07 Março 2009
VATICANO E CNBB SE INSURGEM CONTRA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA
Não poucos leitores se escandalizaram pelo fato de que o padrasto estuprador da menina de Alagoinha, a 230 km de Recife, não foi excomungado pelo arcebispo Dom José Cardoso. Nem poderia sê-lo. A excomunhão, de modo geral, se estende a transgressões contra a fé. De estupro, decididamente, o Código Canônico sequer cogita.
Seja como for, tanto a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), como o Vaticano, deram total apoio às declarações do aiatolá de Olinda e Recife. Ao final do comunicado da CNBB, os bispos afirmam que não concordam com o desfecho da história "de eliminar a vida de seres humanos indefesos". Leia mais. Beba na fonte.
O nosso partido cumpre o que promete.
Só os tolos podem crer que
não lutaremos contra a corrupção.
Porque, se há algo certo para nós, é que
a honestidade e a transparência são fundamentais.
para alcançar os nossos ideais
Mostraremos que é uma grande estupidez crer que
as máfias continuarão no governo, como sempre.
Asseguramos sem dúvida que
a justiça social será o alvo da nossa acção.
Apesar disso, há idiotas que imaginam que
se possa governar com as manchas da velha política.
Quando assumirmos o poder, faremos tudo para que
se termine com os marajás e as negociatas.
Não permitiremos de nenhum modo que
as nossas crianças morram de fome.
Cumpriremos os nossos propósitos mesmo que
os recursos económicos do país se esgotem.
Exerceremos o poder até que
Compreendam que
Somos a nova política.
DEPOIS DE ELEITO
Basta ler o mesmo texto acima, DE BAIXO PARA CIMA
A tal ditabranda
Leia artigo do jornalista Mino Carta sobre o assunto:
Após um mês de silêncio, a “ditabranda” da Folha de S. Paulo levou Mino Carta a reativar sua Olivetti e voltar a escrever. Em artigo publicado nesta quinta-feira (05/03) no site da Carta, sob o título “Da ditadura à democracia sem povo”, o jornalista fala sobre o neologismo do diário paulista e amplia a crítica para os “jornalões” que, em seus editoriais, “invocaram a intervenção militar contra a subversão em marcha”.
“Agora a Folha de S.Paulo ofende consciências ao criar um novo vocábulo: ditabranda. Poderia dizer ditamole, soaria melhor aos meus ouvidos. Não sei quais foram os argumentos do editorial, que não li a bem do meu fígado. (...) O que a mim surpreende e acabrunha não é um editorial da Folha. Aos meus ouvidos soa normal, corriqueiro, natural. Não difere, na essência, de outros editoriais dos jornalões. Quem sabe, seja mais sincero, ou menos hipócrita”, diz em seu artigo. Leia mais. Beba na fonte.
06 Março 2009
"Graças a Deus estou no rol dos excomungados", diz médica
Depois do aborto de uma menina de nove anos que foi estuprada pelo padrasto e estava grávida de gêmeos, toda a equipe médica que participou do procedimento e a mãe da criança, que o autorizou, foram excomungados da Igreja Católica. O anúncio da excomunhão foi feito pelo reconhecidamente conservador arcebispo de Olinda e Recife, dom José Cardoso Sobrinho, e provocou polêmica. "Graças a Deus estou no rol dos excomungados", reagiu ontem a diretora do Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam), Fátima Maia.Leia mais. Beba na fonte.
Luiz Henrique e a renúncia
Se renunciar, como sugere seu partido, Luiz Henrique da Silveira seguira os passos de vários meliantes da política brasileira que renunciaram e hoje dão as cartas no Congresso Nacional. Leia artigo do blog a política como ela é:
Renunciar não é o fim do mundo. Collor renunciou para não ser cassado. Depois de dezesseis anos alijado do poder, ensaia o retorno, agora no comando da Comissão de Infraestrutura do Senado. Jânio renunciou esperando uma coisa e aconteceu outra, mas, passados 24 anos, se elegeu prefeito de São Paulo. Jáder Barbalho e Renan Calheiros também renunciaram, e, em tempo recorde, voltaram a dar as cartas no Congresso. A história mostra que há vida após a renúncia. Beba na fonte.
O LUGAR DO ENCONTRO
olsenjr@matrix.com.br
Foi em março de 1973 que entrei pela primeira vez na Kibelândia. O balcão do bar era de fórmica, lembrava uma mercearia, com vidro frontal, protegido por uma barra de ferro que deixava à mostra o que havia dentro. Estava nos fundos, na mesma direção da porta, o que facilitava o atendimento.
