"Ele foi contratado meses antes da eleição de 2006 para mostrar as maravilhas da descentralização, de como o projeto de Luiz Henrique era inovador e que finalmente a administração do estado se fazia presente “por toda Santa Catarina”. Em menos de dois anos sua presença se tornou um fardo, perigoso e inconveniente". Beba na fonte Deu na coluna do jornalista Adelor Lessa no jornal A Tribuna do Dia de Criciúma:
"Teve intensa repercussão em Içara o livro "A descentralização no banco dos réus", escrito pelo empresário Nei Silva, de Blumenau. O livro traz farto material do chamado submundo do processo político e tem como um dos principais citados o ex-secretário regional de Criciúma, Gentil da Luz, candidato a prefeito de Içara. O livro registra em detalhes as visitas que Gentil da Luz fez a políticos e empresários da região, a fim de conseguir patrocínios para o empresário. Descreve vários diálogos. Alguns até cômicos, pelo nível. Gentil é colocado em situação delicada pelo que consta no livro. O empresário foi preso nesta semana, acusado pelo governo do estado de extorsão. Ele diz que tem a receber do governo e que foi vítima de uma armação, por causa do livro que está pronto, e em vias de ser lançado. Depois da prisão, o livro passou a ser o principal assunto na política de todo o Estado, e ganhou "circulação" especular. É hoje leitura dos principais líderes políticos, empresariais e formadores de opinião do Estado. Os deputados que fazem oposição ao governo do estado na Assembléia tentam assinaturas para formar uma CPI sobre o assunto. PP e PT estão trabalhando juntos em busca de assinaturas. Ontem faltavam apenas duas. Dos deputados da região, só Décio Góes não deve assinar. Os demais, sim. Clésio Salvaro disse ontem à noite que ainda não tem opinião formada a respeito. Vai tratar do assunto com a sua bancada, do PSDB, na segunda-feira. Mas não deve assinar".
Sobre o escândalo do livro
A Descentralização no Banco dos Réus o que mais chama a atenção é o pessoal do governo repetindo o tempo todo na imprensa que não existem provas sobre a relação incestuosa do governo Luiz Henrique com a revista Metrópole. Se eles não sabem eu explico: as provas estão nos autos do processo de cassação de LHS no Tribunal Superior Eleitoral. Só um bruto não vê. O TSE tem mais de 100 notas fiscais de empresas estatais (Casan, Codesc, Celesc), prefeituras e empresas ligadas ao governo que comprovam pagamentos e relações comerciais com a revista. Visto isso é só ligar "
lé com lé e qué com qué" para saber como se comportaram os arautos da honradez. Outro fato interessante é o coro que a grande imprensa faz do que falam os porta-vozes do governo. Sabe dos fatos e escamoteia, sempre procurando a versão oficial. É infinitamente desproporcional o espaço que a mídia "oficialesca" dá ao governo para se defender. No auge da votação do processo no TSE (3 x 0), o Diário Catarinense chegou a publicar uma página inteira, como foto, sobre o ex-ministro do TSE e novo advogado de LHS, Eduardo Alckmin. Só não disseram quanto Alckmin cobraria do governador. Provavelmente mais uns cinco carros da Dna. Ivete. Fizeram um carnaval incrível em cima do advogado, valorizando um fato secundário em detrimento do principal. Empolgados, advogados governistas comentaram que o novo jurista "faria uma defesa jamais vista no Brasil". Quanta bobagem! O processo continua e cada vez mais quente.
O furo do Moacir PereiraOutro fato interessante aconteceu esta semana. O jornalista da RBS, Moacir Pereira, acabou publicando em seu blog uma informação que teria sido passada em off (segredo não publicável no jargão jornalístico) pelo advogado Gley Sagaz. A informação foi passada na presença de Moacir Pereira e do jornalista Paulo Alceu. Paulo Alceu disse que perguntou duas vezes se poderia publicar a informação e Gley Sagaz teria dito que não, que era em off. Moacir Pereira disse que não entendeu direito e acabou dando a notícia. Nos meios blogueiros o comentário é que Moacir feriu um dos pricípios do jornalismo que é preservar a fonte e respeitar o off. Tudo isso faria parte de uma estratégia da imprensa "oficialesca" para defender o governo e bater na velha tecla de que tudo que está acontecendo é uma "tramóia" da oposição. Para o advogado Gley Sagaz, a publicação de nota no blog de Moacir Pereira teria sido uma tentativa de "incluir Esperidião Amin nesse esgoto". Eu não acredito!
