quinta-feira, 31 de maio de 2012
Adjunto da Segurança se explica em nota oficial
Secretário adjunto da Segurança Pública, Coronel PM Fernando
Rodrigues de Menezes, divulgou na tarde de hoje (31) nota oficial sobre
seu indiciamento no inquérito policial que apura o desvio de sucatas do
Complexo Administrativo da SSP.
NOTA OFICIAL
Considerando
a notícia, divulgada pela imprensa, sobre o indiciamento do signatário
em Inquérito Policial instaurado pela DEIC-SC, para que se restabeleça a
verdade, cumpre-me informar o seguinte:
1.
Em levantamento realizado por esta Secretaria de Segurança Pública, nos
primeiros meses de 2011, foi constatada a existência de mais de 30.000
(trinta mil) veículos recolhidos nos depósitos e pátios de Delegacias do
Estado, sem que, até aquele momento, qualquer providência efetiva
tivesse sido adotada para resolver esse grave problema administrativo
envolvendo veículos apreendidos administrativamente e judicialmente no
Estado de Santa Catarina.
2.
Através do CIASC (Centro de Informática e Automação de Santa Catarina)
foi desenvolvido um novo sistema Módulo Leilão, possibilitando
inicialmente o levantamento e cadastramento de 3.500 veículos
depositados no pátio do Complexo Administrativo da Secretaria de
Segurança Pública, localizado em Areias-São José.
3.
Em 08 de Agosto de 2011, foi assinada a Portaria nº
205/DETRAN/Assessoria Jurídica/2011, expedida por aquele Departamento de
Trânsito, que normatizou as regras referentes a Leilão de Veículos em
nosso Estado, culminando na elaboração de um Edital de Licitação, por
parte do DETRAN-SC, na Modalidade de Leilão.
4.
Esse Processo Licitatório objetivava iniciar uma nova fase na gestão de
veículos apreendidos administrativa e judicialmente dentro de nosso
Estado, os quais sobrecarregam os pátios da SSP-SC e das Delegacias de
Polícia, há mais de 30 (trinta) anos.
5 No
dia 15 de Dezembro de 2011, após longas tratativas com o Poder
Judiciário Estadual e o Ministério Público de Santa Catarina, foi
assinado um Termo de Cooperação Institucional, com o respectivo Plano de
Trabalho, envolvendo a Secretaria de Estado da Segurança Pública e as
citadas Instituições, para cooperação acerca da alienação e destinação
dos veículos e materiais inservíveis apreendidos ou recolhidos a
depósitos, vinculados a processos judiciais, administrativos ou
inquéritos policiais no âmbito do Estado de Santa Catarina.
6.
Destaque-se que após rumores de irregularidades havidas no Complexo
Administrativo da SSP em São José, solicitei de imediato ao Exmo. Sr.
Secretário a abertura de Sindicância Investigativa Interna, no âmbito da
SSP, para apurar essas irregularidades.
7.
A Comissão de Sindicância foi Presidida por um Procurador de Estado, e
contou com a participação de uma Delegada de Polícia, sendo que o
Relatório final do procedimento administrativo não imputou qualquer
responsabilidade a este subscritor.
8.
Ainda no mês de Janeiro de 2012, preocupado com a legalidade de todo o
processo, esta Pasta formulou consulta à Procuradoria Geral do Estado, a
qual se manifestou, por meio de Parecer, pela legalidade daquele
Processo Licitatório.
9.
Esclareço, por derradeiro, que tudo fiz dentro dos basilares princípios
da ética, da transparência e da moralidade administrativa. Estou
tranquilo, já que a partir deste momento nova fase se inicia, esta sob o
controle e tutela do Poder Judiciário e do Ministério Público.
FERNANDO RODRIGUES DE MENEZES
Cel PM Secretário Adjunto da SSP-SC
DIÁRIO DA PROVYNCIA XIII
Por Olsen Jr.
(olsenjr@matrix.com.br)
OS CÃES
Várias pessoas que conheço aqui em Florianópolis vieram passar um final de semana, normalmente um feriado e acabaram ficando. Alguns já moram no pedaço há mais de 25 anos. Porém, e sempre tem um “porém” como lembrava o amigo dramaturgo Plínio Marcos, outros não aguentaram sequer dois meses. Um deles alegou para sua partida o fato de que aqui as pessoas falam demais, exemplificava “você vai à panificadora, a atendente puxa assunto e a conversa não termina mais enquanto os outros clientes têm de ficar ouvindo o palavreado e esperando para ser atendidos; você pega um ônibus, acontece o mesmo com o cobrador, e assim vai, é no supermercado, na casa lotérica e até em encontros fortuitos nos espaços públicos, o que deveria ser apenas um cumprimento acaba desdobrando-se numa catilinária sem hora para acabar”, e concluía “está louco, não dá pra aguentar isso”.
Em algumas questões relativas ao comportamento, credite-se ao hábito ou ao
bucolismo que ainda conservamos.
Na agência lotérica onde espero para pagar a conta de luz (que já chegou com o prazo de vencimento excedido em dois dias) a fila está lá fora. Na porta estreita em cima de um tapete de sisal, três cuscos formam uma espécie de comitê de boas-vindas. O sol da manhã oficializa o convite para que se espraiem ali na frente e deixem reluzir a pelagem que abarca as carcaças bem nutridas dos animais o que denota a boa procedência de seus lares.
Os usuários dos serviços da agência se limitam em erguer os pés quando passam por eles ou então, em desviarem-se de um ou de outro quando resolvem caminhar no espaço restrito da abertura da porta.
“Esses cachorros poderiam sair daqui” afirma um senhor que reluta em entrar ou permanecer ali no limiar da porta; alguém próximo de mim faz menção de enxotar os cães, mas desiste logo ante a indiferença deles por qualquer apelo.