Vivíamos em uma ditadura militar e o clima não era de festa. Tinha 17 anos, recém entrado na Faculdade de Engenharia Civil da Furb e estava em Florianópolis junto com o colega, Paulo Fernando Boamar, gaúcho de Lagoa Vermelha para o “IIº Encontro de Presidentes de Diretórios Acadêmicos da Região Sul”. Naturalmente, o evento deveria ser realizado na clandestinidade, uma vez que todas as “reuniões” com fins políticos haviam sido proibidas pelo regime. Fazíamos parte da primeira turma de engenharia, não tínhamos ainda o diretório, mas com o apoio de Francisco Cannola Teixeira, líder estudantil dos outros cursos da instituição, a turma da engenharia indicou os nossos nomes para a tarefa. Isso, claro, depois do Paulo ter declarado no Jornal de Santa Catarina que um diretório não devia se limitar a só fazer carteirinhas de estudante. Como ninguém protestava em público, a insatisfação do meu colega teve conotação insurgente, estava junto com ele e nos associaram daí passei a ser diferente, um insubmisso.
Chegamos à véspera, de tarde, e fomos surpreendidos por um velório. Soubemos tratar-se de uma líder estudantil da UFSC que todos gostavam muito. A comoção era grande, difícil de suportar. Saímos logo, dormimos na Casa do Estudante onde alguém do local fazia greve de banho, o cheiro era insuportável, mas não tivemos escolha naquela noite. Na manhã seguinte ainda havia muita consternação quando alguém sugeriu que o encontro deveria ser na Kibelândia ao meio-dia.
Quando chegamos, dou de cara com o Celso Padilha (o Pinduca) vizinho e amigo desde a década de 1960 em Chapecó, estava sozinho, na segunda mesa à esquerda de quem entra. Foi uma surpresa. Sentei ali. Tínhamos muita conversa para por
O ano de 1973 foi emblemático. As peças daquele misterioso e violento quebra-cabeça só poderiam ser avaliadas muitos anos mais tarde. Politicamente começou com a quartelada chilena que depôs o presidente socialista eleito Salvador Allende, em seguida a repressão que torturou e matou o produtor de teatro e compositor Victor Jara
Na Kibelândia soubemos durante o dia que agentes ligados a repressão estavam rondando o campus, tinha alguma coisa no ar, e eles sabiam. Daí fizemos o óbvio, fomos até a antiga sede dos diretórios acadêmicos na rua Álvaro de Carvalho, com mesa de tênis de mesa e outros entretenimentos, organizamos a reunião. A idéia era a partir dos diretórios, reestrurar a UNE que deveria funcionar mesmo na ilegalidade. Naquele cenário de jogos e idéias, tudo foi muito insipiente, não saímos do papel e dos sonhos.
Mas o endereço na Victor Meirelles,98 ficou marcado. Ali conheci a Valéria (que acabou sendo personagem do conto “20 Anos Depois”) e que o Pinduca dizia ser “muita areia para o caminhãozinho dele”... Agora, se você passar por Florianópolis e quiser conhecer o lugar onde se tramou alguns dos episódios que foram vitais para o retorno à democracia no Brasil, vá até a Kibelândia, se tiver sorte, alguns daqueles personagens ainda estarão lá, diante de um copo de chope, afirmando: “Temos a nossa história para contar!”.
05 Março 2009
Esse pessoal do PMDB
Ação de peculato contra Darci de Matos chega aoTJ
AIATOLÁ DE OLINDA E RECIFE DEFENDE ESTADO TEOCRÁTICO
Ao justificar a excomunhão dos responsáveis pela interrupção de gravidez da menina estuprada em Recife, o arcebispo dom José Cardoso Sobrinho disse que, aos olhos da Igreja, o aborto é crime e que a lei dos homens não está acima das leis de Deus.
Temos aiatolá ao Nordeste. Dom José pertence a essa estirpe vulturina que – em pleno Ocidente e em pleno século XXI – ainda acredita em um Estado teocrático, onde a lei de Deus se sobrepõe à lei dos homens. Ora, não existe lei de Deus alguma, a não ser para os que nele crêem. A única lei que existe, em Estados democráticos, é a lei dos homens. Textos bíblicos não têm poder coercitivo algum, no que se refere a cidadãos. Isso sem falar que a Bíblia não proíbe o aborto. A alusão mais condenatória que nela encontramos está em Êxodo, 21:22:
“Se alguns homens brigarem, e um ferir uma mulher grávida, e for causa de que aborte, não resultando, porém, outro dano, este certamente será multado, conforme o que lhe impuser o marido da mulher, e pagará segundo o arbítrio dos juízes”. Leia mais. Beba na fonte.
