Por Olsen Jr.
Foi Dilsa Mondardo, à época, secretária executiva do CPGD – Curso de Pós-Graduação em Direito da UFSC quem instigou: “Este ano faz 25 anos da turma de vocês”... Lembro do: Manoel, Rovena, João, Ricardo, Sérgio, Claudia, Jeanine, Botin, Getúlio, Alexandra, Lédio... De Curitiba, Brasília, daqui, do Sul e do Norte e até da Argentina... Uma babel de sonhos irrealizados e desejos insatisfeitos, lugar comum se fosse um discípulo de Freud buscando atenção.
Os professores Warat, Nilson, Christian, Osny, Osvaldo, Blasi, Pasold, Olga… Cada um deles deixando sua marca, os melhores já partiram e a história continua implacável com os remanescentes.
Tinha a Ivonete, que servia o cafezinho, amiga de todos e por quem era impossível não se afeiçoar. Fiz-lhe justa homenagem no texto “O Poeta, um estudante boêmio e a faxineira” que venceu o Concurso de Crônicas marcando os 70 anos da Faculdade de Direito da Universidade.
Na literatura, um ano de cão, morreram Juan Rulfo, Simone de Beauvoir, Jorge L. Borges, Josué Guimarães, Orígenes Lessa, e por conta disso ficamos mais pobres; no mundo dos espetáculos estreou o programa da Xuxa, uma pena que não se dê atenção para os valores que estão ao nosso redor, a Rosângela Tremel e o Antonio Cabreira já tinham programa semelhante aqui em Santa Catarina; na economia se criou o Plano Cruzado e muito canalha pegou carona no sucesso temporário da iniciativa; na política o PMDB varre o País elegendo 23 dos 24 governadores, saudades de quando a causa era nobre e quem a perseguia tinha referência e fazia a história (Paulo Macarini, Genir Destri, Antônio Pichett, Ulysses Guimarães, o respeito do poeta); no cinema “Roun Midnight”, “Platoon” e “O Nome da Rosa” que discutimos em aulas do Warat.
Teve aquele passeio de barco na Lagoa da Conceição e a “Musa” com os dons que Deus lhe deu e com as habilidades adquiridas, vestindo um maiô clássico dando um show de natação e sendo aplaudida por todos.
Ontem (17/03) almocei com o Ricardo, era aniversário dele, dei o livro que conta tudo sobre o disco “Sgt. Peppers’s Lonely Hearts Club Band”, dos Beatles. Lembramos da turma, rimos um bocado.
Então já se passaram 25 anos, parece que foi ontem.
Raramente nos encontramos depois daqueles quatro anos de estudos. Cada um seguiu “seu” propósito e espero que todos tenham conseguido. Às vezes nos esbarramos por aí, num bar, restaurante, e não dá tempo para por a prosa em dia, mas as referências estão lá, os tempos é que são outros, nossas cabeças também.
Não fosse pela arte, acredito, não teríamos mais assunto.
Foi Dilsa Mondardo, à época, secretária executiva do CPGD – Curso de Pós-Graduação em Direito da UFSC quem instigou: “Este ano faz 25 anos da turma de vocês”... Lembro do: Manoel, Rovena, João, Ricardo, Sérgio, Claudia, Jeanine, Botin, Getúlio, Alexandra, Lédio... De Curitiba, Brasília, daqui, do Sul e do Norte e até da Argentina... Uma babel de sonhos irrealizados e desejos insatisfeitos, lugar comum se fosse um discípulo de Freud buscando atenção.
Os professores Warat, Nilson, Christian, Osny, Osvaldo, Blasi, Pasold, Olga… Cada um deles deixando sua marca, os melhores já partiram e a história continua implacável com os remanescentes.
Tinha a Ivonete, que servia o cafezinho, amiga de todos e por quem era impossível não se afeiçoar. Fiz-lhe justa homenagem no texto “O Poeta, um estudante boêmio e a faxineira” que venceu o Concurso de Crônicas marcando os 70 anos da Faculdade de Direito da Universidade.
Na literatura, um ano de cão, morreram Juan Rulfo, Simone de Beauvoir, Jorge L. Borges, Josué Guimarães, Orígenes Lessa, e por conta disso ficamos mais pobres; no mundo dos espetáculos estreou o programa da Xuxa, uma pena que não se dê atenção para os valores que estão ao nosso redor, a Rosângela Tremel e o Antonio Cabreira já tinham programa semelhante aqui em Santa Catarina; na economia se criou o Plano Cruzado e muito canalha pegou carona no sucesso temporário da iniciativa; na política o PMDB varre o País elegendo 23 dos 24 governadores, saudades de quando a causa era nobre e quem a perseguia tinha referência e fazia a história (Paulo Macarini, Genir Destri, Antônio Pichett, Ulysses Guimarães, o respeito do poeta); no cinema “Roun Midnight”, “Platoon” e “O Nome da Rosa” que discutimos em aulas do Warat.
Teve aquele passeio de barco na Lagoa da Conceição e a “Musa” com os dons que Deus lhe deu e com as habilidades adquiridas, vestindo um maiô clássico dando um show de natação e sendo aplaudida por todos.
Ontem (17/03) almocei com o Ricardo, era aniversário dele, dei o livro que conta tudo sobre o disco “Sgt. Peppers’s Lonely Hearts Club Band”, dos Beatles. Lembramos da turma, rimos um bocado.
Então já se passaram 25 anos, parece que foi ontem.
Raramente nos encontramos depois daqueles quatro anos de estudos. Cada um seguiu “seu” propósito e espero que todos tenham conseguido. Às vezes nos esbarramos por aí, num bar, restaurante, e não dá tempo para por a prosa em dia, mas as referências estão lá, os tempos é que são outros, nossas cabeças também.
Não fosse pela arte, acredito, não teríamos mais assunto.
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