“Quem deixaria esses cachorros soltos por aí?”, resolve questionar uma mulher. “Vagabundos é que eles não são”, constata outro “é porque eles não têm cara de vira-latas com esses pelos brilhantes”, observa um terceiro.
Enquanto se comentam sobre as dóceis animálias, um nativo começa a contar a história de como já ganhou três vezes na loteria. Algumas pessoas fingem não prestar atenção na conversa, mas não desgrudam os ouvidos e também os olhos, ora na indistinta narrativa do “sortudo” ora na presença dos bichos, um que está deitado e os outros dois que parecem exercer uma severa vigilância sobre o espaço iluminado pelo sol onde estão.
O sujeito da loteria disse que foi muito infeliz na vez em que pensou, poderia ter ganhado muito, porque houve “trocentos” acertadores naquele concurso e ele acabou ganhando pouco.
“É incrível a quantidade de cachorros soltos por aí”, diz alguém... “Ali mesmo, em frente do supermercado, esses dias, contei oito cachorros desses de rua”.
“Mas no geral”, continua o “premiado”, “se computar tudo o que apostei e o que ganhei, estou no lucro ainda”... As pessoas ficam em silêncio por momentos como se estivessem avaliando o que ele tinha ganhado com o que tinha gastado naquelas apostas, todos naturalmente acreditando piamente no que estava sendo dito.
“Acho que uma pessoa que gosta de cães não deveria deixá-los soltos por aí”, experimenta alguém para continuar o papo. “Eu concordo, você tem de dar condições para os bichos, mas mantê-los num lugar apropriado”, alimenta o hein-hein-hein um outro que parecia entender do que estava dizendo.
Naquela meia hora em que permaneci no local, a conversa não saiu disso. Lembro que contei mais de uma dezena de vezes os ladrilhos da parede nas costas dos caixas que atendiam a todos com infiel indiferença.
Quando saí, a arenga prosseguia sem dar mostras de se esvair por falta de iniciativa, do “ganhador” afirmando “aposto sempre nos mesmos números, acho que a gente tem mais chance, com estes, por exemplo, já fiz uma quadra”.
(olsenjr@matrix.com.br)
OS CÃES
Várias pessoas que conheço aqui em Florianópolis vieram passar um final de semana, normalmente um feriado e acabaram ficando. Alguns já moram no pedaço há mais de 25 anos. Porém, e sempre tem um “porém” como lembrava o amigo dramaturgo Plínio Marcos, outros não aguentaram sequer dois meses. Um deles alegou para sua partida o fato de que aqui as pessoas falam demais, exemplificava “você vai à panificadora, a atendente puxa assunto e a conversa não termina mais enquanto os outros clientes têm de ficar ouvindo o palavreado e esperando para ser atendidos; você pega um ônibus, acontece o mesmo com o cobrador, e assim vai, é no supermercado, na casa lotérica e até em encontros fortuitos nos espaços públicos, o que deveria ser apenas um cumprimento acaba desdobrando-se numa catilinária sem hora para acabar”, e concluía “está louco, não dá pra aguentar isso”.
Em algumas questões relativas ao comportamento, credite-se ao hábito ou ao
bucolismo que ainda conservamos.
Na agência lotérica onde espero para pagar a conta de luz (que já chegou com o prazo de vencimento excedido em dois dias) a fila está lá fora. Na porta estreita em cima de um tapete de sisal, três cuscos formam uma espécie de comitê de boas-vindas. O sol da manhã oficializa o convite para que se espraiem ali na frente e deixem reluzir a pelagem que abarca as carcaças bem nutridas dos animais o que denota a boa procedência de seus lares.
Os usuários dos serviços da agência se limitam em erguer os pés quando passam por eles ou então, em desviarem-se de um ou de outro quando resolvem caminhar no espaço restrito da abertura da porta.
“Esses cachorros poderiam sair daqui” afirma um senhor que reluta em entrar ou permanecer ali no limiar da porta; alguém próximo de mim faz menção de enxotar os cães, mas desiste logo ante a indiferença deles por qualquer apelo.
“Quem deixaria esses cachorros soltos por aí?”, resolve questionar uma mulher. “Vagabundos é que eles não são”, constata outro “é porque eles não têm cara de vira-latas com esses pelos brilhantes”, observa um terceiro.
Enquanto se comentam sobre as dóceis animálias, um nativo começa a contar a história de como já ganhou três vezes na loteria. Algumas pessoas fingem não prestar atenção na conversa, mas não desgrudam os ouvidos e também os olhos, ora na indistinta narrativa do “sortudo” ora na presença dos bichos, um que está deitado e os outros dois que parecem exercer uma severa vigilância sobre o espaço iluminado pelo sol onde estão.
O sujeito da loteria disse que foi muito infeliz na vez em que pensou, poderia ter ganhado muito, porque houve “trocentos” acertadores naquele concurso e ele acabou ganhando pouco.
“É incrível a quantidade de cachorros soltos por aí”, diz alguém... “Ali mesmo, em frente do supermercado, esses dias, contei oito cachorros desses de rua”.
“Mas no geral”, continua o “premiado”, “se computar tudo o que apostei e o que ganhei, estou no lucro ainda”... As pessoas ficam em silêncio por momentos como se estivessem avaliando o que ele tinha ganhado com o que tinha gastado naquelas apostas, todos naturalmente acreditando piamente no que estava sendo dito.
“Acho que uma pessoa que gosta de cães não deveria deixá-los soltos por aí”, experimenta alguém para continuar o papo. “Eu concordo, você tem de dar condições para os bichos, mas mantê-los num lugar apropriado”, alimenta o hein-hein-hein um outro que parecia entender do que estava dizendo.
Naquela meia hora em que permaneci no local, a conversa não saiu disso. Lembro que contei mais de uma dezena de vezes os ladrilhos da parede nas costas dos caixas que atendiam a todos com infiel indiferença.