Só assim...
Quadrilha de Alagoas volta ao poder
Abandonada pelo Planalto, a petista assistiu à ofensiva do ministro de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, em favor de Collor. Ao mesmo tempo, não contou com a ajuda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para impedir a candidatura do alagoano e as pretensões do PTB. A senadora ainda teve de amargar as manobras de última hora comandadas pelo líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), que pôs sua tropa de choque para votar contra ela.
A suposta deportação
Zuenir Ventura
Fonte:O Globo
E agora? Se não bastasse o polêmico caso da advogada brasileira Paula Oliveira, que teria simulado uma falsa gravidez e uma agressão inexistente, eis que surge outro episódio controvertido ara nos confundir e desafiar a capacidade da imprensa de separar as versões e os fatos, ou seja, de apurar. Estou me referindo à história dos pugilistas cubanos, que teriam sido deportados em 2007, depois de abandonarem a delegação de seu país durante os Jogos Pan-Americanos. Ao contrário do que sempre foi noticiado, um deles, Erislandy Lara, acaba de revelar que ele e seu colega Ghillermo Rigondeaux decidiram retornar a Cuba por vontade própria e que Lula lhes ofereceu refúgio. “Ele me tratou bem, me ofereceu tudo que podia fazer e me perguntou se eu queria ficar no Brasil. Eu disse que não, que ia voltar para ficar no Brasil. Eu disse que não, que ia voltar para Cuba”. No dia seguinte, o Ministério da Justiça divulgou nota desmentindo que tivesse havido a conversa com o presidente, mas aceitando com prazer as outras afirmações. Nos dois episódios, nós, jornalistas, fomos manipulados por hipóteses e suposições. Leia mais. Beba na fonte.
Nada mais normal
Colunista é demitido por desacordo com a posição política de jornal em PE
Após 22 anos trabalhando no Jornal do Commercio de Pernambuco (JC), o colunista Inaldo Sampaio foi demitido. O motivo alegado pela empresa teria sido a incompatibilidade entre a linha política do jornal e a sua coluna, Pinga Fogo. “Eu suponho que foram dois comentários que eu fiz sobre a entrevista do Jarbas Vasconcelos para a Veja. Em função disso, o jornal achou que eu estava em desacordo com a posição política da empresa. Pelo menos foi essa justificativa que me deram”, explica Inaldo. Leia mais. Beba na fonte.
Nada mais normal que a demissão de um colunista que se posiciona contra a ideologia do patrão. Qualquer órgão de imprensa representa "a voz do dono". O resto é a velha enganação de discurso de independência, ética jornalística blá blá blá...
Vai aí uma mal cantada O dono da voz
Iara Germer volta ao palco
04 Março 2009
O covarde e o Mosquito
Tá lá na Wikipédia: Covardia é um vício que, convencionalmente, é visto como a corrupção da prudência, oposto a toda coragem ou bravura. É um comportamento que reflete falta de coragem; medo, timidez, poltronice; fraqueza de ânimo; pusilanimidade ou ainda ânimo traiçoeiro.
Como agem os meliantes do PMDB
Biografia de Roberto Carlos
Luiz Habib pediu mais tempo para analisar os autos. “Ele não estava seguro do voto. Isso foi bom porque os outros [desembargadores] terão mais tempo para pensar também, o que mostra que o assunto é complexo e polêmico”, disse Araújo, em entrevista ao Comunique-se. Leia mais. Beba na fonte.
03 Março 2009
Os bandidos começa a agir
A punição ao senador e ex-governador de Pernambuco coincidiu com o anúncio de que ele ocupará nesta terça a tribuna para atacar a corrupção e a impunidade.Leia matéria completa no site Último Segundo. Beba na fonte.
03 Março 2009
Sob novo endereço
Continua com a mesma verve e não dá folga pros bandidos.
Tijolada no Mosquito
Mas podes contar com a solidariedade do amigo aqui e vai atrás dos vagabundos e mete o cacete neles. Sem dúvida que estas mexendo com interesses poderosos. A quadrilha do poder também se moderniza. Isso é apenas mais uma batalha. Boa sorte e pau na cara!
02 Março 2009
Se a gente não rouba ninguém rouba!