O cônsul honorário da Espanha, Antonio Scorza, já vinha sendo inverstigado ha muito tempo por suas ligações com o submundo do jogo e da ilegalidade. Além de suas ligações políticas e policiais. Agora a "casa caiu".
"O meio empresarial e político de Joinville foi sacudido por uma hecatombe nunca vista na cidade nos últimos anos. Eram por volta das 5 horas da manha de quarta-feira (4) quando a Polícia Federal desencadeou em quatro cidades brasileiras a Operação Cartada Final, que prendeu o cônsul honorário da Espanha, Antonio Escorza Antonanzas, considerado o chefe do esquema." A Gazeta de Joinvillle vem com matéria completa sobre o assunto. Beba na fonte Pois não é que o Cony (jornalista Carlos Heitor) ressucitou a teoria do Tomas Malthus. Há muito tempo não ouvia falar do cara. Nas últimas vezes que ouvi foi no curso de Ciênciais Sociais e sempre de forma pejorativa e de gozação pelos meus colegas, futuros sociólogos. Hoje, no rádio, escuto comentário de Cony sobre a crise de alimentos no mundo e...pimba, lá vem o Malthusianismo. Thomas Robert Malthus, economista britânico, preocupado com o crescimento populacional, publica em 1798 um asérie de reportagens alertando para a importância do controle da natalidade. Para ele o crescimento desordenado da população acarretaria a falta de comida no mundo. A Teoria Populacional Malthusiana afirmava que o crescimento populacional funcionava em Progressão Geométrica e a produção de alimentos, mesmo nas melhores condições de produção agrícola, só alcançariam o crescimento em forma de Progressão Aritimética. E agora?
Uma graça a entrevista, hoje na rádio CBN, da delegada Sandra Andreatta, presa em flagrante com seu namorado furtando duas planta em uma clínica de estética no bairro Trindade. A prisão aconteceu no dia 17 de maio. Segundo a delegada, o policial que abordou ela e o namorado, estava com uma arma na mão, truculento, chamando-os de vagabundo, e usando fitas como algemas. Ela achou a atuação do policia "despreparada" e não sabe onde ele aprendeu a agir daquela forma. "Na Academia de Polícia não foi", diz a delegada. Bem, do furto ela não falou nada. Usou o velho expediente de desqualificar o acusador e esconder o crime. Mas o surpreendente é que a delegada achou que houve truculência da parte do policial. Bem se vê que a delegada passou os seus 15 anos de policial atrás de uma escrivaninha. Parece desconhecer a truculência da polícia nas ruas da Capital. É só dar uma girada pelo estacionamento em frente a Assembléia Legislativa e ver o policial "Rambo" em ação. É todo o mundo com as mãos na parede, revólver apontado para a cabeça de idosos, donos e clientes dos bares que funcionam ali. Mas como ra mesmo o nome do namorado da delegada? Os policiais que atenderam a ocorrência não registraram o nome do acusado de furto. Incompetência ou corporativismo? Não fizeram o flagrante e ainda levaram as folhagens, que custam cerca de R$ 75 reais cada, embora. Bricadeira!
Se você está curioso é só clicar na capa do livro "A Descentralização no Banco dos Réus" ao lado e beber na fonte. O texto do radialista Nei Silva até que é bom mas o conteúdo do livro é estarrecedor. Em Blumenau, cidade da revista Metrópole, o comentário geral é como é que o empresário Armando Hess, de família tradicional da cidade, empresário bem sucedido, se meteu em uma esparrela policial com direito a flagrante, algemas e tudo que tem direito esse tipo de baixaria. Quem lê o livro logo percebe que Armando esteve, desde o começo, como intermediário entre o governo e a revista. Segundo Nei Silva, que transcreve gravações de diálogos com Armando, ele que fazia pagamentos, intermediava pagamentos de outros empresários, enfim, estava na parada desde o início e compareceu no final. A pedido do governo se prestou para fingir um pagamento e levar a polícia junto para dar o flagrante e extorsão.
