13 Setembro 2008
Paulinho chama Dário de cínico e mentiroso
"Em nome da minha família eu digo que ele é um cínico e um mentiroso, mesmo porque o programa foi divulgado," atirou o deputado Paulo Bornhausen rebatendo com veemência a declaração do prefeito Dário Berger de que abortou o programa de sua campanha que atingia o ex-senador Jorge Bornhausen.
A má vontade do Walmor de Luca
A posição assumida pela diretoria da Casan nesta dramática denúncia de incidência exagerada e perigosa de alumínio na água fornecida pela estatal pode ser usada como exemplo de manipulação da opinião pública em todos os cursos de jornalismo de Santa Catarina.
Primeiro: um administrador de condomínio acusou, através da CBN/Diário, que realizara exames laboratoriais, comprovando alta incidência de alumínio na água. Mário Motta, imediatamente, ouviu o gerente da Casan em Florianópolis. Ele respondeu, de forma definitiva, que aquela incidência era pontual.
Dias depois, a CBN/Diário voltou a ouvir o administrador. Ele comprovou que a irregularidade tinha quase um ano. E que a incidência continuava em setembro. Era, pois, permanente. E, quem sabe, despejando alumínio em excesso em todas as torneiras da Capital.
Segundo: Flagrada com as nádegas expostas no janelão da matriz, a diretoria da Casan convocou uma coletiva à imprensa. Para esclarecer? Não! Para manipular a confundir. Transferiu toda a responsabilidade aos responsáveis pela "extração ilegal de areia no rio Cubatão". Terceiro: Cesar Valente questiona, com a costumeira perspicácia, as flagrantes contradições da Casan, ao admitir que os filtros não estão funcionando. Sentencia: "Se não fosse um chato aí de um condomínio ficar insistindo que havia alguma coisa errada na água, se não tivesse sido acionado o Ministério Público Estadual, a Casan continuaria, literalmente, tapando o alumínio com a peneira. Uma peneira de doze filtros, dos quais dois danificados."
E Walmor de Luca, o presidente da Casan que atua como primeiro-ministro de Luiz Henrique, afirma que alguns jornalistas "tem má vontade com a Casan, com a diretoria ou com ele mesmo".
12 Setembro 2008
Gayoso dá cobrantina em jornalistas virtuais
Comunicação interna Florianópolis, 10 de setembro de 2008
Caros assessores
O governo do Estado não parou. Não estamos em férias coletivas e menos ainda liberados de nossas funções para que se justifique o inexpressivo número de matérias enviadas diariamente ao portal do Governo. Se fossemos uma redação de jornal, como já dissemos, seríamos, no mínimo, a segunda maior do Estado: isso se considerarmos a Agência RBS como uma única redação. E se fossemos esse jornal, estaríamos de portas fechadas. Nada justifica que mais de 50 jornalistas – 36 nas regionais e ainda pelo menos um nas secretarias centrais, fundações, empresas e autarquias – não estejam enviando material. Não posso acreditar que não ocorra ao menos UMA AÇÃO DE GOVERNO a cada dia em seus órgãos. Se for assim, não se justifica a existência de um assessor em cada um desses espaços.
Este e-mail é, sim, uma cobrança e uma chamada à responsabilidade: TEMOS QUE CAVAR AS INFORMAÇÕES, correr atrás das pautas e divulgar o que o Estado esta fazendo em cada área, em cada região. Que o absurdo de não passarmos de 10 matérias com mais de 50 jornalistas trabalhando não volte a se repetir ou estaremos dando uma prova de nossa incompetência: qualquer redação estaria falida e fechada com esse nível de produção. Vamos conferir de perto a produção de cada um.
O Estado é claro em suas orientações. Os assessores que por ventura estejam envolvidos com a campanha em suas cidades, devem fazê-lo fora de seu horário de expediente ou deveriam ter solicitado legalmente suas férias para este período. Temos não apenas um horário mínimo a cumprir - já que nossa dedicação como comissionados é em tempo integral – e a missão de divulgar as ações do governo em todo o Estado, sem desculpas e sem falhas.
José Gayoso - Diretor e Imprensa
Bem, como não sou funcionário do governo vou desconsiderar "montada" do Gayoso. De minha parte tenho trabalhado bastante divulgando incessantemente as "obras" do governo Luiz Henrique, que aliás, não são poucas.