PMDB propõe CPI para investigar fundos de pensão
Sem conseguir substituir parte da direção do fundo de pensão de Furnas, Real Grandeza, o PMDB agora diz que irá recolher assinaturas para criar uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investigue todos os fundos. O PT é contra e criticou a proposta.
A ofensiva acontece um dia depois de o ministro Edison Lobão (Minas e Energia) recuar oficialmente da tentativa de substituir a direção da Real Grandeza, fundo de pensão dos empregados da estatal elétrica Furnas.
Apontado como o principal articulador da tentativa de mudança dos diretores, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) disse que a ideia da CPI é "verificar a saúde, as indicações políticas e ao mesmo tempo propor uma legislação" para o setor. "Os fundos não têm fiscalização do TCU (Tribunal de Contas da União), são tratados como empresas privadas, dinheiro público é colocado e não é fiscalizado.01 Março 2009
GILMAR CLAMANTIS IN DESERTO
Não bastasse o comissário do povo Tarso Genro e demais ministros terem se manifestado veladamente contra a afirmação do ministro Gilmar Mendes, de que é crime financiar o crime, Clóvis Rossi, o decano dos cronistas da Folha de São Paulo, parece ter tido hoje uma recidiva de seu passado de esquerda. Lembra aquele bracinho do Dr. Strangelove, no filme de Kubrick, que insiste em se erguer em uma saudação ao Führer:
“Por fim, uma dúvida: matar alguém, como em Pernambuco, é crime, claro. Mas invadir terras é também crime ou é a única maneira que um movimento social voltado para a reforma agrária tem para chamar a atenção para a sua agenda?”
O que o cronista está afirmando é que crime deixa de ser crime quando serve para chamar a atenção sobre um problema social. Fica como sugestão ao PCC. Se quiser chamar a atenção sobre a violência nas favelas, basta matar alguns cidadãos e estas mortes estão justificadas. Afinal, serviram para alertar sobre um problema social. Leia artigo completo. Beba na fonte.
28 Fevereiro 2009
O FILHINHO DA MAMÃE
Qualquer pessoa, mas não uma pessoa qualquer, pode aquilatar (essa palavra é de doer) por interesse menor que tenha sobre o assunto, que a família exerce o principal papel na educação dos filhos. Quer dizer, uma educação é um somatório do que se vê e ouve em casa, da constatação dos atos, mais o aprendizado burocrático da escola (dos currículos executados à meia boca, o que é visto, ouvido e constatado) e finalmente a ditadura que vinga nas ruas (o visto, o depreendido e o sentido na carne), por aí se tem um bom começo.
Pular qualquer um dos três referentes seria pintar uma caricatura de um retrato já feio.
Por que estou dizendo tudo isso? Calma leitor(a). Tudo no seu tempo. Não gosto de assumir ares de “professor” quando o próprio dia-a-dia mostra que, às vezes, muitas vezes, acrescente-se é o instinto que culmina determinando nossas ações.
Veja só, mais um preambulozinho para mostrar a dialética (alô “doutores” não estou falando no sentido marxista do termo) desse mundo. Ali, ao lado da Fiesc, tem um posto de gasolina com um lava-carro anexo, você paga R$6,00 por um serviço que os outros cobram R$10,00. Com a diferença se compra um refrigerante de dois litros e se doa para a piazada do batente. Assim, acaba-se gastando menos e ainda tendo o reconhecimento que faz com que as relações humanas fiquem melhores. Daí, enquanto se espera, o bar do Luciano ao lado, serve aquele pastelzinho caseiro, sequinho, com carne moída, tempero verde e se você tiver sorte, alguns pedaços de ovos cozidos com azeitona, mas aí já é loteria, não se pode ter tudo.
Estou naquela expectativa quando o próprio Luciano passa por mim, depois dos cumprimentos de praxe, o ouvi exclamar qualquer coisa como “...Trabalho escravo” e se afastar indignado. Já estava comendo o segundo pastel quando ele para no outro lado do balcão, chateado e pude ouvir bem “era só o que me faltava essa de trabalho escravo!”.
--- Conta logo – brinco – percebendo que pretendia desabafar.
--- Pô! Começa ele – o meu guri, que você conhece bem, às vezes fica comigo, e em alguns momentos até ajuda eu e o meu irmão, não é um trabalho oficial, apenas uma ajuda espontânea com as coisas aqui. --- Agora a mãe dele chegou, está indignada e afirmou que estou escravizando o piá, que é trabalho infantil, que tem leis no País”...