Segundo se sabe a estratégia de cobrança da dívida que o governo tinha com Nei Silva acabou abortada com a ação da polícia. Nei Silva andava muito nervoso nos últimos dias antes da prisão. Reclamava da falta de dinheiro, do assédio dos credores e da dívida que o governo não queria pagar. Mandou imprimir apenas 12 exemplares do livro (brochura), que provavelmente seria usado para pressionar os seus devedores. Andava nervoso e paranóico. Quando o livro estava sendo finalizado, faltando umas 50 páginas, Nei Silva começou a esconder os originais e não deixava ninguém ver as provas, nem mesmo seu sogro-sócio Danilo Gomes. Mesmo assim, Danilo Gomes telefonava insistentemente para o responsável pela editoração para que lhe desse as "provas" para revisão. Não era intenção de Nei Silva divulgar, ao menos agora, o livro. Era o seu trunfo para tentar conseguir cobrar a dívida de R$ 380 mil do governo. Quem xerocou e divulgou o livro ainda não se sabe mas a polícia já tem um suspeito.
Acabei de falar com um amigo designer gráfico que casualmente, para minha surpresa, havia editado e editorado o livro A Descentralização no Banco dos Réus. Quando perguntei se estava acompanhando o escândalo ele me disse que sim "com muita atenção" pois havia feito o livro e a polícia já tinha estado em sua casa. Segundo o "amigo", na segunda-feira, momentos depois da prisão do radialista Nei Silva, um certo inspetor Bitencourt ligou para ele perguntando se fazia serviços de editoração. Pediu o endereço dizendo que queria fazer um trabalho. Por volta das 11 horas, chegou em frente da sua casa em um pálio prata sem identificação. Chamou o "amigo" na rua e disse ser do Deic e estar sem mandado de busca mas que precisava ver o seu computador. Perguntou se ele havia editorado o livro do Nei Silva e ele respondeu que sim. Então o inspetor disse que ele podia "convidá-lo" para entrar. Neste momento o "amigo" já havia visto Nei Silva dentro do carro. Como tinha apenas feito um trabalho sem nenhuma implicação política permitiu a entrada do inspetor acompanhado de outro policial e de Nei Silva algemado. Localizado o arquivo do livro dentro do computador, o policial colocou uma chave digital que bloqueia qualquer acesso ao arquivo. Foram gentis em não levar o computador do meu amigo, que é seu instrumento de trabalho. Não levaram o computador mas levaram o "amigo" para prestar depoimento. Segundo ele, foi muito bem tratado pelo delegado Renatão Hendgs. Mas o fato que mais chamou a atenção do meu amigo é que o clima dentro do Deic era de gozação com o escândalo. Os policiais falando em alto e bom som que o livro tinha mais é que ser publicado mesmo. essa novela vai longe. Ontem escutei na CBN o delegado Renatão dizendo que o sócio de Nei Silva, Danilo gomes, pode ser indiciado no processo.
Fazendo o maior sucesso no Camelódromo do centro de Florianópolis o CD do livro "A Descentralização no Banco dos Réus" do radialista Nei Silva. No livro, Nei Silva denuncia falcatruas que cometeu em parceria com o governo Luiz Henrique e "entrega" o nome e sobrenome de autoridades, políticos, aspones, presidentes de estatais e secretários de Estado. O CD, vendido a R$10 reais, está saindo como água.
O deputado Jaime Pasqualini (PP) dirigiu-se, hoje, ao líder do PMDB, Manoel Mota, para elogiar a “tenacidade, esforço pessoal e tranqüilidade em defender o Governo do Estado em qualquer circunstância. Quando o Executivo vive um tempo de bonança, fica fácil defendê-lo, mas a fórmula do atual Governo está maculada na sua origem, tem vício de origem e suas ações estão contaminadas. Mesmo assim, o deputado Mota mantém-se impassível e defende o indefensável. Merece ser aplaudido”, declarou Pasqualini.