Quando saí, a arenga prosseguia sem dar mostras de se esvair por falta de iniciativa, do “ganhador” afirmando “aposto sempre nos mesmos números, acho que a gente tem mais chance, com estes, por exemplo, já fiz uma quadra”.
Já ultrapassando a porta, pude ouvir “sem contar a grande quantidade de cachorros que se encontra morta por aí”... Menos esses, penso, enquanto me desvio de um deles, bem nutrido, luzidio e faceiro e que me lembrava certo político, mas era outra história!
Urgente - Moscow
O secretário de relações internacionais de Raimundo
Colombo, o mesmo que era das relações estratégicas de LHS, mais
conhecido por menudo da Babitonga, acaba de anunciar aqui em Moscow a
solução definitiva para a ligação Ilha-Continente.
Acaba de assinar um protocolo de intenções para a fabricação de cinco mil submarinos com capacidade para 30 pessoas cada.
Os
equipamentos submergem até 50 metros, serão pintados com as cores de
Santa Catarina e serão chamados de Raimundinos, os novos submarinos.
Por Wlada Norwicsky, especial para o Cangablog.
Ex-colunista para assuntos bélicos do Pravda.
Atualmente jornalista terceirizado na região do Caucáso.
Fala russo, português, árabe e javanês.
Uso ilegal de dinheiro público em Brusque
NOTA OFICIAL
À COMUNIDADE E ÀS AUTORIDADES
BRUSQUENSES
O Conselho Tutelar dos Direitos da
Criança e do Adolescente deste município e comarca de Brusque/SC, instituído
pela Lei Federal 8.069/90 e Leis Municipais 1.806/93 e 3.243/09, em Sessão
Plenária, realizada nesta data com a totalidade de seus integrantes no exercício
da função, DELIBEROU DENUNCIAR E MANIFESTAR SEU
REPÚDIO PELA UTILIZAÇÃO ILEGAL, ILEGÍTIMA E IMORAL DE
RECURSOS PÚBLICOS PELA PREFEITURA MUNICIPAL DE BRUSQUE PARA TENTAR IMPEDIR A
RECONDUÇÃO DOS ATUAIS INTEGRANTES GIOVANA MARIA BELLI E PAULO VENDELINO KONS,
como segue:
1. O material oficial que informa os
locais de votação, distribuído pela Secretaria Municipal de Educação e que
deveria ser publicado pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança - CMDCA,
mas que segundo seu Presidente não foi, em caracteres vermelhos informa: “...
pessoas realmente comprometidas se elegerem e
darem uma nova cara ao Conselho Tutelar de
Brusque”, o que percebemos ser um ataque direto ao
trabalho realizada no tempo presente;
-
O material de divulgação da chapa apoiada pela Prefeitura/PT utiliza fotografias que foram produzidas por um fotógrafo contratado pela Prefeitura, com recursos públicos;
-
A convocação de 126 (cento e vinte e seis) pessoas integrantes dos escalões superiores da Prefeitura para trabalharem no dia da escolha dos Conselheiros Tutelares de Brusque provoca grande desequilíbrio para os candidatos não apoiados pela Prefeitura/PT.
Por fim, APELAMOS A TODAS AS
AUTORIDADES CONSTITUÍDAS PARA QUE ENVIDEM OS ESFORÇOS NECESSÁRIOS PARA FAZER
CESSAR TODA A VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS, EM ESPECIAL DA MORALIDADE
PÚBLICA, ORA VERIFICADO, E A REPONSABILIZAÇÃO DOS AGENTES VIOLADORES DOS
PRINCÍPIOS BASILARES DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO.
Sob as bençãos e inspiração do Deus
altíssimo, reiteramos nosso compromisso com a construção da PROTEÇÃO INTEGRAL
PARA TODAS AS NOSSAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES.
Brusque-SC, 31 de
maio de 2012.
Um pedra no caminho...
Queridos leitores,
To verde! Em casa de molho "curtindo" a expulsão de uma pedra (calculo renal) que aconteceu ontem à tarde na Kibelândia. Coisa feia. Fiquei meio assustado ehehehe. Fui imediatamente para uma clínica e já estou medicado e covalescendo.
O ritmo das postagens no blog hoje deverá cair devido ao meu "humor" com essa porra que me incomodou e doeu um pouco.
Não que não estejam acontecendo roubos do dinheiro público e falcatruas de políticos. Eu é que tenho que ficar um pouco ligth.
Até daqui a pouco!
APÓS DENÚNCIA, BLOGUEIRO É "CAÇADO"
Do Critica Laguna
Bom dia Lagunenses e Lagunistas
A coisa esta feia em Laguna. Após protocolar denúncia, na
Justiça Eleitoral, contra pessoas ligadas ao vereador Cleosmar Fernandes
que estariam mudando, irregularmente, o domicilio eleitoral, o
blogueiro Waldir Apimentado estaria sendo "caçado" em Laguna pelas
mesmas pessoas que o espancaram a meses atras. (http://criticalaguna.blogspot.com.br/2012/01/blogueiro-agredido-coverdemente-em.html). Este fato, a "caça" gerou mais um BO (boletim de ocorrência) contra pessoas ligada ao vereador citado. Leia mais. Beba na fonte.
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Troco no TCE

O conselheiro do Tribunal de contas, Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, denunciou o auditor Gerson dos Santos Sicca por estar usando carro oficial indevidamente.
Em 2010, Gerson dos Santos Sicca teve negado no Superior Tribunal de Justiça recurso que
questionava a escolha do auditor Adircélio de Moraes Ferreira Júnior
para conselheiro do Tribunal de Contas de Santa Catarina.
Adircélio foi o primeiro funcionário concursado do TCE a assumir uma posição no plenário como conselheiro. Tomou posse em 13 de maio de 2010, no cargo.
