'
Kanye West - 'Touch the Sky'
Frank Sinatra - 'You'd Be So Easy to Love'
Aretha Franklin - 'Think'
U2 - 'City of Blinding Lights'
Will.I.Am - 'Yes We Can'
John McCain:
ABBA - 'Dancing Queen'
Roy Orbison - 'Blue Bayou'
ABBA - 'Take a Chance on Me'
Merle Haggard - 'If We Make It Through December'
Dooley Wilson - 'As Time Goes By'
The Beach Boys - 'Good Vibrations'
Louis Armstrong - 'What a Wonderful World'
Frank Sinatra - 'I've Got You Under My Skin'
Neil Diamond - 'Sweet Caroline'
The Platters - 'Smoke Gets in Your Eyes'
04 Setembro 2008
O pênis de Cristo, São Bernardo e a Virgem
Proibição do livro-bomba
Os cidadãos, titulares do poder, são livre para criticar e acusar seus governos. Livros assim não admitem ordens de banimento, mesmo provisórias, sob pena de comprometimento da democracia
Por João dos Passos Martins Neto*
Uma liminar proibiu a publicação do livro A descentralização no banco dos réus. Segundo consta, a obra denuncia desvios de conduta de agentes públicos estaduais. O fundamento da decisão é a necessidade de prevenir a violação à reputação de um personagem secundário que, dizendo-se ofendido, propôs a ação. A Constituição repudia o sistema de licenciamento prévio (art. 5º, inc. IX). Não se discute que juízes possam responsabilizar a posteriori mensagens lesivas de direitos. Já não é tão certo que possam interferir antecipadamente, proibindo publicações. Mas mesmo admitindo que a vedação da censura prévia somente se dirija ao Poder Executivo e busque impedir o controle ideológico do discurso, a intervenção judicial requer sempre mais do que razões precárias.
A violação da honra raramente é aferível sem um processo judicial completo. Há questões complexas a enfrentar. Juízos liminares não permitem valoração e apuração concludentes, nem são abertos ao contraditório pleno. A interdição de publicações ameaça tão intensamente o valor da expressão que só é plausível perante agravos extraordinariamente nítidos. Em regra, quando a alegação é de violação à honra, a controvérsia deve seguir a via ordinária da verificação posterior da responsabilidade, civil ou criminal. Um livro cujo sentido objetivo é delatar atos de corrupção atende à razão principal da proteção da palavra. Realiza o valor supremo em função do qual a expressão é estimada, a soberania popular. Os cidadãos, titulares do poder, são livres para criticar e acusar seus governos. Livros assim não admitem ordens de banimento, mesmo provisórias, sob pena de comprometimento da democracia. É desproporcional impedir que eles circulem em função de meia dúzia de referências laterais ainda dependentes de análises e provas. O interesse prejudicado não é só o do autor, mas da imensa legião de leitores aos quais é sonegada a possibilidade de conhecer e julgar o teor da história silenciada.
Advogado agride fotógrafa
Veja a agressão no vídeo da RBS
Leio no DC que advogado do médico Fernando Slovinski - aquele que achacava pacientes em hospital público - Iran Wosgraus agrediu fisicamente a fotógrafa Susi Padilha, do DC, e tentou tomar sua máquina fotográfica. A baixaria aconteceu na tarde de ontem quando Slovisnki foi se explicar na Procuradoria Geral do Estado. Gente valente esta. Um achaca pobre e o outro bate em mulher. Eu hein?
Papo rápido com Serys Slhessarenko
Do blog do Noblat:
"Fiquei apavorada. Pensei que o pior fosse acontecer"
- Já está tudo bem, senadora? A senhora já saiu de Comodoro (município de Mato Grosso a 670km de Cuiabá)?
- Agora sim, graças a Deus. Mas ainda não saí, não. Ainda estou aqui, num lugar seguro. Mas não posso identificar o lugar exato porque a Polícia Federal acha muito arriscado dizer onde estou porque os bandidos ainda não foram capturados.