Como exemplo das trapalhadas do atual Governo, o deputado progressista levou à tribuna da Assembléia Legislativa uma informação de última hora: o Tribunal de Contas do Estado (TCE) mandou anular o processo de licitação do aeroporto de São Joaquim, na Serra Catarinense. “Aquele edital, do Deinfra (secretaria estadual de Infra-Estrutura), é um verdadeiro atestado de incompetência”, atacou Pasqualini: “O secretário Mauro Mariani (do Deinfra) cometeu tantos erros, tanta trapalhada nesse edital que fica até difícil acreditar. Chegaram a dar-se ao luxo de criar critérios subjetivos no processo, como que estabelecendo quem eles deixariam participar da licitação. Um absurdo”.
Pintura "Amantes" do espanhol Ramón Crespo Maravilha estes casos de "união estável", "instável", "amante" ou "comcubinato"... Bem, tudo isso acabou sendo discutido no STF e faz parte da novela jurídica que acabou ontem quando a Primeira Turma do Supremo finalmente negou a "comcubina", por quatro votos a um, metade da pensão que reinvindicava à viúva oficial. A novela é a seguinte: o STF julgou o triângulo amoroso do falecido fiscal de renda Valdemar do Amor Divino (o cara era cheio de amor), que era casado com Railda Conceição Santos, mas foi amante de Joana da Paixão Luz durante 37 anos. Do casamento oficial com Railda, o cara teve 11 filhos. Do amor clandestino com Joana foram mais 9. O Valdemar não era fácil mas acabou morrendo no fim da década de 1990, quando Railda passou a receber a pensão previdenciária.
Em 2001, Joana entrou na justiça em Maraú, na Bahia, pedindo a metade da pensão. Com o pedido negado Joana recorreu da decisão ao Tribunal de Justiça da Bahia, onde foi vitoriosa. Em 2003, o governo baiano recorreu da decisão ao STF. Aí Joana perdeu por 4 a 1.
Segundo se comenta na Assembléia Legislativa, as denúncias que estão no livro "A Descentralização no Banco dos Réus" são "milho prá pinto". O boom das provas e dos escândalos com documentos, bilhetes assinados e gravações de áudio estão guardados em lugar seguro em uma bomba com entrada USB. Só esperando o momento certo para explodir. É só plugar no computador e boom! Vem mais chumbo grosso por aí.
Foto, uma delas, publicada no livro A Descentralização no banco dos Réus, que insinua relacionamento de LHs com a repórter da revista Metrópole Faltam apenas 4 assinaturas de deputados, das 14 necessárias para que seja instalada, na Assembléia Legislativa, uma CPI para apurar as denúncias de corrupção contra o governo de LHS. A provas da corrupção estão contidas no livro A Descentralização no banco dos Réus escrito pelo "empresário" Nei Silva. Nei Silva se diz "parceiro" do governador Luiz Henrique em ações de propaganda ilegal do governo pagas com dinheiro público e privado a mando de LHS. Mesmo assim é difícil que seja aprovada a CPI. A maioria do legislativo é atrelada ao governador e mesmo sabendo das falcatruas jamais vai permitir um CPI.
Fumar maconha no quartel não é crime. Pelo menos foi o que entendeu o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), ao conceder liminar em habeas-corpus ao ex-soldado Alex Silva de Campos, flagrado com 0,25 grama da droga dentro da unidade militar do 7º Batalhão de Infantaria Blindado, de Santa Cruz do Sul (RS). E a decisão não é isolada, mas uma tendência no STF. Campos foi condenado pela Justiça Militar, desde a primeira instância até o Superior Tribunal Militar, a uma pena de um ano de prisão, a ser cumprida em regime aberto. Ele estava com dois colegas, fumando maconha no horário de folga. O ministro entendeu que deveria aplicar no caso o princípio da insignificância, que tira de uma conduta o status de crime quando ela não tem potencial de gerar dano grave a terceiros. Nesse mesmo raciocínio, Celso de Mello entendeu que o Poder Judiciário não deve se ocupar com uma conduta que não implicaria “prejuízo importante” às pessoas. (
Do Blog do Noblat)
Uma briga entre sócios da empresa de transporte aéreo de cargas VarigLog está trazendo à tona informações que circulavam apenas no submundo dos negócios, relacionadas à venda da Varig, em 2006 e 2007. O fundo de investimentos americano Matlin Patterson e os sócios brasileiros Marco Antônio Audi, Marcos Haftel e Luiz Gallo disputam na Justiça o comando da VarigLog. No bate-boca entre os sócios, surgiram histórias de tráfico de influência, abuso de poder pelo primeiro escalão do governo, acusações de suborno e a elaboração de um dossiê falso. As denúncias envolvem o Palácio do Planalto e o advogado Roberto Teixeira. Matéria completa no Estadão. Beba na fonte.