O show que Gean Loureiro viu e o Boceli não
Eu cada vez me espanto mais com a imprensa de Florianópolis. Até este blog já caiu no blá blá blá dos "contras", aqueles que não gostam da cidade e são contra tudo que é novo, e publicou informações falsas contra autoridades estaduais emunicipais.
Foi o caso do grande show do tenor Andrea Boceli, acontecido no final do ano de 2009, numa promoção do governo do estado e da Prefeitura Municipa de Florianópolis, leia-se Luiz Henrique da Silveira, Dário Berger e Mário Cavalazzi.
Neste grande evento, chamado de Natal dos Sonhos,a população de Florianópolis foi brindada com a fantástica apresentaçào do mundialmente conhecido Andrea Boiceli. O custo foi de irrizórios R$ 3 milhões na época.
Os "contras" usaram a mídia local para difamar as autoridades, inclusive chamando-os de ladrões do dinheiro público por terem roubado os R$ 3 milhlões e não apresentarem o show.
Mas o show aconteceu!
A prova está aí embaixo atestada por Gean Loureiro, atual candidato a prefeito da capital, quando foi presenteado por dário Berger com o cargo de Prefeito Municipal em execício.
Só não vê quem é cego!!!!!
O céu e o mar
Do Milton Ostetto
A
viagem não acaba nunca. Só os viajantes acabam. E mesmo estes podem
prolongar-se em memória, em lembrança, em narrativa. Quando o visitante
sentou na areia da praia e disse:
“Não há mais o que ver”, saiba que não era assim. O fim de uma viagem é apenas o começo de outra. É preciso ver o que não foi visto, ver outra vez o que se viu já, ver na primavera o que se vira no verão, ver de dia o que se viu de noite, com o sol onde primeiramente a chuva caía, ver a seara verde, o fruto maduro, a pedra que mudou de lugar, a sombra que aqui não estava. É preciso voltar aos passos que foram dados, para repetir e para traçar caminhos novos ao lado deles. É preciso recomeçar a viagem. Sempre.
“Não há mais o que ver”, saiba que não era assim. O fim de uma viagem é apenas o começo de outra. É preciso ver o que não foi visto, ver outra vez o que se viu já, ver na primavera o que se vira no verão, ver de dia o que se viu de noite, com o sol onde primeiramente a chuva caía, ver a seara verde, o fruto maduro, a pedra que mudou de lugar, a sombra que aqui não estava. É preciso voltar aos passos que foram dados, para repetir e para traçar caminhos novos ao lado deles. É preciso recomeçar a viagem. Sempre.
José Saramago
terça-feira, 29 de maio de 2012
Lula e Gilmar Mendes: conversa errada, no local errado
Ministro diz que esperava encontro social com Lula, mas acabou tendo diálogo pouco republicano
28/05/2012 - 15h00 | O Globo
RIO - Na bela manhã de quinta-feira, dia 26 de abril, o
ministro do STF Gilmar Mendes saiu de casa para, finalmente,
encontrar-se com o ex-presidente Lula com quem, até essa data, mantinha
relações mais que cordiais no escritório do amigo e ex-ministro Nelson
Jobim.
O
encontro fora marcado por Jobim, a pedido de Lula. Mas, para Gilmar, o
contexto era outro. Há muito, desde a cirurgia de garganta de Lula, ele
se sentia devedor de uma visita ao ex-presidente.
O
ministro chegou a tratar com Clara Ant, assessora de Lula, sobre a
melhor data da visita. Quando estava próxima de realizá-la, Gilmar soube
que Lula se internara de novo. Numa conversa com o presidente do
Senado, José Sarney, este lhe comunicou que iria visitar o ex-presidente
em São Paulo.
Por favor, diga ao presidente Lula
que estou tentando visitá-lo. O senhor bem que poderia me ajudar,
marcando isso com ele pediu Gilmar a Sarney.
Se há uma coisa que político gosta de fazer é mediar encontros.
Quando recebeu o convite de Jobim para encontrar-se com Lula, Gilmar ficou eufórico: finalmente, iria rever o amigo.
Na
cabeça do ministro, o encontro seria social e afetivo e realizado por
desejos de ambos. E, para ser mais justo, mais pela insistência de
Gilmar do que de Lula.
Foi neste contexto que o
encontro foi realizado. Convém esclarecer, também, que tudo isso e o que
se segue foram reconstruídos seguindo os rastros das conversas que o
ministro Gilmar Mendes passou a ter com vários interlocutores sobre o
ocorrido.
Coincidentemente, Gilmar, naquele mesmo
dia, tinha marcado um encontro com o presidente dos Democratas, o
senador Agripino Maia. Maia contaria aos correlegionários que Gilmar
chegou ao encontro esbaforido, soltando fogo pelas ventas.
A
história espalhou-se logo pelos Três Poderes. Formalmente, Gilmar
relatou ao presidente do Supremo, Ayres de Britto. Mas contou ao amigo
Sigmaringa Seixas e este, supõe-se, a Dilma.
Pelo
contexto relatado acima percebe-se, claramente, que a ação de Lula era
totalmente dispensável. Primeiro, a de ter usado Jobim como
intermediário. Segundo erro, ao tentar sensibilizar Gilmar para assumir
uma posição técnica, não política.
Se o
ex-secretário da presidência de Lula e hoje funcionário do seu
Instituto, o mineiro Luis Dulci, gostasse de trabalhar, teria preparado
um resumo para o ex-presidente sobre as decisões mais importantes
tomadas por Gilmar a favor do PT: rejeição da denúncia contra Gushiken:
voto a favor de Palloci e recusa de denúncia contra Mercadante, entre
outros. Em todos esses episódios, os chamados "ministros amigos" foram
todos votos contra o PT. Mercadante, inclusive, nem poderia ter sido
eleito senador e, muito menos, estar hoje no ministério da Educação, se
tivesse dependido do voto de Sepúlveda Pertence.