- O que de fato aconteceu?
- Estava no centro da cidade, próxima a uma agência do Banco do Brasil quando chegaram oito bandidos – quatro com capuz e quatro sem. Então, quatro deles foram vistos. Todos com metralhadoras. Chegaram rendendo os policiais e dando tiro. Nunca pensei que veria tanto tiro. Nem em filme você vê o que eu vi hoje.
- Então a senhora viu a cara dos bandidos?
- Não consegui identificá-los. Fiquei muito apavorada. Todo mundo começou a correr, se jogar no chão. Pensei no pior. Pensei que tinha muita gente morta. Era tiro para todo lado. Um som ensurdecedor.
- Como a senhora fugiu do local?
- Quando os tiros começaram, um assessor me jogou no chão, depois me levou para trás de um carro. Até que conseguiram me colocar dentro de um banheiro muito pequeno, de um ponto de táxi próximo. Tentaram me tirar de lá quatro vezes, mas cada vez que eu tentava sair era uma saraivada de tiros. Fiquei vinte minutos lá dentro apertada com algumas pessoas ouvindo os tiros. Até que conseguimos sair e fugir na minha caminhonete.
- Na hora a senhora pensou que a confusão estivesse relacionada com a campanha [Serys estava em Comodoro fazendo campanha para o candidato à prefeito do PT, Marcelo Beduschi]?
- Não. Não foi crime político, não. Era um grupo de bandidos bem organizados. Queriam roubar o banco. Acho que não conseguiram. Tentaram ir atrás do gerente e metralharam a agência toda. Fiquei sabendo há pouco que eles fugiram em duas carros. Um da polícia. E depois deixaram um dos carros queimado no meio da estrada e fugiram no da polícia.
- A senhora continuará percorrendo o interior do Estado depois desse susto?
- Vou, sim. Foi um fato pontual. Mas vou conversar com o ministro Tarso Genro (Justiça). Esses municípios perto de fronteira (Comodoro fica a 100km da Bolívia) precisam de mais segurança. Suspeito que os bandidos possam ter vindo de outros estados, ou de outro país.
03 Setembro 2008
Desubicada*
*Sin ubicación (em espanhol) Tradução: não saber colocar-se. Tem cura. Tratamento com Ubicatex, remédio caro mas eficiente.
A nossa justiça...
Leitor em dúvida
PF prende pedófilos em SC
A Operação Carrossel 2 faz parte de uma ação conjunta com a CPI da Pedofilia e foi desencadeada nesta manhã em 18 estados brasileiros. São, ao todo, 113 madados de busca e apreensão em residências e empresas. A operação também mobiliza policiais de cinco países: Israel, Rpública Tcheca, Japão, Senegal e Portugal. Os resposáveis responderão criminalmente pela exploração infantil de crianças e adolescentes.
Novo diretor da Abin trabalhou com Dantas
Do blog do Noblat:"Não me relacionava com ele", diz Wilson Trezza, ex-diretor da Fundação Brtprev
Oficial foi secretário de Previdência Complementar e diretor administrativo do Ministério da Educação durante o governo FHC
De Fernanda Odilla:
Escalado para assumir interinamente o comando da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Wilson Trezza já trabalhou com o banqueiro Daniel Dantas, preso na Operação Satiagraha -a ação da Polícia Federal que contou com a ajuda de agentes da própria Abin.
Durante pouco mais de um ano, entre fevereiro de 2002 e março de 2003, Trezza foi diretor de Seguridade da Fundação Brtprev, criada para cuidar dos planos de benefícios dos colaboradores da Brasil Telecom. Nesse período, era Dantas quem detinha o controle majoritário da telefônica. "Não me relacionava com ele", disse Trezza à Folha.