“Esse é o maior ato de corrupção que Santa Catarina já viu em todos os tempos” – a constatação é do deputado Jaime Pasqualini (PP) ao levar hoje, à tribuna da Assembléia Legislativa, as graves denúncias envolvendo altas autoridades do Executivo Estadual num escândalo que foi parar na Polícia e que pode virar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), caso as oposições consigam os 14 votos necessário em um parlamento onde os governistas têm a maioria. Trata-se de um “livro-dossiê” publicado pelo empresário Ivonei Raul da Silva (“Nei” Silva), sócio da revista “Metrópole” que denuncia verdadeiras negociatas que teria supostamente realizado com as autoridades e empresários visando a divulgação do “Projeto Descentralização” do Governo, a um custo de R$ 500 mil. Vale lembrar que a referida revista está na base das denúncias de abuso econômico na campanha do atual governador, que gerou um processo pela sua cassação que atualmente tramita no Tribunal Superior Eleitoral. O empresário, que se diz revoltado por não ter recebido o dinheiro prometido pelo seu trabalho, foi preso pela Polícia catarinense sob acusação de “extorsão”, porque teria exigido uma importância em dinheiro para não divulgar ao livro.
“A mácula e ilegitimidade deste governo que aí está a cada dia se comprova, porque a vitória se deu através da fraude, do conluio e da corrupção”, disse Pasqualini, referindo-se à polêmica em torno da publicidade que, conforme o relator do processo do governador no TSE, tratou-se de autopromoção do então candidato e hoje governador. Em 2006 o governador precisava “se reeleger a qualquer custo e precisava mostrar para Santa Catarina que a descentralização deu certo e então recorreu ao Nei Silva. Então o governador contratou, mesmo verbalmente, para que a Metrópole divulgasse pesquisas não registradas, montasse out-doors, e orientou seus secretários de estado, assessores, para que levantassem os recursos para a publicação. E deu certo: ele se elegeu com grande número de votos”, contou Pasqualini seguindo o roteiro do livro-dossiê.
Para Pasqualini, a prisão de Nei Silva “foi uma injustiça: ele fez um serviço, e foi cobrar o que lhe deviam. Na verdade não se trata de extorsão, e sim de corrupção. Como se pode falar em extorsão se o livro já estava publicado e do conhecimento inclusive da imprensa de Santa Catarina. Há uma semana?”, atacou o deputado progressista. No final do seu pronunciamento, Pasqualini pediu o apoio dos demais deputados para criar a CPI. “Santa Catarina está estarrecida com as denúncias de negociata e precisa de respostas urgentes”, concluiu.
Por sua vez, o líder do bloco parlamentar PP/PV, deputado Silvio Dreveck, disse que “não há como silenciar diante de fatos gravíssimos como esses”. Para ele, há vários caminhos para se apurar os fatos, sendo que a Polícia já foi acionada, e há o Ministério Público. “Mas há também o nosso Parlamento, que tem obrigação de investigar esse caso lamentável”.
Estava lendo hoje no Diário Catarinense a matéria sobre a prisão do "empresário" Nei Silva que publicou um livro/dossiê denunciando suas falcatruas com o governo Luiz Henrique. Página inteira, foto grande de Nei Silva de "pulseirinha" em frente a uma mesa com vários documentos, o livro/dossiê e maços de dinheiro. Matéria, retrancas, tudo muito bem editado com o excelente texto do repórter João Cavallazzi. Bem, depois de levar um "furo" do jornal O Diarinho, o DC tinha mais é que correr atrás. Mas o que mais me chamou a atenção foi um box na página ao lado, onde o DC traça um perfil de Danilo Gomes, sócio de Nei Silva e autor do prefácio do livro/dossiê. Conta a vida de Danilo Gomes, figurinha carimbada na região do Vale do Itajaí, que é gaúcho que trabalhou em várias empresas de TV, rádios e jornais. Deu o nome de todas as empresas mas "esqueceu" de colocar no currículo do Danilo Gomes os muitos anos que ele trabalhou na RBS TV de Blumenau (TV Coligadas) como comentarista político e eventual apresentador do Jornal do Almoço e do RBS Notícias. Que falha hein?