Apesar
de todas essas posições de Gilmar terem sido eminentemente técnicas,
pode se dizer que houve também reciprocidade de Lula no trato com o
ministro. Gilmar vai morrer agradecendo a Lula a solução de diversos
problemas do Supremo que dependiam administrativamente do governo.
Tanto isso é verdade que, no governo Lula, durante encontro social com um dos ministros, Gilmar Mendes, certa vez, tripudiou: Não adianta vocês me enrolarem, eu vou ao meu amigo Lula e ele resolve tudo.
Bem,
isso sem contar a relação e esta é a grande revelação entre os casais
Lula da Silva e Gilmar Mendes. Em todos os aniversários, inclusive no
último que passou em Brasília, comemorado só entre os íntimos, Gilmar e
sua mulher Guiomar estavam lá. No Torto, no Alvorada e até mesmo no
restaurante Feitiço Mineiro, o casal Mendes era presença constante.
Maria Letícia e Guiomar transformaram-se em grandes amigas.
Por
que Lula teria agido assim? Prevalece a máxima do perdoa, mas não
esquece. Lula não se esquece de que, por espionagem a Gilmar Mendes,
numa conversa com o próprio Demóstenes, fora obrigado a demitir Paulo
Lacerda da Abin. Lula sentiu-se humilhado, já que a decisão foi
resultado de uma delicada conversa sua, na época, com Gilmar, mediada
pelo mesmo Jobim.
No encontro fatídico de agora, Lula voltou ao tema de raspão: Será que aquele grampo não foi feito pelo próprio Cachoeira ou mesmo Demóstenes ou alguém da turma deles?
Como, a essa altura, a conversa já não estava mais sendo republicana, Gilmar tirou a toga: Que é isso, Lula! A prova de que seu governo era uma bagunça está no
fato de que o homem de confiança da Abin, o homem de Paulo Lacerda na
operação Satiagraha, era o Dadá! Você sabia disso?
A
coisa esquentou mesmo quando Lula, diante da declaração de Gilmar de
que nada tinha a temer da CPI, perguntou-lhe com um tapinha nas costas:
E a história de Berlim?
Quem diz que tapinha não dói? Doeu mais que a pergunta. O revide foi mais forte:
Lula, você continua, como sempre, desinformado! Vá em frente!
Foi
aí que Gilmar teve a prova definitiva de que tinha sido escolhido pelo
PT como símbolo da tentativa de desmoralizar o Judiciário.
O
que tem deixado Gilmar Mendes mais indignado é que se considera vítima
de um bem articulado plano de difamação que corre não apenas pelas
mídias sociais, mas no mais antigo e eficaz meio de comunicação: o
terrível boca a boca.
A conversa começou
republicana, com Gilmar lembrando a Lula da necessidade de se preencher
as próximas duas vagas do Supremo com critérios bem técnicos e não
políticos. É que se suspeita de uma manobra para o mensalão ser votado
só depois da nomeação dos novos ministros. Gilmar defende o julgamento
agora para evitar a confusão e suspeição em que se revestiriam essas
nomeações, até porque, sendo em agosto, o tribunal não estaria
desfalcado de dois ministros que conhecem bem a matéria como os demais.
O
assunto CPI começou quando Lula disse que a tinha sob comando e, numa
prova de que estava entre amigos, chegou até a confidenciar ter acertado
nomeando Odair Cunha ( PT -- MG) como relator: O
Vaccarezza não seria uma boa solução. O seu poder de articulação é tão
grande, que ele acabou se envolvendo com parlamentares comprometidos com
esses esquemas.
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Associação dos Delegados lança nota sobre envolvimento de autoridades no desvio de peças do depósito do Detran
Nota da Adepol sobre o roubo de peças do depósito do Detran:
Hoje às 15 horas no Fórum da Comarca de São José os delegados Alexandre Carvalho e Rodrigo Green encaminham à Justiça o inquérito sobre as investigações do suposto desvio de peças de um ferro velho de Joinville.
Segundo o inquérito, José Theodósio de Souza Júnior, Sidney Martins, Rodrigo Nascimento e Elton Cesar Gonçalves foram indiciados por formação de quadrilha.
José Teodósio de Souza Júnior – Crime de Peculato
Sidney Martins – Crime de Peculato
Rodrigo Nascimento – Crime de Peculato
Fernando Rodrigues de Menezes – Crime de Peculato
O artigo 312 do Código Penal tipifica o peculato como: crime de apropriação por parte do funcionário público, de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou privado de que tenha a posse em razão do cargo, ou desviá-lo em proveito próprio ou alheio.
Reportagem de Nader Kalil (TV Record) sobre denúncias de desmanches envolvendo a SSP-SC
BUNDÕES DA PSEUDO ESQUERDA
É impressionante a máquina montada
pela petezada nas redes sociais para desqualificar as fontes quando
denunciam algum bandido petista. Falo isso porque toda a vez que publico
no Cangablog alguma denúncia de petistas
recebo uma enxurrada de e-mails, na maioria agressivos, e sempre
desqualificando a fonte da denúncia.
Foi o caso, agora, da denúncia do ministro Gilmar
Mendes na revista Veja. Que o Gilmar Mendes, o Lula e o Nelson Jobim são uns
canalhas, isso todos estão carecas de saber. Mas a denúncia do Gilmar
Mendes não pode ser desprezada simplesmente porque ele é canalha.
A
revista Veja, como qualquer empresa de comunicação tem os seus
interesses finaceiros e acertos políticos, mas isso não a desqualifica
para publicar denúncias com provas e documentos sobre bandidos que
roubam dinheiro público.
Essa ação de desqualificar a fonte e não levar em conta o mérito das denúncias é uma prática facista bem ao gosto desses bundões metidos a esquerdinhas. Tarefeiros, mão de obra manipulada a serviço de um grupo poderoso que tem como objetivo principal perpetuar-se no poder.