O oficial de inteligência, que começou a trabalhar em 1981 no SNI (Serviço Nacional de Informações), afirmou que foi selecionado no mercado para assumir o segundo maior posto da Fundação Brtprev. Pesaram, segundo disse, os dez anos que ficou fora da Abin, trabalhando para os governos de Fernando Henrique Cardoso.
No primeiro mandato de FHC, Trezza foi secretário de Previdência Complementar do Ministério da Previdência. Em 1999, tornou-se diretor administrativo do Ministério da Educação na gestão do então ministro e hoje deputado Paulo Renato (PSDB-SP): "Ele foi muito correto no tempo em que trabalhou como diretor do FNDE [Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação]"02 Setembro 2008
César Cielo detona cartolas
Jornalista não é deus
De Ricardo Noblat em seu blog hoje: "Escrevi, hoje, no post "Lula foi rápido no gatilho" que a mídia deveria refletir sobre a conveniência de publicar conteúdo obtido por meios ilegais. Grampo feito sem autorização da Justiça é crime. Deve ser denunciado. Mas está certo transcrever uma conversa criminosamente grampeada?
Alguns leitores me cobraram mais explicações a respeito.
Segue um dos capítulos do meu livro "A arte de fazer um jornal diário" publicado pela Editora Contexto. Acho que ele resume melhor o que penso sobre o assunto.
"O Correio Braziliense deixou de publicar algumas reportagens que produziriam grande impacto entre os leitores desde que adotou seu Código de Ética.
Quer dizer que o código impede em determinadas circunstâncias que se publique reportagens capazes de repercutir intensamente? E de vender jornal?
A resposta é sim. E a razão muito simples: em alguns casos, o repórter só obtém informações se deixar de lado o comportamento ético ditado por códigos profissionais ou por sua própria consciência. A ética deve prevalecer até mesmo sobre a obrigação que tem o jornal de revelar o que possa interessar ao leitor.
Um dos artigos do código do Correio, por exemplo, proíbe que o jornalista publique informações obtidas por meios considerados fraudulentos. Um desses meios é ter acesso a informações fazendo-se passar por outra pessoa. Ou negando que seja jornalista. É uma prática corriqueira na imprensa brasileira. E em grande parte da imprensa mundial.
A pretexto de que o interesse do público está acima de tudo e de que a imprensa existe para informá-lo, jornalistas roubam documentos, se apresentam sob falsa identidade e gravam conversas às escondidas. Jornalistas que agem assim se consideram acima das leis.
Em agosto de 1998, a repórter de uma revista de circulação nacional testemunhou a confissão de vários crimes feita por um suspeito diante dos advogados dele. Confissão protegida, pois, pelo sigilo que resguarda as informações dadas por uma pessoa a seus advogados.
O suspeito não sabia que entre os advogados havia uma jornalista. Até aquele momento ele negara à polícia a autoria dos crimes.
Pressionado depois pelos policiais e informado de que a confissão ouvida pelos advogados se tornaria pública dentro de algumas horas, o suspeito finalmente confirmou tudo.
Num caso como esse, justifica-se o procedimento usado pela jornalista? Foi legítimo? Foi ético? Valeu a pena o ardil? Qualquer ardil vale a pena?
A televisão costuma apelar para o uso de gravadores e câmeras escondidos que registram diálogos entre bandidos e jornalistas, esses quase sempre fingindo interesse em comprar alguma coisa dos primeiros. Se o telespectador não reconhecer o jornalista e sair da sala antes que fique claro quem é quem, poderá imaginar que assistiu a um diálogo entre dois bandidos.
Costumamos dizer que enquanto médico pensa que é Deus, jornalista tem certeza.
Jornalista não é Deus. Não está dispensado de respeitar a Constituição e as demais leis do país. Não tem mandato conferido por ninguém para atuar ao arrepio de códigos e normas socialmente aceitas.
A denuncia de um ato criminoso não justifica uma prática criminosa."