Começo a rir e ele me encara com seriedade. Antes que diga alguma coisa, sugiro um pouco de calma, e claro, insinuo que mãe é mãe é aquela “cutucada” era apenas para mostrar os laços afetivos que ainda eram compartilhados entre eles.
Foi à vez de ele rir.
--- Pode parar! – Afirma peremptoriamente.
Na hora não pude deixar de pensar em Somerset Maugham “Na vida de um garoto, poucas infelicidades podem provocar consequencias mais desastrosas do que ele ter uma mãe afetuosa”. Também, o Ziraldo, em uma de suas recaídas “A mãe é o pior inimigo do homem”.
Bem, aquele bate-papo parecia ter “aliviado” um pouco o sentimento de culpa do Luciano. Quer dizer, eu pensava assim e só percebi que estava enganado quando o funcionário do posto trouxe a chave do carro e depois que ele saiu com o refrigerante de dois litros, cumprindo um ritual que institucionalizei, e fui me despedir dele. Ele apertou a minha mão, me olhou nos olhos como se tivesse algo para dizer, percebendo aquela angústia, conclamo: “diga!”.
--- Olha aqui, oh! --- Deixa-me dizer uma coisa: “trabalho escravo é a puta que os pariu!”.
Rimos bastante enquanto ele saiu atrás do filho para que assumisse o caixa enquanto ele iria levar as marmitas para os operários de uma construção ali no bairro.
Não se pode dizer que ele não tivesse personalidade forte ou suas próprias convicções sobre o tal “serviço escravo”, o que não era o caso, como se pode ver!
27 Fevereiro 2009
Intelectuais lançam manifesto contra a 'ditabranda' da Folha de S. Paulo
Em resposta ao editorial da Folha, publicado no último dia 17/02, em que classificou o regime militar vigente no Brasil entre 1965 e 1984 como uma “ditabranda”, um grupo de intelectuais lançou, no último sábado (21/02), um manifesto e abaixo-assinado em “repúdio à arbitrária e inverídica revisão histórica”.
“Ao denominar ‘ditabranda’ (...) a direção editorial do jornal insulta e avilta a memória dos muitos brasileiros e brasileiras que lutaram pela redemocratização do país. (...) O estelionato semântico manifesto pelo neologismo ditabranda é, a rigor, uma fraudulenta revisão histórica forjada por uma minoria que se beneficiou da suspensão das liberdades e direitos democráticos no pós-1964”, diz o manifesto. Matéria completa no Comunique-se. Beba na fonte.
26 Fevereiro 2009
Luiz Henrique (do PMDB corrupto) enche as burras da RBS e da Ric Record
A preocupação em engordar o faturamento de poderosos grupos de comunicação tem se tornado uma verdadeira obsessão por parte do governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB). Enquanto reclama publicamente que o Estado perdeu desde novembro mais de R$ 200 milhões com os reflexos da crise mundial e com as enchentes que assolaram Santa Catarina, fechado em seu confortável gabinete, uma de suas primeiras ações em 2009 foi garantir um ano sem crise para dois grandes grupos de comunicação do Estado. A título de fornecimento de jornais e revistas para escolas da rede estadual, o governo repassará por mais um ano R$ 5,1 milhões dos cofres públicos aos grupos RIC e RBS. Leia matéria completa. Beba na fonte.
Neném da Costeira promete detonar policiais
Neném disse que foi liberado porque apresentaria um dossiê que aponta a participação desses policiais nos crimes. Beba na fonte.
22 Fevereiro 2009
Onodi mata a pau
O sucesso do Pauta que Pariu
A Kibelândia vestida de festa recebeu os foliões do jornalismo e alhures. A grande concentração organizada pelo Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina foi um sucesso. Durante todo o dia e entrando noite a dentro, jornalistas. amigos, familhiares e afins se divertiram a valer. Realizado pela primeira vez na Kibelândia, a festa do Pauta quePariu deu início às festividades dos 40 anos do bar mais tradicional do centro da cidade. A concentração momesca promete entrar para o calendário do omo em Floripa.
21 Fevereiro 2009
OS NOVOS BEATNIKS
Por Olsen Jr.
Nos finais e começos de ano, é sempre assim, há um mecanismo inconsciente que faz com que abramos a guarda. De repente ficamos dóceis, ternos, receptivos. É uma constatação que faço e isso nada tem a ver com o cristianismo, apenas com a época, uma vibração diferente. A observação é uma das ferramentas de um escritor, já a sensibilidade para captar a nuance do que é observado pode ser atributo de um poeta. Se você conseguir reunir os dois quesitos em uma pessoa só, melhor. Mas isso ocorre o ano inteiro, então por que lembrar isso apenas agora?
