Para todos os artistas anônimos brasileiros, que batalham todos os dias, sem parentes influentes, e ignorados pelo ministério da Cultura
Por Emanoel Medeiros Vieira
O irmão famoso e riquíssimo de Maria Bethânia se irritou e deu chiliques com as críticas aos favorecimentos patrimonialistas e anti-republicanos do ministério da Cultura. Chamou a mana de “deusa”.
Acreditam que são portadores do direito divino, como os reis pré-Revolução Francesa. Que estão acima do bem e do mal. Que estão imunes à crítica dos pobres mortais. Que então ele financie o blog da irmã e não exija que o ministério da Cultura continue como um feudo de apaniguados , bem nascidos e abonados – e que nada faz pelos artistas anônimos.
A Lei Rouanet foi aprovada pelo Congresso em 1991. Ela permite às empresas aplicarem em projetos culturais até 4% do que pagariam de Imposto de Renda, e às pessoas físicas até 6¨%.
Como observou um jornalista, a maior parte da clientela da lei “difunde a ideia de que é privado o dinheiro destinado a financiar projetos”.
“Mentira”, exclama Ricardo Noblat, lembrando que o governo abdica de receber uma parcela
de impostos para que a cultura floresça entre nós. É o dinheiro público (o meu, o teu, o nosso) escapando do controle do governo.
É republicano?
Esclarece o jornalista: “Não pense que é pouco o dinheiro envolvido em transações por vezes tenebrosas. Em 2003 foram RS 300 milhões. Sei anos depois, R$ 1 bilhão. Cerca de 80% do orçamento do ministério da Cultura para este ano derivam de impostos que o governo deixará de recolher”.
A verdade nua e crua é que são os departamentos de marketing (a velha publicidade!) das empresas que definem a “política nacional de cultura”. São eles que escolhem quem receberá as verbas ou não. Quem mais lucra?, indaga o jornalista. Sim. As empresas, como ele diz, que associam sua imagem ao governo.
Ganham os intermediários, as empresas e os artistas.
E o povo? Para essa gente, povo só serve para comício. “Entre por dinheiro numa orquestra juvenil da periferia de Fortaleza ou num show de Ivete Sangalo, você imagina qual será a escolha de uma empresa?”, observa Noblat. Apenas 3% dos que apresentam projetos ao ministério ao Ministério da Cultura ficam com mais da metade do dinheiro atraído pela lei.
Quem faria os vídeos para o blog da Bethânia seria um cineasta, marido de uma famosa artista, filha de uma diva do teatro. Tudo em família!
O chilique do “velho baiano” deriva do fato da mamata ter sido descoberta. Enfrentamos a ditadura: teremos medo de ataques histéricos e da panelinha tenebrosa que manda no ministério dito da Cultura?
Nosso dever é o de dizer – todos os dias – a verdade no que escrevemos. O preço é alto? É. Mas foi a postura que escolhemos.
(Salvador, março de 2011)
luizzz R! deixou um novo comentário sobre a sua postagem "PROTECIONISMOS": Caetano veloso destilando o mais alto teor do seu veneno falso moralista...novos-baianos, onde? num lugar onde o coronelismo se serve ás custas da música e do povo, isto é um desrespeito a própria pátria. Eu tenho NOJO desse gente e por onde eu estiver, tenha certeza que vou fazer de tudo para DESTRUIR a imagem desse povo que vive vestido de carneirinho, mas que estão sempre com a boca sedenta pela carne do povo, os grandes lobos da sociedade a música já não é mais a barreira que diferencia aqueles que estão na vida pela arte, pela expressão e pela liberadade, daqueles que tem o gosto pelos números bancários e pelos luxos mundanos
repito, CAETANO, BETANIA, tenho NOJO de vocês.
A escória nefasta merece mais respeito do que esse bando de colarinhos brancos e acordes cansados desse movimento 'novos-frassacados que já morreu há tempos.
Tenho NOJO.
Nunca gostei desse Caetano. Sempre achei ele um babaca. Não posso negar o talento dele, aliás, ninguém pode, contudo podemos constatar com essa postura, para surpresa de inúmeros leitores desse blog, aposto eu, que ele não se diferencia do demais "chupins" do dinheiro público.
ResponderExcluircaetano veloso destilando o mais alto teor do seu veneno falso moralista...
ResponderExcluirnovos-baianos, onde? num lugar onde o coronelismo se serve ás custas da música e do povo, isto é um desrespeito a própria pátria
eu tenho NOJO desse gente
e por onde eu estiver, tenha certeza que vou fazere de tudo para DESTRUIR a imagem desse povo que vive vestido de carneirinho, mas que estão sempre com a boca sedenta pela carne do povo, os grandes lobos da sociedade
a música já não é mais a barreira que diferencia aqueles que estão na vida pela arte, pela expressão e pela liberadade, daqueles que tem o gosto pelos números bancários e pelos luxos mundanos
repito, CAETANO, BETANIA, tenho NOJO de vocês.
a escória nefasta merece mais respeito do que esse bando de colarinhos brancos e acordes cansados desse movimento 'novos-frassacados que já morreu há tempos.
tenho NOJO.