Recebi hoje este trabalho do meu amigo Ige D'Aquino. Artista plástico de alto quilate. Quando vi o trabalho lembrei imediatamente do meu professor de desenho e pintura Tadeu Medeiros. Tinha aulas no salão paroquial, ao lado da igreja de Quaraí.
O trabalho em branco e preto (ou PB) que parece simples, por não ter os recursos das cores, é extremamente expressivo. Trabalhar o branco, o preto, a sombra, o cinza...ah! O cinza! Taí o lance!
O Tadeu, como em Quaraí não tinhamos crayon nem Faber Castell B5, falava para os alunos abrirem pilhas e tirar o carvão. Com esse carvão começamos a desenhar garrafas, bules de metal e copos. Aprendemos a usar a sombra, dar perspectiva e profundidade. Mas nunca esqueço de uma lição do Tadeu.
- Jamais cheguem ao preto máximo. Trabalhem todos os tons de cinza. São infinitos. Isso também serve para a vida de vocês.
Matei a charada na hora. Já cheguei várias vêzes perto do preto...preto. Mas sempre, antes de chegar no máximo, encontrei mais um tom de cinza! Acho que era um gris, aquele intermediário entre o branco e o preto.
PutzGraça!!! deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Carvão, crayon...coisas do Ige": Breu total é a cabeça do SeuPutz. Adivinha o que passou por ali vendo os biquinhos em cinza médio dos cocos da gravura?
Lili deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Carvão, crayon...coisas do Ige":
Tapa na moleira!
Lili
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Tapa na moleira!
Lili
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Breu total é a cabeça do SeuPutz. Adivinha o que passou por ali vendo os biquinhos em cinza médio dos cocos da gravura?
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