Gley contesta Pavan
Para Sagaz, os magistrados estão julgando se a publicidade empregada nas eleições de 2006 influenciou ou não na vitória de Luiz Henrique. A regularidade nas contas do governo pouco importa.
— Ninguém está discutindo o valor da propaganda, quem pagou ou não pagou. É a capacidade dessa publicidade em desequilibrar o pleito que está em jogo — explica Sagaz, ironizando a intenção do governo em pedir auditoria nas contas do Estado entre 2002 e 2006.
Outro ponto criticado pelo advogado é a insistência com que Pavan bate na tecla da sua condição de senador à época das denúncias.
— Ninguém duvida que ele era senador. O problema é que ele vai ser afetado pela decisão, já que a chapa de campanha é uma só — argumenta Sagaz.
Para rebater os argumentos de que Luiz Henrique se licenciou para ficar em igualdade com os demais candidatos, o defensor da coligação sustenta que as irregularidades apontadas no processo datam de dezembro de 2004 a abril de 2005, muito antes, portanto, do licenciamento do governador, que ocorreu em 2006.
Argumentos de ambos os lados à mesa, o que importa mesmo é que o caso não adormeceu nas prateleiras da justiça eleitoral. Resta conferir o julgamento do TSE para ver quem fica de pé nesse tabuleiro".
Dário usa imagem de Felipe Massa indevidamente
Foto usada no blog do candidato
A matéria é do repórter Fabrício Escandiuzzi para o site Terra: "O piloto brasileiro Felipe Massa, da Ferrari, aparece como um dos apoiadores da campanha do candidato à reeleição à prefeitura de Florianópolis, Dário Berger (PMDB). O material divulgado pelo site oficial do candidato traz uma foto do piloto de Fórmula 1 durante uma visita ao comitê de campanha do peemedebista, ocorrida no mês de agosto passado. A notícia diz que "piloto brasileiro traz seu apoio ao candidato". A assessoria de imprensa do piloto Felipe Massa informou que desconhecia a publicação da matéria no site do candidato e que uma visita pessoal teria sido realizada ao prefeito licenciado Dário Berger, mas sem "conotações políticas". "Massa não se envolve com campanhas políticas, visto que sequer é eleitor em Santa Catarina. O material foi usado indevidamente", informou o assessor Márcio Fonseca. "Estamos solicitando que o texto e a foto sejam retirado imediatamente do site de campanha". O material oficial do candidato não traz depoimento de Massa e a fotografia não mostra faixas ou cartazes alusivos à campanha. No texto, entretanto, o site oficial destaca que, acompanhado do governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB), o piloto ferrarista, "seu pai e amigos, fizeram questão de trazer apoio a Dário Berger". O ex-secretário de Turismo Mário Cavallazzi, que atualmente é coordenador de campanha de Dário Berger, garantiu que possui um depoimento em vídeo do piloto da Ferrari apoiando a reeleição do peemedebista. "Nem vamos usar isso no programa eleitoral, depois dessa confusão", afirmou. "Mas eu tenho um material gravado do Massa declarando que Berger é um grande administrador e que votaria nele se morasse em Florianópolis".
Luiz Henrique perde mais uma no TSE
"O ministro Eros Grau (foto), do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negou recurso em que Alessandro José Maia pedia a reversão de multa por propaganda eleitoral antecipada favorável ao candidato ao governo de Santa Catarina Luiz Henrique nas eleições de 2006. A multa a Alessandro Maia foi mantida pelo Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC).
O Ministério Público acusou Alessandro Maia, o PMDB e o pré-candidato Luiz Henrique de realizarem propaganda eleitoral fora de época da candidatura à reeleição para governador, por meio de dez outdoors, expostos em Joinville (SC). As peças veicularam a seguinte mensagem: “290 mil km sem sair do nosso coração. Mesmo com tanta distância percorrida para governar Santa Catarina, você sempre está aqui. Obrigado Luiz Henrique. Feliz aniversário”. Alessandro Maia responde ao processo por ser considerado responsável pela divulgação da propaganda, uma vez que as notas fiscais dos outdoors foram emitidas em seu nome". Beba na fonte.