Essa ação de desqualificar a fonte e não levar em conta o mérito das denúncias é uma prática facista bem ao gosto desses bundões metidos a esquerdinhas. Tarefeiros, mão de obra manipulada a serviço de um grupo poderoso que tem como objetivo principal perpetuar-se no poder.
Já me encheram o saco!!!!!!
Em entrevista, Gilmar confirma pressão de Lula
O ministro do Supremo Tribunal federal (STF) Gilmar Mendes passou o
dia tentando evitar falar da polêmica causada com a matéria da revista
Veja na qual ele contou a pressão que sofreu do ex-presidente Lula para
adiar o julgamento do mensalão.
Fervoroso defensor do julgamento, Mendes não queria polemizar com o
ex-ministro Nelson Jobim, que depois da divulgação da matéria negou que a
conversa tivesse sido no sentido de interferir no julgamento a ser
feito pelo STF. O encontro entre Mendes e Lula ocorreu no escritório de
Jobim, em 26 de abril, em Brasília.
Ao conceder entrevista a Zero Hora no começo da tarde, Mendes
demonstrou preocupação com o atraso para o início do julgamento e disse
que o Supremo está sofrendo pressão em um momento delicado, em que está
fragilizado pela proximidade de aposentadoria de dois dos seus 11
membros.
Confira o que disse o ministro em entrevista por telefone:
Zero Hora — Quando o senhor foi ao encontro do ex-presidente Lula não imaginou que poderia sofrer pressão envolvendo o mensalão?
Ministro Gilmar Mendes — Não. Tratava-se de uma
conversa normal e inicialmente foi, de repassar assuntos. E eu me sentia
devedor porque há algum tempo tentara visitá-lo e não conseguia. Em
relação a minha jurisprudência em matéria criminal, pode fazer
levantamento. Ninguém precisa me pedir para ser cuidadoso. Eu sou um dos
mais rigorosos com essa matéria no Supremo. Eu não admito populismo
judicial.Leia a entrevista inteira. Beba na fonte.
Secretário adjunto da Segurança é indiciado em inquérito policial
Delegado Renato Hendges em entrevista exclusiva para o cangablog relata o caso e levanta suspeitas sobre a participação de integrantes da cúpula da Segurança no desvio dos motores ( foto montagem do rosto do Renatão no corpo de Bat Masterson. É somente audio)
O coronel Fernando Rodrigues, diretor adjunto da Secretaria de Segurança, acaba de ser indiciado no inquérito policial realizado pela DEIC que investigou o desvio de motores e peças
do depósito do DETRAN para um desmanche em Joinville.
As denúncias de envolvimento do coronel e de integrantes da cúpula da
secretaria de Segurança Pública (SSP) no Estado vieram à tona quando da exoneração do delegado Cláudio Monteiro do comando
da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), em
Florianópolis.
Na época os delegados do Deic, solidários com Cláudio Monteiro, afirmaram que o vazamento das informações do inquérito não estava
associada a uma tentativa de explicar a saída do delegado
Monteiro da chefia da Deic. Mesmo assim, acusaram autoridades que ocupam
cargos de chefia na segurança de supostamente terem dado aval à saída
irregular de alguns motores de caminhões que estavam apreendidos no
depósito da SSP. Os motores foram parar num ferro-velho em Joinville,
onde seriam comercializados com valor bem superior ao que foram pagos
numa licitação de sucata.
Judiciário: o escândalo se repete
Não entendo por que a surpresa de certas pessoas, medianamente informadas, com a notícia de que o ex-presidente Lula teria chantageado o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes. Segundo Mendes, Lula o pressionou para que adiasse o julgamento do mensalão, a maior roubalheira da história da República que tinha como chefe da quadrilha, o hoje "desesperado", José Dirceu.
Conta pro bonequinho aqui Jobim!!!!
As relações incestuosas praticadas pela república petista nos oito anos de governo Lula não deixam dúvidas sobre a fragilidade do nosso sistema judiciário. O peemedebista Nelson Jobim, ex-misitro da Justiça, aparece sempre como a eminência parda dos grandes conchavos que envolvem políticos criminosos e o STF.
O rufião
Agora o nome de Nelson Jobim vem à tona novamente no escândalo envolvendo o ex-presidente e o ministro do STF. O ex-ministro desempenha sempre o asqueroso papel de rufião toda a vez que uma situação extremamente delicada ameaça a estabilidade de peixes graúdos da política nacional.
"O diabo faz a panela mas não faz a tampa", já diz o velho adágio popular. É o caso de Jobim que se atrapalha ao explicar que houve o encontro entre Lula e Gilmar Mendes em seu escritório, mas que teria sido tudo por acaso. Mera coincidência.
Conta pro bonequinho aqui Jobim!!!!
Mudanças na constituição
Em Santa Catarina temos dois grandes exemplos de como pressionar o judiciário e atingir objetivos espúrios. Dois casos são emblemáticos: o primeiro aconteceu no impeachment do ex-governador Paulo Afonso Vieira, aquele do escândalo das letras do tesouro do estado.
Enquanto acontecia sessão especial da Assembléia Legislativa que avaliava o afastamento do governador, Paulo Afonso conseguiu, em menos de meia hora, uma liminar concedida pelo então ministro do STF, Nelson Jobim. Em um ato, no mínimo polêmico, Nelson Jobim tirou da Assembléia Legislativa de SC a competência para afastar Paulo Afonso do governo. Para livrar seu parceiro de partido, o PMDB, Jobim alterou a contituição do estado.
Simples assim!
Mega lobby
Já o outro caso, esse não menos escabroso, foi o mega lobby desenvolvido por Luiz Henrique da Silveira para livrar-se da cassação do seu mandato por abuso de poder político, abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação. Um processo extremamente substancioso em provas e documentos que incriminava Luiz Henrique e já tinha três votos a favor da sua cassação no Tribunal Superior Eleitoral.