Depois de ter sido solto por decisão da assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (deputado agora solta gente da prisão), o deputado carioca Álvaro Lins volta a freqüentar as páginas policiais com acusações de que teria planejado a morte de delegado responsável pela denúncias de corrupção durante o período em que chefiava a Polícia Civil.
Beba na fonte. Na foto,Walmor De Luca na capa da revista Metrópole e publicidade daempresa que dirige, Casan, na contra-capa.
Trechos do livro publicado pelo "empresário" Nei Silva, preso nesta segunda-feira, acusado de extorsão.
Página 52: "Impedido de divulgar pelos canais da mídia convencional, por força de uma liminar, o governo não pensou duas vezes em contratar a revista para fazer uma divulgação subliminar, não só apoiando financeiramente o projeto, mas designando o secretário … Armando Hess de Souza, para interlocutor entre a revista, o governo e os fornecedores." [p. 22]O projeto inicial previa três revistas, pesquisas eleitorais, ouvidoria e outdoors. O custo da canalhice? R$ 500 mil.Hess, à época secretário do Planejamento, enviou e-mail aos secretários regionais enfatizando a parceria Metrópole & governo:- A parceria é do interesse do governo, autorizada pelo próprio governador, portanto solicitamos ao prezado Secretário facilitar todos os entendimentos da Metrópole com nossos parceiros e fornecedores. [p. 52]
Página 86: Do governador, em reunião com todos os secretários regionais, em Itá:- Quero apoio irrestrito para esta publicação. Conto com todos vocês, precisamos de R$ 500 mil e, se sendo governo não conseguirmos levantar esses recursos, que governo será este? Quem for contra mim que se manifeste agora. Obviamente os secretários regionais colaboraram.
Página 64: “Reunião agendada com o secretário Hélio Francisco Dal Piva. De lá, contatei com Florianópolis:
- Armando, estou em Chapecó, o secretário Hélio fala contigo”. “Orientações concluídas … Hélio fez os contatos com os fornecedores do governo, no caso a empresa Planaterra, a quem o secretário orienta, por senha, para que participe com oito dedos …” “Na seqüência, chama outro funcionário da casa para que me acompanhe junto a outro fornecedor (Supermercado Chapecó), a quem sugere que participe com três dedos”.“Mais adiante, uma casa mecânica, fornecedor da Casan, com dois dedos …”
O ex-governador do Rio de Janeiro promete chumbo grosso contra o atual. Anthony Garotinho, manda avisar, nos bastidores da política fluminense: “Se cair, leva Sérgio Cabral antes”. Garotinho não fala publicamente, mas tem certeza de que "existe o dedo" do Palácio do Planalto e de Cabral nesta ação contra ele. Réu no processo instaurado com base na Operação Segurança Pública S/A, da Polícia Federal, que investiga o uso da máquina policial para corromper e obter vantagens ilícitas, Garotinho ficou irritado ontem à noite com a entrevista ao "Fantástico", da Rede Globo, do delegado Alexandre Neto.
Beba na fonte. O time é de primeira. No meio de todo o escândalo do livro/dossiê que envolve autoridades do governo Luiz Henrique da Silveira e que culminou com a prisão do "empresário" denunciante, Nei Silva, aparece de repente, como sócio de Nei Silva, o nome do jornalista Danilo Gomes, figurinha carimbada do "jornalismo" de Blumenau. Melhor ainda, Danilo Gomes está em Florianópolis e é assessor do presidente do Diretório Estadual do Partido da República, deputado Nelson Goetten de Lima. A coisa está começando a ficar boa.