A dinheirama do Pinho Radial Moreira
“Não somos nós, os linguarudos da oposição, quem está fazendo essa grave denúncia, é o vice-governador do Estado”, disse Ponticelli, para em seguida perguntar: “Onde Eduardo Moreira foi buscar essa dinheirama toda? Será que é da aposentadoria que conseguiu como governador, em apenas oito meses no cargo, ou conseguiu na Celesc, onde é presidente. Mas ele está licenciado da Celesc! Só pode ser de outras fontes. Ou será que a Celesc tem alguma maquininha de fazer dinheiro?”
MPF pede demolição de casa na praia da Solidão
"O Ministério Público Federal em Santa Catarina propôs Ação Civil Pública contra uma particular e o Município de Florianópolis para que ambos sejam condenados a demolir, de forma solidária, uma residência de alvenaria construída em APP e sobre promontório rochoso entre as praia dos Açores e da Solidão, no sul da Ilha de Santa Catarina. Na ação, o MPF requer que os os réus sejam obrigados, ainda, a recuperar a área degradada, considerada de preservação permanente, por meio de apresentação de Projeto de Recuperação de Área Degradada (PRAD)". Leia a matéria completa no site da Procuradoria da República em SC. Beba na fonte. |
Candidato ficha suja
A grossa maioria dos entrevistados (88%) declarou que mudaria o voto se constatar que seu candidato foi guindado ao cadastro dos “sujos”.
Mais: para 86% dos entrevistados, um candidato que responda a processos judiciais por improbidade administrativa nem mesmo deveria disputar cargos eletivos.
Nova derrota de Luiz Henrique no TSE
O tal processo de cassação do governador Luiz Henrique da Silveira está andando mais rápido do que ele pensava. O "moribundo" que se arrastaria indefinidamente, como disse o governador, virou assombração. Nem os "rábulas" mais sábios do reino estão conseguindo frear o andamento do processo. Hoje o ministro Félix Fischer do Superior Tribunal Eleitoral rejeitou o pedido de perícia contábil nas despesas com propaganda feita pela defesa do vice Leonel Pavan. Quanto ao pedido convocação de várias testemunhas, numa manobra clara de procrastinação, pedido pelos advogados, o ministro foi claro: tem três dias para justificar o pedido sob pena de rejeição. Esta é a terceira derrota da "turma" em menos de uma semana. Parece que o julgamento do mérito do pedido de cassação por crimes eleitorais e abuso de poder econômico cometidos por Luiz Henrique está perto de acontecer. O governador e seus acólitos jamais discutiram ou rebateram as acusações. Ficam o tempo todo tentando parar o processo com firulas jurídicas. Certo da impunidade e da "mãozinha" do ex-presidente do TSE, Marco Aurélio, LHS estava tranquilo e até debochava dizendo que o processo tinha virado um moribundo que se arrastaria indefinidamente. Pois é, parece que o moribundo despertou e está com uma vontade louca de viver. Leia a decisão do ministro do TSE:
"O ministro Felix Fisher, relator no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do recurso contra expedição de diploma do governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira (PMDB), rejeitou o pedido formulado pelo vice-governador Leonel Pavan para que fosse feita uma perícia contábil comparativa nas contas relativas à publicidade institucional dos diversos órgãos que integram o governo do Estado, nos exercícios de
O pedido de cassação do governador e do vice, feito pela coligação "Salve Santa Catarina", que representa o candidato Esperidião Amin (PP), derrotado nas eleições de 2006, acusa o governo de uso indevido de meios de comunicação social, propaganda ilegal do governo em jornais e emissoras de rádio e televisão do Estado, com despesas pagas pelos cofres públicos, com objetivo de promoção pessoal.