11 Setembro 2008
Funcionário do estado paga publicação de pesquisa do Ibope
Dalva de Luca se complica com o TCE
Fausto Wolff
Por: Olsen Jr.
Diante da campanha de difamação que se orquestrou após a morte de Paul Nizan, filósofo e escritor, morto em combate na Segunda Guerra Mundial, Jean-Paul Sartre, seu melhor amigo, disse num ensaio (livro Situações IV) “... Não bastava que você estivesse morto era necessário que nunca tivesse existido”. .
Lembrei disso agora, companheiro, porque percebo uma conspiração velada, de silêncio e indiferença, parecem que os “bancos de memória” dos jornais foram confiscados e deixados em seu lugar, apenas algumas informações básicas para dizer que você existiu: “nasceu
Desde a obra “O Campo de Batalha sou Eu” (de 1968) até este último “Olympia” (2008) você produziu muita coisa. Lembro daquele que comprei em uma bienal
Fausto tinha algumas das qualidades que fazem um grande escritor, primeiro a capacidade de se indignar, de tentar mesmo com a literatura construir um mundo novo; bom observador, excelente memória que lhe permitia dispensar papel e lápis na maioria de suas andanças; era dotado de grande compaixão, junto com um estilo (sem o qual um escritor não é nada) e que lhe garantia uma produção de grande força e empatia com os menos favorecidos com quem sabia compartilhar bebida e solidão.
Na semana passada escrevi em minha crônica que você era uma espécie de irmão mais velho que eu não tive. Mal sabia que você estava internado há uma semana e iria morrer exatamente naquela sexta-feira. Talvez se tivesse tomado conhecimento daquele texto você protelasse a despedida, numa espécie de vislumbre futurístico de alguém que pudesse pretender repetir os teus passos e resolvesses fazer um alerta “Calma, guri, Fausto Wolff só tem um” ou então, como naquele poema que você me dedicou e terminava assim “... Vai guri, segue a tua sina, tua mina, teu nórdico mar e o importante amigo, é a sincera convicção de que os bons estão todos no mesmo barco”. Ninguém entendeu porque você escreveu em cima da toalha da mesa no restaurante, mas fique tranqüilo, dei um jeito de levar a toalha comigo.
De tanto esgrimir contra mil demônios você acabou magoando os teus pares incapazes de entender que tu eras o campo de batalha, mas deste, só participam os que ainda não perderam a capacidade de se indignar, como nós!
Institutos de pesquisas
Eu, particularmente sempre olhei com desconfiança para as pesquisas eleitorais. Temos fatos notórios de venda de resultados e negociações de "margem de erro" feita por esses intitutos. E não me venham (a la Prates) com "esse tem credibilidade", aquele não. Para mim é tudo mercantilista. Um exemplo recente. aconteceu nas últimas eleições de 2006. Segundo pesquisa do instituto "com mais credibilidade", Esperidião Amin não chegaria ao segundo turno. Chegou. Desacreditado pelo êrro, o instituto voltou a consultar sua bola de cristal e vaticinou: a diferença, a favor do PMDB, será de mais de 500 mil votos. A diferença ficou em menos de 3%. Se o freio- de- mão (sempre ele) do PP tivesse sido solto com dias antecedência a polialiança teria sido derrotada. A publicação de falsos número, ou de pesquisa errada, caracteriza crime eleitoral pois induz o eleitor a erro favorecendo este ou aquele candidato. E aí? Nada acontece. Ninguém fiscaliza os tais instituto. Eles jamais se explicam sobre as disparidades dos seus números e a realidade. Estão pouco se lixando. Acreditam na memória curta da população e na próxima eleição já estão com as mercadorias no balcão. Números, margens de erro, etc. Para mim estão mais para institutos de beleza: é pura maquiagem. Estão todos aí de novo. Lindos e gordos!
Polícia prende mais de 40 jornalistas nos EUA
Veja o momento em que a jornalista Amy Goodman, do programa "Democracy Now" é presa por protestar contra a prisão de outro colega.
A polícia americana prendeu 43 jornalistas durante as manifestações ocorridas durante a convenção do Partido Republicano, que aconteceu em 01/10. Uma matéria publicada no The Minnesota Independent desta quarta-feira (10/10) traz uma lista com os nomes que chegaram ao conhecimento da repórter Anna Pratt. “Das mais de 800 pessoas que foram presas ou detidas, boa parte delas - 43, pelas nossas contas – eram de veículos de imprensa”, diz a matéria. Alguns nomes já eram conhecidos, como o da jornalista Amy Goodman, do programa "Democracy Now". O vídeo com o momento da sua prisão foi colocado na internet e já teve mais de 800 mil acessos. Do site comunique-se.
