Por Janer Cristaldo
Nesta terça-feira, Dia Internacional da Mulher, uma centena de "cidadãos muçulmanos pelos direitos das mulheres" lançou em Paris um manifesto covarde e safado em defesa das ditas. Os cidadãos em questão residem todos na França.
"Nós afirmamos, alto e forte, que nada em nossa crença, nossa prática ou nossa herança islâmica justifica que se discrimine quem quer que seja em razão de seu gênero. Nós condenamos também todas as discriminações, principalmente em relação a emprego e salários, das quais as mulheres são vítimas. Denunciamos todas as formas de violência feita às mulheres, sejam físicas ou morais. Violências que dizem respeito a todos os meios sociais e culturais. Nós consideramos que o igual acesso a todas as formas do saber é uma das primeiras condições de igualdade. Todo questionamento é inaceitável".
O covarde manifesto defende o direito ao divórcio e à contracepção, chega inclusive a condenar a excisão do clitóris e afirma a igual e igual direito de todos os seres humanos, qualquer que seja seu sexo, suas origens, sua religião ou seu modo de vida. "Este é o espírito que nos anima".
Covarde manifesto, escrevi. E por que covarde? Porque se denuncia a opressão das mulheres, não identica sua causa. Isto é, o islamismo. No mundo ocidental, toda mulher tem os mesmos direitos do homem, tem direito ao divórcio e à contracepção e não é castrada em sua infância. Quanto ao divórcio, os subscritores do documento esqueceram que o divórcio existe nos países muçulmanos. Só para o amo e senhor, é verdade. Sem a burocracia do Ocidente cristão. Nas Arábias, vige a lei dos três talak. Eu te repudio, eu te repudio, eu te repudio e estamos conversados.
Os cidadãos muçulmanos esqueceram de mencionar a sharia, que prescreve o chicoteamento e apedrejamento das adúlteras. Nenhuma palavrinha sobre o véu. Condenar a sharia seria condenar o Islã. E nenhum intelectual muçulmano ousará condenar o Islã. Islamismo rende bons empregos e bons salários no Ocidente. Leia tudo. Beba na fonte.
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