Já o outro caso, esse não menos escabroso, foi o mega lobby desenvolvido por Luiz Henrique da Silveira para livrar-se da cassação do seu mandato por abuso de poder político, abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação. Um processo extremamente substancioso em provas e documentos que incriminava Luiz Henrique e já tinha três votos a favor da sua cassação no Tribunal Superior Eleitoral.
A partir desse momento o que se assistiu de ações espúrias e explícitas, porque divulgadas pela imprensa, foi algo escandaloso. Luiz Henrique montou uma operação de guerra mobilizando senadores e deputados de todos os partidos para pressionar os ministros do Tribunal Superior Eleitoral.
Nesse caldo entraram figuras como Michel Temer, Jorge Bornhausen, senador Raimundo Colombo, Ibsen Pinheiro, José Serra, Sérgio Guerra, Arthur Virgílio, José Sarney e, sempre ele, Nelson Jobim. A missão seria influir no resultado final do julgamento através de amigos e familiares dos ministros do TSE.
"Vamos empreender todos os esforços políticos e jurídicos para rever este quadro. O TSE é um tribunal político", dizia na imprensa o hoje vice-presidente da República, Michel Temer.
Na vida mundana se sugere que o advogado procure o padrinho do juiz, quem sabe seus parentes, membros da corrente que o magistrado está perfilado, um pouco de "cooperação" efetiva, amigos que pudessem fazê-lo compreender o caso que está em julgamento. Na ocasião, tudo isso foi feito desavergonhadamente, noticiado abertamente pela imprensa desmoralizando e colocando em chão de fábrica a mais alta corte da justiça eleitoral brasileira.
O preço
História contada, sem cerimônia, por um ex-governador catarinense, da conta de que após um chá de cadeira no Congresso Nacional, mais especificamente na ante-sala do presidente José Sarney, um grupo de políticos catarinenses foi atendido em pé, pelo presidente, que teria apenas falado um número: R$ 10.750.000,00, até logo!
Nada mais disse e nada mais se falou.
Nada mais disse e nada mais se falou.
O resultado todos sabemos: Luiz Henrique foi mantido no poder e completou sua nefasta gestão para Santa Catarina.
SC Saúde: só funciona no papel
Enquanto o plano de saúde dos funcionários estaduais continua
fazendo água, o governo aplica o velho golpe do marketing vendendo
através de folhetos informativos bem elaborados e caros um
produto horroroso, prática muito comum e útil aos políticos nos últimos
tempos: "- Diga que merda é bom que eles acabam comendo".
Útil porque
faturam duas vezes. No próprio plano de saúde e na participação que a
empresa publicitária deve pagar aos contratantes.
A implantação do famigerado SC-Saúde foi denunciada aqui neste blog. A transação suspeita da Secretaria da Administração com o tal Consórcio SC deu no que deu: o plano não funciona e os 180 mil servidores continuam sendo descontados no seus salários e estão desamparados no atendimento médico. O caso está sob investigação do Ministério Público.
Rogério Machado deixou um novo comentário sobre a sua postagem "SC Saúde: só funciona no papel": Olha, eu e minha família temos o SC-Saúde e ficamos totalmente
desamparados em relação aos médicos que costumávamos consultar já a
vários anos. Agora estamos pagando consultas particulares para estes
médicos que não aderiram ao plano, pois não vou trocar os médicos de
nossa confiança. Para novos médicos tudo bem, a gente verifica qual o
melhor da lista e tenta uma consulta. Apesar destes contratempos, estive
internado em um hospital pelo SC-Saude e fui muito bem atendido. Espero
que melhore em relação a médicos credenciados.
domingo, 27 de maio de 2012
A República caiu
Por Marcos Bayer
O noticiário dos últimos dias mostra como a República Federativa do Brasil apodreceu. Afora algumas migalhas Keynesianas para conter a asfixia da desindustrialização, entre elas a redução do IPI na aquisição de automóveis, nosso sonho individual depois das carruagens e carroças medievais, as notícias revelam as gravações entre tudo e entre todos.
Um deputado federal catarinense já disse, em público, que quando alguém é submetido a “escuta” telefônica, descobre-se até o que a vítima não sabia.
A República está nas mãos de um cidadão chamado Carlos Cachoeira. Ele “grampeou” e foi “grampeado”. Tinha nas mãos um senador aparentemente exemplar. Um senador, antes promotor de justiça, cujo desempenho parlamentar dava esperanças e exemplo à nação.
De repente, surgem outros fatos de vital importância política. O professor Ildo Sauer, especialista em estratégias energéticas e diretor da Petrobrás, é demitido e anuncia: Lula, com conhecimento de Dilma, deram mais cinco poços à iniciativa privada. Um a mais do que FHC. Aquele da “privataria” como foi chamado então. Dois ministros dele, Pedro Malan e Ropolpho Tourinho foram assessorar Eike Batista, com ajuda de José Dirceu, outro híbrido.
O Eike Batista ficou bilionário com o que recebeu no pré-sal. E diz que não existe empresário competitivo no Brasil. Na Alemanha não duraria dois anos vendendo salsichas, muito menos produzindo salsichões. Sobre o Zé Dirceu não há o que falar. Um homem que esconde da própria mulher sua identidade, não é fiel nem a si. Logo, a nenhuma outra ideia.
Por último, estas conversas reservadas entre o Lula e o ministro Gilmar Mendes, no escritório de Nelson Jobim, apontando a necessidade de adiar a votação do chamado “mensalão” no STF, em nome da estabilidade política nacional, usando como argumento Berlim.
Ora Berlim é capital da Alemanha, hospeda a estudante filha do ministro e é naquele país que nasceu a senhora Jutta Fuhrken, mãe do Eike Batista.
Estão desviando o foco da conversa com se diz da rotina jornalística. A questão não está em Berlim ou na Alemanha.