Segundo o ministro Felix Fisher, o objeto da perícia contábil, nos termos em que foi requerida, não tem relação com o que é cabível apurar em recurso contra expedição de diploma, uma vez que devem ser examinados neste tipo de recurso a potencialidade da conduta e o conseqüente comprometimento do processo eleitoral. “Quanto ao ponto, deve ser apurada, essencialmente, a potencialidade de suposto desvirtuamento de propaganda institucional e, não, propriamente, a regularidade dos procedimentos contábeis de contratação pelo poder público”, afirmou Fisher, ao indeferir o pedido.
Testemunhas
Pavan, notificado para se defender no recurso contra expedição de diploma do contra do governador , pediu ainda que sejam ouvidas seis testemunhas. O ministro Felix Fisher afirmou que o pedido de oitiva das testemunhas deve ser motivado. O ministro deu prazo de três dias para que Leonel Pavan justifique o pedido, sob pena de indeferimento."
Quem pode mais chora menos...
O agora escurraçado Paulo Fernando da Costa Lacerda, diretor afastado da Agência Brasileira de Inteligência, não é profissional de se jogar fora. Embora indicado de Romeu Tuma (PTB-SP) e de ter sido acusado de "fiel guardião" da Lenda do Boi, pelo delirante deputado Jair Bolsonaro, quando chefiou por 4 anos a Polícia Federal transformou a instituição. A PF, na sua gestão, partiu para um modelo de inteligência onde o grampo telefônico era a peça principal. O seu modus operandi sempre foi avalizado pela Justiça. Para Lacerda onde tem crime organizado "tem agente público no meio. De policial a magistrado". Nunca a PF foi tão eficiente para prender criminosos de colarinho branco como em sua gestão. Prendeu mais de 7 mil empresários, políticos, lobistas, advogados e funcionários públicos envolvidos com todo o tipo de robalheira de dinheiro público. Agora está afastado da Abin. Mexeu com gente grossa. Após a prisão do poderoso Daniel Dantas, que dizem ter todo o mundo na folha de pagamento, a histeria das elites foi geral. Acabaram as prisões com algemas, para bacana é claro, e por tabela as prisões de gente fina vão diminuir bastante. O delegado Lacerda foi longe demais. Mexeu com gente poderosa. E aí, quem está a soldo deste pessoal não tem o mínimo escrúpulo de sair em defesa deles. Deu no que deu. O Lacerda está fora. Quem indicará o próximo diretor da Abin?
Histeria fundamentalista
01 Setembro 2008
Coisa de canalhas
Li no blog do Damião, sob o título Começou a baixaria, que está circulando na internet um arquivo fotográfico "bem apelativo" que mostra pessoa envolvida na campanha eleitoral para prefeito da capital. Bem, o Damião não deu nenhuma outra dica e só fez crescer a curiosidade dos leitores e dos blogueiros. Fui atras do tal arquivo fotográfico. Pela nota do Damião era impossível localizar. Ele não disse nada, não deu um link, não deu pistas, só criou espectativa. Acabei achando o lance que, é claro, quem mandou para o Damião, está mandando para um monte de gente. Me desculpa Damião, mas o tal arquivo fotográfico - que já está fora da internet - é de uma baixaria atroz. Pior, de um moralismo fundamentalista. Alô leitores curiosos! Não tem nada de errado nas fotos (que não estão mais na web). Apenas um texto moralista de muito baixo nível que insinua uma coisa que não diz. É degradante. Porém, pelo que não diz, ataca pessoas de uma forma tão violenta, tão profunda, com o objetivo de causar mal ao ponto de desequilibrar emocionalmente os "envolvidos". É muito baixo. Imagino de onde partiu a canalhice. Não tenho como provar. Mas só pode ter vindo de quem está se sentindo ameçado para disputar o segundo turno. À vítima minha soliedariedade. Se passar por esse teste será um político vitorioso. A política, infelizmente, hoje está assim.
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