Well, penso que ao afrouxar um pouco o ceticismo contemplativo com que a maioria das pessoas leva a vida, a realidade não parece ser tão soturna como imaginamos quando estamos mais pessimistas que o habitual. Percebi isso agora, vendo aquele grupo. Na verdade acompanho todos eles individualmente andando por aí, a esmo, sem destino e nem objetivos determinados.
Um grupo de pessoas, seis ao todo, lembra aquele livro “Cannery Row”, do John Steinbeck, escrito em 1945 e que integra uma saga do escritor norte-americano que já tinha publicado “Tortilla Flat”, em 1935 e prosseguiu com “Sweet Thursday”, em 1954.
Sim, foi um vislumbre da obra de Steinbeck, dadas as semelhanças, porque aqui na Lagoa da Conceição como lá em Monterey (na Califórnia) estes meio-habitats se parecem. Alguns indivíduos que estão unidos por laços comuns, quer dizer, nenhum deles tem um trabalho fixo, aliás, são os novos beatniks, agora os do século vinte e um. Todos têm certa habilidade em alguma área, seja carpintaria, artesanato, alvenaria e outras ocupações que exijam o emprego das mãos. Só o fazem, entretanto, quando não há mais alternativas para conseguirem o mínimo necessário para levar a vida numa boa.
Na última sexta-feira encontrei-os em um terreno gramado à beira da Lagoa. Na calçada mostravam o trabalho em jóias de arame, prata, bijuterias transformadas em brincos, braceletes, pingentes, camafeus, cordões, prendedores de cabelos, uma variedade de ornamentos capazes de satisfazer qualquer vaidade feminina menos sofisticada, mas de bom gosto para a simplicidade combinando sempre com o velho jeans de guerra. Também, o chimarrão passando de mão em mão enquanto alguém cuidava do fogo, sim, porque havia carne sendo assada, tudo isso ao lado de uma banca de revistas, embaixo de algumas árvores numa manhã de sol claro depois de toda a tragédia que se abateu sobre alguns lugares em Santa Catarina.
Aspirei aquele odor de carne assada, me deu saudades de ver a família reunida, e aquele dolce far niente a que eventualmente dávamos ao luxo de nos entregar. O momento vivido era único. O futuro é um espaço que não existe. Caminho devagar quando passo por eles, também por momentos queria ter a sensação de viver aquela heresia, de não pensar no “depois”... A despreocupação está nos rostos, pelo menos naquela hora.
Que País infernal é esse Brasil, penso.
Registro esse encantamento com a espontaneidade para celebrar a livre escolha, para eternizar a ação de se fazer o que se pode mesmo em uma situação que, muitas vezes, não deveria nem possibilitar esse “poder”: uma escolha apenas, mas vocês que estão chegando agora, que não precisaram viver o que nos foi imposto “como natural” durante o regime militar, leitores, não imaginam o que é viver essa liberdade, o que é desfrutá-la assim, como companheira de viagem, porque se não vamos chegar a lugar nenhum, então ela deve vir junto, afinal, de tudo o que nos podem “tirar” na vida: o vínculo com os nossos pais, o amor que se dizia eterno ou o que conseguimos com o nosso esforço, do homem revoltado às paixões inúteis, é a liberdade o único bem que não suportamos perder na vida... É por isso que todas as ditaduras caem, não importa por quanto tempo dissimulem ficar em pé!
19 Fevereiro 2009
Não fique sem assunto
Excelente a nova campanha publicitária desenvolvida pela DBS Multicriação para a Editora Insular. Uma das mais respeitadas editoras do mercado editorial de Santa Catarina, a Insular quer mostrar que a leitura é algo essencial no convívio das pessoas.
A campanha, que apresenta pessoas sem bocas, tem o objetivo de mostrar que a leitura é algo imprescindível para as pessoas adquirirem conhecimento e tornarem-se mais atraentes com um bom papo. “Essa idéia exigia um grande grau de responsabilidade em cima da produção. Era ela quem iria dar vida às peças. E o trabalho de manipulação ficou fantástico. Deu a realidade que as peças precisavam”. Comenta Renato Bittencourt, diretor de arte responsável pelo trabalho. A campanha é composta por banner, cartaz, anúncio e internet.