10 Setembro 2008
Escola inunda e dispensa alunos no Campeche
Censura no RS
Leia o que foi censurado aqui.
Olá! O blog A Nova Corja (www.novacorja.org), cumprindo decisão judicial, retirou do post "Exclusivo ($$$): dívidas do Sr. Laranja com o Banrisul" (http://www.novacorja.org/?p=4118) informações sobre o empresário Eduardo Laranja. A informação suprimida por força do processo número 001/1.08.0238334-7 continha extratos bancário de dívidas de duas empresas de Eduardo Laranja com o estatal Banco do Estado do Rio Grande do Sul, o Banrisul. Laranja vendeu uma casa à governadora do Estado, Yeda Rorato Crusius. A compra da casa está sendo investigada pelo Ministério Público de Contas (MPC). Suspeitas indicam que Yeda não teria dinheiro para adquirir o imóvel. Diversas matérias foram publicadas em todo o país mostrando a compra suspeita e as diversas versões fornecidas pela governadora. O MPE, ainda em relatório preliminar, na figura do procurador-geral Geraldo da Camino, disse que precisa se aprofundar mais na questão pois a compra da casa não está explicada. O processo está sob segredo de justiça a pedido do requerente, o que nos parece evidente cerceamento e intimidação, já que se trata de informação de interesse público. A quem interessa manter as movimentações em segredo? A nós, não.
A famíglia em ação
Recebi do jornalista, repórter fotográfico e documentarista Dario de Almeida Prado Jr. o seguinte e-mail:
Caro Canga. Ontem fui ameaçado por seguranças de Djalma Berger, ao fotografar sua presença em um evento da Igreja do Sertão do Maruim, em São José, ao lado de Rose Berger, esposa de Dário Berger, que ostentava em sua camisa um grande botom com o número 40. Ou seja, fazendo campanha ostensiva contra Adeliana Dal Pont, candidata do PMDB 15. Depois de notar que eu o fotografava, Djalma me convidou: " Venha fazer uma foto posada", o que fiz incontinenti. Ao fazer nova foto, escutei a meu lado:"Para de fotografar senão arrebento sua máquina". Era um de seus assessores/seguranças, que prontamente comunicou a Djalma sua atitude, recebendo um "muito bem" como resposta. Não satisfeito, esse mesmo personagem conseguiu uma pequena máquina fotográfica e começou a fotografar Adeliana. Que se dirigiu a ele e perguntou o que fazia, ouvindo: "Vocês estão fotografando o Djalma, estou fotografando você". Ele não percebeu que o importante para nós era registrar o ato antiético e desleal de Rose Berger... Nesse momento, estavam no salão paroquial os candidatos Adeliana e Djalma, sendo que por lá já haviam passado o Padre Círio e Sandra Martins, candidata a vice de Fernando Elias. Djalma e Rose continuaram por algum tempo seus contatos, e depois se retiraram. Nosso grupo solicitou então proteção da PM para nos retirarmos do local, e prontamente chegaram PMs. Que, ao inspecionar as imediações da igreja, constataram a presença de um veículo de cor escura e vidros escuros, onde estavam dois seguranças de Djalma - que já havia se retirado pelo menos vinte minutos antes. E que, frente à polícia, retiraram-se prontamente. Esperavam o que? Ou quem? Depois, abri um BO na terceira delegacia de SJ.
O que dá para entender que com essa gente não existe partido. Existe famíglia.
09 Setembro 2008
A polícia e a extorsão
Quando foi para armar o caso de extorsão contra o empresário Nei Silva - que está denunciando Luiz Henrique da Silveira por falcatruas com a revista Metrópole - a polícia agiu rápido e rasteiro. No caso do delegado criminoso até ontem nem o paradeiro dele sabiam. Nem a sua prisão preventiva foi pedida. Ainda vem o diretor de polícia dizer no rádio que ele chorou muito quando confessou o crime. Quem chora é a população com este tipo de polícia que temos. Parece que o diretor de polícia nem estava no país quando os fatos aconteceram. Não sabia de nada.
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