
A sessão é histórica pois, pela primeira vez na existência do Tribunal de Justiça, existe a possibilidade de as listas serem devolvidas a Ordem dos Advogados, de onde saíram. As discussões acaloradas e divergências explícitas que vêm povoando a casa dos desembargadores tem nome e sobrenome: Ronei Danielle e Oscar Juvêncio Borges.
Desde a denúncia, aqui no Cangablog, de um encontro secreto realizado em hotel do Rio de Janeiro entre membros do Executivo, OAB, Tribunal de Contas e Tribunal de Justiça de SC para decidir quais seriam os dois novos desembargadores, pelo Quinto Constitucional, o meio juridico do estado entrou em clima de perplexidade e indignação.
Reações indignadas de magistrados dentro do TJ já não eram mais feitas em segredo. Copias de notas e artigos publicados na internet e, agora também na imprensa tradicional, denunciando uma grande armação para alçar Ronei Danielli e Oscar Juvêncio Borges ao mais alto grau da magistratura circularam por gabinetes e corredores da Assembléia Legislativa, Tribunal de Justiça e Centro Administrativo.
Fala-se que o maior interessado em ter desembargadores "de confiança" no TJ é o governador Leonel Pavan, por motivos óbvios.
Da cizânia criada dentro do TJ teriam surgido dois grupos conflitantes. Um de seguidores do Grupo do Rio, e outro contrário por achar que nenhum dos dois escolhidos preenchem os requisitos básicos para disputar o cargo.
Um dos quesitos fundamentais para ser candidato é ter reputação ilibada. Inquérito no STJ e ação de improbidade são algumas das ações que permeiam o currículo dos dois escolhidos pelo Grupo do Rio. O sentimento no meio jurídico é de uma tentativa de emparedamento do TJ e subjugá-lo aos desígnios do Executivo.
É grande a expectativa nos meios políticos e jurídicos de SC sobre a reunião desta quarta. Será interessante ver os desembargadores em ação defendendo suas posições com argumentos jurídicos e inteligência.
Da cizânia criada dentro do TJ teriam surgido dois grupos conflitantes. Um de seguidores do Grupo do Rio, e outro contrário por achar que nenhum dos dois escolhidos preenchem os requisitos básicos para disputar o cargo.
Um dos quesitos fundamentais para ser candidato é ter reputação ilibada. Inquérito no STJ e ação de improbidade são algumas das ações que permeiam o currículo dos dois escolhidos pelo Grupo do Rio. O sentimento no meio jurídico é de uma tentativa de emparedamento do TJ e subjugá-lo aos desígnios do Executivo.
É grande a expectativa nos meios políticos e jurídicos de SC sobre a reunião desta quarta. Será interessante ver os desembargadores em ação defendendo suas posições com argumentos jurídicos e inteligência.
Dário Berger diz que Casan joga esgoto no mar e ameaça descaso da companhia com pesadas multas
ResponderExcluirCarlos Damião
@Damiao_ND
Florianópolis
"Se a Casan cumprir rigorosamente com o contrato que assinou com a prefeitura, não vai ter multa, não vai ter problema, reclamação, nada. O que nós não podemos permitir é que, em pleno século 21, as estações da Casan não funcionam, ficam jogando ainda cocô na água do mar. Não podemos permitir, é uma vergonha. A prefeitura deve adotar ação mais forte, mais rigorosa, porque me parece que as coisas só funcionam quando é na base da pressão, na base de sentir no bolso, da garra, da determinação". Esse impressionante desabafo do prefeito Dário Berger foi veiculado na manhã de terça-feira (1/3), pela rádio Guarujá. E é a síntese de um sentimento geral da população de Florianópolis, que vem perdendo qualidade de vida em inúmeras questões de seu cotidiano e chega a ter 50% da balneabilidade de suas praias comprometida pela falta de tratamento de esgotos.
Canga, deu xabú na lista. Oscar fora da primeira e Ronei ficou em 3º na segunda!
ResponderExcluirDos males, o do meio: o Oscar Juvêncio foi catapultado na lista tríplice do TJSC. Por outro lado, o Ronei Danielli, terceiro lugar na outra lista, foi nomeado pelo Governador. Decerto, fez um favor aos antecessores. Com essa escolha, preteriu o primeiro da lista, procurador do Estado e excelente professor da UFSC, que havia recebido 15 votos a mais do que o apadrinhado da "poli". É, não dá para levar a sério um Judiciário cujos membros são escolhidos pelo Executivo.
ResponderExcluirEsta escolha de desembargadores ofende o mundo jurídico, já não bastasse o Blasi como desembargador, ainda teremos o Ronei, uma espécie de Toffoli nas devidas proporções. Para que estudar para passar em concurso, ser juiz de carreira, labutar por todo o estado, quando há um caminho rápido bastando ser amigo e advogado do rei..
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