18 Fevereiro 2009
O novo padroeiro
Já estão disponíveis no balcão do Cangablog as medalhinhas com a imagem do novo santo padroeiro do PMDB. São Dimas que, após manifestação do senador Jarbas Vasconcelos, assume o lugar de santo protetor desse pessoal da agremiação.
Foto meramente ilustrativa de como deve ser usado o "mimo". Ou pendurado no pescoço com uma correntinha - sempre de ouro - como pin na lapela ou no nó da gravata. Sempre em um lugar bem visível.
Brasileira que se disse agredida é indiciada na Suíça
ZURIQUE - A Procuradoria de Zurique anunciou que vai abrir uma investigação penal contra a brasileira Paula Oliveira, que disse ter sido agredida por três neonazistas. O Ministério Público entende que Paula inventou as agressões. A brasileira saiu ontem à noite do Hospital Universitário de Zurique, onde se recuperava dos ferimentos em todo o corpo. A polícia suíça suspeita que a brasileira teria feito os cortes no corpo e também que não estava grávida de gêmeos na hora do incidente. Um tribunal distrital de Zurique designou um advogado público para defender Paula Oliveira. Ela não poderá deixar o país enquanto durar a investigação. Seu passaporte e seus demais documentos foram bloqueados.
O paraiso que a Casan quer "melar"
"O repórter-fotográfico J. L. Cibils iniciou um ensaio fotográfico do rio Veríssimo e manguezal do Ratones, integrantes da Estação Ecológica de Carijós. As fotos já alimentam o Banco de Imagens da Folha Press (Folha de São Paulo). Ele cedeu algumas do rio Veríssimo ao Sambaqui na rede. Confira no final a ata da última reunião da Associação de Bairro de Sambaqui (ABS), realizada no último dia 11.2". Veja matéria completa no blog Sambaqui na rede. Beba na fonte.
Justiça Eleitoral volta de férias
A fila recomeçou a andar
Lucia Hipolito
Com a cassação do governador tucano Cassio Cunha Lima (PB), aprovada por unanimidade ontem à noite pelo TSE, a Justiça Eleitoral retoma os julgamentos dos governadores que estão com o mandato pendurado no tribunal. Já não era sem tempo. O próximo da fila é o pedetista Jackon Lago, do Maranhão. Acusado de se beneficiar da distribuição de cestas básicas e kits salva-vidas pelo então governador José Reinaldo Tavares. Seus apoiadores alegam que cassar Jackson Lago é condenar o Maranhão ao atraso. Isso porque a segunda colocada é Roseana Sarney. Faz sentido, mas não se pode manter Jackson Lago no cargo, se o governador for considerado culpado por utilizar os mesmos métodos da família Sarney. Em seguida vem o peemedebista Luiz Henrique da Silveira, de Santa Catarina, acusado de uso indevido dos meios de comunicação, propaganda eleitoral antecipada, abuso de poder político e abuso de poder econômico. Com a tragédia que abateu o estado no final do ano passado, o governador considerou que tinha despertado a comiseração do país todo – e consequentemente a boa vontade da Justiça Eleitoral. Mas será julgado e, se condenado, será inapelavelmente cassado. Matéria completa aqui. Beba na fonte.
17 Fevereiro 2009
TSE cassa mandato de governador da Paraíba
Cássio Cunha Lima (PSDB), governador da Paraíba, e José Lacerda Neto (DEM), o vice, devem deixar o governo do estado. O recurso que corria no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para manter os dois no cargo foi negado há pouco pelos ministros do tribunal por unanimidade. Os advogados de defesa pediam, entre outras coisas, que o processo retornasse ao Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB)e que Lacerda Neto tivesse direito de defesa. Cunha Lima foi julgado por abuso de poder político e conduta vedada durante campanha eleitoral em 2006. Ele teria distribuído 35 mil cheques nominais a eleitores por meio de programa assistencial mantido pela Fundação de Ação Comunitária. Leia matéria completa no blog do Noblat. Beba na fonte.
Vale a pena ver de novo
Barbas de molho
Tá lá no blog do Claudio Humberto
TSE retoma julgamento de Cunha Lima
Pinho Trirradial Moreira quer retratação
Pinho Moreira já colocou o bloco na rua como candidato da agremiação maldita. Envolvido em negociatas suspeitas no governo Paulo Afonso, o agora candidato de LHS ao governo tem muita coisa para explicar. Já montou vários grupos de trabalho e um em especial para cuidar da imprensa. Funcionário aposentado da Celesc anda procurando blogueiros e colunistas com promessas pecuniárias para que fiquem neutros em relação a Pinho Trirradial Moreira.
