Arruda diz que ajudou líderes do DEM a captar dinheiro
Segundo o ex-governador, dinheiro da quadrilha que atuava em Brasília alimentou campanhas de ex-colegas como José Agripino Maia e Demóstenes Torres
José Roberto Arruda: "Joguei o jogo da política brasileira" (Agência Brasil)
Em entrevista a VEJA, o ex-governador parte para o contra-ataque contra ex-colegas de partido. Acusa-os de receber recursos da quadrilha que atuava no DF. E sugere que o dinheiro era ilegal. Entre os beneficiários estariam o atual presidente do DEM, José Agripino Maia (RN), e o líder da legenda no Senado, Demóstenes Torres (GO). A seguir, os principais trechos da entrevista:
O senhor é corrupto?
Infelizmente, joguei o jogo da política brasileira. As empresas e os lobistas ajudam nas campanhas para terem retorno, por meio de facilidades na obtenção de contratos com o governo ou outros negócios vantajosos. Ninguém se elege pela força de suas ideias, mas pelo tamanho do bolso. É preciso de muito dinheiro para aparecer bem no programa de TV. E as campanhas se reduziram a isso. Leia entrevista completa aqui. Beba na fonte.
Olá Sergio,
"Caríssimo conterrâneo jornalista Sérgio Rubim, eu já havia tomado conhecimento da entrevista, mas nunca é demais ressaltar duas "pérolas" proferidas pelo safadão de Brasília: "Joguei o jogo da política brasileira" e "Dancei a música que tocava no baile". Não precisa dizer mais nada. Ele, sinteticamente, e com "grande competência", disse tudo. Na verdade, o lodaçal mal cheiroso da política brasileira está espalhado por todos os quadradantes do país. Uma podridão sem tamanho. E isso é por demais ruim para a democracia brasileira. Um dia a casa pode cair, como já caiu em outras oportunidades. Aí, todos pagarão, por novos retrocessos. O ideal seria que o MP, tanto o federal, quanto no âmbito estadual, não desse folga nunca a essa escória toda incrustada na vida da nação."
Ari Quadros
Nenhum comentário:
Postar um comentário