Capa do livro/dossiê que denuncia esquema de corrupção do governo Pronto, com a prisão do "empresário" dono da revista Metrópole, Nei Silva, hoje de manhã, quando se encontrava
no Cambirela Hotel, com o empresário Armando Hess, ex-secretário de Planejamento e Orçamento no primeiro mandato de Luiz Henrique, a "grande imprensa" resolveu começar a dar alguma notícia sobre o escândalo. Nei Silva publicou um livro denunciando falcatruas suas com o governo Luiz Henrique. Levou um "cano" do governo e resolveu denunciar todo o mundo com nome e sobrenome. O livro circula desde a semana passado. Segundo Cacau Menezes, da RBS, o livro circulava desde quarta-feira, ou seja de conhecimentos da sua empresa mas...silêncio. O grande mérito de esclarecer os leitores sem escamotear informação, praticando o bom jornalismo, publicando partes do livro é do jornal O Diarinho e do jornalista Cesar Valente. E só deles, de agora em diante está tudo em segredo de justiça. Mas o que achei de mais estranho, estranho mesmo, é que a RBS TV, hoje, em seu noticiário da noite deu a notícia da prisão de Nei Silva e acabou falando no livro que tem denúncias e fotos com várias capas da Revista. Apenas uma das capas tem a ver com o Judiciário. Nei acusa o presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina de alguma coisa. Pois a RBS TV usou justamente essa capa com a foto do presidente do TJSC. Não entendi a "queimada"!
Diogo Mainardi, em sua coluna na Veja desta semana, denuncia a mulher do ex-padre das Farcs que estaria empregada no governo brasileiro.
"
O Palácio do Planalto contratou a mulher de Olivério Medina, representante das Farc no Brasil.Enquanto uma fatia do estado brasileiro prendia um criminoso internacional, uma outra fatia o protegia, oferecendo à sua mulher um salário de apaniguada". A mulher de Olivério Medina, o representante das Farc no Brasil, foi contratada pelo governo Lula. Agora só falta arranjar um emprego para a mulher de Fernandinho Beira-Mar, outro criminoso ligado às Farc. Beba na fonte. Continua repercutindo, em alguns blogs é claro, as denúncias do "empresário" Nei Silva, dono da revista Metrópole, sobre os acertos de grana feitos e não cumpridos pelo governador. O blog a política como ela é dá uma dissecada no livro do "empresário" mostra município por município, região por região onde a revista Metrópole mordia. Quem mordia e como mordia. Matéria esclarecedora para se ver como é usado o dinheiro público em Santa Catarina e quais os "honrados" que usufruem das benesses do poder. Olha, depois do Escândalo das Letras, aquele perpetuado pelo ex-governador Paulo Afonso, acho que este é o maior da história de Santa Catarina. É claro que a "grande imprensa" vai esperar a justiça agir para depois publicar alguma coisa. Assim como A Metrópole, a "grande imprensa" também leva o seu do governo.
"Nei Silva, publicitário, natural de Concórdia, radicado em Blumenau, entrou para a história da política catarina ao contar no livro "A descentralização no banco dos réus" sua versão de como foram produzidos exemplares da revista Metrópole, que em 2006 destacaram o governo de LHS. Essa publicação foi objeto de investigação judicial no Tribunal Regional Eleitoral e, atualmente, integra a ação que tramita no Tribunal Superior Eleitoral, pedindo a cassação do diploma do governador e do vice. É uma história de corrupção eleitoral contada nos mínimos detalhes, com gravações de telefonemas e de conversas mantidas com políticos e empresários. Uma bomba. Leitura indispensável à juventude barriga verde, para conhecer a política como ela é". Beba na fonte.
O "padre" Olivério Medida"O presidente do DEM, Rodrigo Maia (RJ), vai pedir hoje informações à Presidência da República sobre a contratação de Ângela Maria Slongo, mulher brasileira do ex-padre colombiano Oliverio Medina, ex-integrante das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), para um cargo de confiança no Secretaria da Pesca. Segundo a revista
"Veja", Slongo foi nomeada para o cargo de oficial de gabinete 2 em dezembro de 2006, período em que o padre cumpria prisão domiciliar à espera do julgamento de sua extradição - o pedido foi negado em março de 2007. O ato de nomeação, assinado pelo ministro Altemir Gregolin, foi publicado no
"Diário Oficial" em 2 de janeiro de 2007.
"Vou cobrar esclarecimentos do governo. A contratação foi no final de 2006, e não em 2003. Isso mostra que a relação [com o governo] é mais estreita do que se imagina", disse Maia. Slongo confirmou à Folha que trabalha na secretaria.