O Dejandir de Pernambuco
A denúncia do senador pernambucano Jarbas Vasconcelos de que a maior parte do PMDB é corrupta não é novidade para ninguém neste país e principalmente para nós em SC. O desabafo do senador seguiu a mesmo caminho do ex-deputado histórico do PMDB catarinense Dejandir Dalpasquale. No ano passado, Dalpasquale desiludido com a quadrilha que tomou conta do partido não mediu palavras e disse quem a comandava em SC. Em rede estadual de TV, no programa Coversas cruzadas, da TV Com do grupo RBS, Dejandir não deixou pedra sobre pedra.
“A corrupção, no meio político, cada vez é pior. Disse no começo e repito aqui: quem faz a corrupção é o Executivo, que é quem tem a caneta e a mala na mão. E ele é que faz os negócios todos. Como eu falei há pouco: qualquer tipo de acordo que é uma... levando uma vantagem, é uma negociata, é uma corrupção. Citei aqui o caso do Colombo, né, porque, de fato, o Luiz Henrique metia o pau no Jorge Bornhausen, porque era oligarquia e o Colombo metia o pau na descentralização. Que eu concordo. Acho que não descentralizaram a administração, descentralizaram o cabide de emprego. Isso é que foi descentralizado aqui em Santa Catarina. E taí, cada secretaria era negociada com um partido ou com outro. Então, isso pra mim é corrupção. Eu acho que você começa dando exemplo, você que tem um mandato na mão, que tem o poder na mão. Então se nós não mudarmos a cultura brasileira, nós vamos ter muito problema pela frente.”
Com tudo isso dito, nem Luiz Henrique nem ninguém do partido ameaçou processar Dejandir. Por que Será?
Pauta que Pariu
A camisa custa R$ 20,00 e dá direito a carreteiro e a uma cota de latas de cerveja. A concentração começa às 11h30min.
Na terça-feira, haverá um "esquenta do bloco" na Kibe, a partir das 19 horas.
Sob novo endereço
Continua com a mesma verve e não dá folga pros bandidos.
Tijolada no Mosquito
Mas podes contar com a solidariedade do amigo aqui e vai atrás dos vagabundos e mete o cacete neles. Sem dúvida que estas mexendo com interesses poderosos. A quadrilha do poder também se moderniza. Isso é apenas mais uma batalha. Boa sorte e pau na cara!
02 Março 2009
Se a gente não rouba ninguém rouba!
PMDB propõe CPI para investigar fundos de pensão
Sem conseguir substituir parte da direção do fundo de pensão de Furnas, Real Grandeza, o PMDB agora diz que irá recolher assinaturas para criar uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investigue todos os fundos. O PT é contra e criticou a proposta.
A ofensiva acontece um dia depois de o ministro Edison Lobão (Minas e Energia) recuar oficialmente da tentativa de substituir a direção da Real Grandeza, fundo de pensão dos empregados da estatal elétrica Furnas.
Apontado como o principal articulador da tentativa de mudança dos diretores, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) disse que a ideia da CPI é "verificar a saúde, as indicações políticas e ao mesmo tempo propor uma legislação" para o setor. "Os fundos não têm fiscalização do TCU (Tribunal de Contas da União), são tratados como empresas privadas, dinheiro público é colocado e não é fiscalizado.01 Março 2009
GILMAR CLAMANTIS IN DESERTO
Não bastasse o comissário do povo Tarso Genro e demais ministros terem se manifestado veladamente contra a afirmação do ministro Gilmar Mendes, de que é crime financiar o crime, Clóvis Rossi, o decano dos cronistas da Folha de São Paulo, parece ter tido hoje uma recidiva de seu passado de esquerda. Lembra aquele bracinho do Dr. Strangelove, no filme de Kubrick, que insiste em se erguer em uma saudação ao Führer:
“Por fim, uma dúvida: matar alguém, como em Pernambuco, é crime, claro. Mas invadir terras é também crime ou é a única maneira que um movimento social voltado para a reforma agrária tem para chamar a atenção para a sua agenda?”
O que o cronista está afirmando é que crime deixa de ser crime quando serve para chamar a atenção sobre um problema social. Fica como sugestão ao PCC. Se quiser chamar a atenção sobre a violência nas favelas, basta matar alguns cidadãos e estas mortes estão justificadas. Afinal, serviram para alertar sobre um problema social. Leia artigo completo. Beba na fonte.
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