"Eu precisava vir para Brasília, enviei currículo para vários lugares e me chamaram primeiro para a secretaria." A Folha não conseguiu contato com a secretaria ontem.O governo da Colômbia acusa o ex-padre de praticar atos terroristas e homicídio." (Do blog
Coturno Noturno)
RIO - O secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, disse neste domingo que já foram identificados os milicianos responsáveis pelas
torturas infligidas a jornalistas de "O Dia" na Favela do Batan, na Zona Oeste da cidade. Apesar de não ter revelado os nomes nem o número de envolvidos no episódio, Beltrame afirmou que eles são policiais militares e civis. O secretário também admitiu que a favela continua dominada pela milícia.
Beba na fonte. A Justiça de São Paulo decretou a quebra dos sigilos bancário e fiscal de empresas e de pessoas acusadas de montar um esquema para lavar dinheiro da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd). A medida atinge sete integrantes da Iurd e duas empresas que manteriam relações com offshores em paraísos fiscais no Caribe. A investigação conduzida pelo Ministério Público Estadual (MPE) envolve remessas de divisas para o exterior que seriam recambiadas ao País e aplicadas em empresas controladas pela igreja. O mecanismo serviria para burlar a Receita Federal, escondendo a suposta origem dos recursos: o dízimo dos fiéis.
Beba na fonte. Foto do livro de Nei Silva onde insinua envolvimentos do governador com a sua repórter.
O naipe do casal é lindo.
"Moribundo" é o processo de cassação, no TSE, do governador Luiz Henrique da Silveira. Assim ele apelidou o processo dizendo que se "arrastaria como um moribundo" confiando na ineficiência da Justiça e eficiência dos seus aspones. Pois o Diário Oficial da União publica hoje, segunda-feira, a decisão do último julgamento do processo. O acórdão deve oficializar a rejeição dos argumentos da defesa de LHS, que pediam o arquivamento do processo. Deve ainda ordenar a intimação do vice Pavan. A partir de segunda LHS tem apenas três dias para contestar o acórdão. O processo movido pela oposição é por abuso do poder político e econômico durante a campanha, quando LHS distribuiu dinheiro público "a rodo" para a imprensa fazendo campanha política fora de época. Essa mexida no processo vem em boa hora. Semana passada um dos "sócios" do governador em falcatruas com dinheiro público, o empresário Ney Silva, dono da revista Metrópole, resolver denunciar todos os "acertos" de dinheiro feitos com Luiz Henrique. Descontentes e mordido por ter levado um "cano" de LHS e sua turma, Nei Silva publicou um livro onde conta todo o esquema de corrupção montado com o governador. Além disso o "empresário" da imprensa picareta envolve autoridades do judiciário e uma gama de políticos do PSDB e PMDB nas falcatruas. Cada texto de denúncia vem acompanhado de fotos. Várias delas insinuam envolvimento de Luiz Henrique com a repórter da revista. Acredito que tudo isso vá pesar ainda mais no processo de cassação que se "mexe" no STE. O estranho é que as denúncias do "empresário" Nei Silva, embora graves, com nome e sobrenome dos envolvidos, não tenha repercutido na imprensa local. Nem na imprensa "picareta" e nem na que se diz não picareta. A chamada grande imprensa que adora arrotar "independência" peca por excesso de cuidado quando alguma denúncia atinge os seus anunciantes como é o caso do governo do Estado. Leia as denúncias aqui.
Beba na fonte. Rio - A noite do dia 14 de maio não terminou para a equipe de O DIA que fazia reportagem especial na Favela do Batan, Zona Oeste. Repórter e fotógrafo completavam 14 dias vivendo no local e a ansiedade natural do grupo – que sabia estar em território inimigo e tomava todos os cuidados para não chamar a atenção – deu lugar a um desconfiado otimismo, depois que moradores da favela convidaram parte da equipe para uma cerveja no Largo do Chuveirão. Fotógrafo e motorista, que havia se unido ao grupo, aceitaram o convite. A repórter ficou em casa, para não desobedecer a velada ordem da favela, que lança olhares de reprovação a mulheres desfrutadoras da noite. Leia matéria completa no site on-line do Dia. Beba na fonte. Assinar:
Postage
Nenhum comentário:
Postar um comentário