A questão está na Petrobrás, na Agência Nacional do Petróleo, no Senado Federal, no Supremo Tribunal Federal e na Presidência da República.
Quando os Três Poderes e a maior empresa brasileira se juntam por vias transversas, ou é tudo mentira, ou República caiu.
Vivêssemos no parlamentarismo, as eleições seriam para daqui a trinta dias.
O noticiário dos últimos dias mostra como a República Federativa do Brasil apodreceu. Afora algumas migalhas Keynesianas para conter a asfixia da desindustrialização, entre elas a redução do IPI na aquisição de automóveis, nosso sonho individual depois das carruagens e carroças medievais, as notícias revelam as gravações entre tudo e entre todos.
Um deputado federal catarinense já disse, em público, que quando alguém é submetido a “escuta” telefônica, descobre-se até o que a vítima não sabia.
A República está nas mãos de um cidadão chamado Carlos Cachoeira. Ele “grampeou” e foi “grampeado”. Tinha nas mãos um senador aparentemente exemplar. Um senador, antes promotor de justiça, cujo desempenho parlamentar dava esperanças e exemplo à nação.
De repente, surgem outros fatos de vital importância política. O professor Ildo Sauer, especialista em estratégias energéticas e diretor da Petrobrás, é demitido e anuncia: Lula, com conhecimento de Dilma, deram mais cinco poços à iniciativa privada. Um a mais do que FHC. Aquele da “privataria” como foi chamado então. Dois ministros dele, Pedro Malan e Ropolpho Tourinho foram assessorar Eike Batista, com ajuda de José Dirceu, outro híbrido.
O Eike Batista ficou bilionário com o que recebeu no pré-sal. E diz que não existe empresário competitivo no Brasil. Na Alemanha não duraria dois anos vendendo salsichas, muito menos produzindo salsichões. Sobre o Zé Dirceu não há o que falar. Um homem que esconde da própria mulher sua identidade, não é fiel nem a si. Logo, a nenhuma outra ideia.
Por último, estas conversas reservadas entre o Lula e o ministro Gilmar Mendes, no escritório de Nelson Jobim, apontando a necessidade de adiar a votação do chamado “mensalão” no STF, em nome da estabilidade política nacional, usando como argumento Berlim.
Ora Berlim é capital da Alemanha, hospeda a estudante filha do ministro e é naquele país que nasceu a senhora Jutta Fuhrken, mãe do Eike Batista.
Estão desviando o foco da conversa com se diz da rotina jornalística. A questão não está em Berlim ou na Alemanha.
A questão está na Petrobrás, na Agência Nacional do Petróleo, no Senado Federal, no Supremo Tribunal Federal e na Presidência da República.
Quando os Três Poderes e a maior empresa brasileira se juntam por vias transversas, ou é tudo mentira, ou República caiu.
Vivêssemos no parlamentarismo, as eleições seriam para daqui a trinta dias.
Ministro do STF acusa Lula de pressioná-lo para adiar julgamento do "mensalão"
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes disse que o
ex-presidente Lula pediu a ele para adiar o julgamento do mensalão,
previsto para se realizar este ano, quando se disputam as eleições
municipais. Em entrevista à revista Veja, ele disse que o
petista relatava que o ex-ministro José Dirceu estava “desesperado”.
Dirceu foi denunciado pelo Ministério Público Federal como chefe da
“organização criminosa” que distribuiu recursos públicos para
parlamentares pagarem despesas de campanha pelo caixa dois e garantirem
apoio ao governo em votações no Congresso.
“É inconveniente julgar esse processo agora”, teria dito Lula,
segundo o relato de Gilmar Mendes. De acordo com o ministro, Lula lhe
disse ter o controle da CPI do Cachoeira.
Afirmou que poderia proteger Gilmar da investigação de um suposto
encontro em Berlim, na Alemanha, com o senador Demóstenes Torres
(ex-DEM-GO), que é acusado de ter atuado como lobista do bicheiro
Carlinhos Cachoeira. “E a viagem a Berlim?”, teria perguntado o
ex-presidente. Gilmar considerou a conversa uma insinuação contra si.
Lula foi procurado por Veja, mas não quis comentar as declarações.
Segundo a revista, a conversa aconteceu no dia 26 de abril no
escritório de advocacia do ex-presidente do STF Nelson Jobim. Gilmar
negou ter motivos para se preocupar, já que tem uma filha que mora em
Berlim. O ministro relata ter dito a Lula: “Vá fundo na CPI”.
Até o fim da tarde deste sábado (26), o presidente Lula não havia se manifestado sobre o assunto. Do Congresso em Foco.
Leia a Veja aqui.
Leia a Veja aqui.
Foto de domingo
Do Milton Ostetto
Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas ...
Que já têm a forma do nosso corpo ...
E esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos
mesmos lugares ...
É o tempo da travessia ...
E se não ousarmos fazê-la ...
Teremos ficado ... para sempre ...
À margem de nós mesmos...
Fernando Pessoa
Marcha das Vadias em Florianópolis
![]() |
Em frente ao caça níquel do bispo Edir Macedo |
![]() |
Fotos de Yuri Brah |
A iniciativa busca chamar a atenção da sociedade de que a culpa da violência e do abuso sexual não é da vítima. "É do abusador e do estuprador", salientou Daniela Montper, uma das organizadoras do evento no Rio de Janeiro. "Quando a sociedade fica julgando a vítima, procurando algum motivo para dizer que ela mereceu (a violência), está tirando a culpa do estuprador, do abusador, e jogando em cima da vítima", acrescentou. (Terra)
sábado, 26 de maio de 2012
Justiça bloqueia bens de Mescolotto
A notícia foi publicada no Boletim Intersul e no jornal Fala! Intersindical, dos trabalhadores da Eletrosul. A assessoria de imprensa da empresa confirmou a decisão judicial.
Como reportou o Diário Catarinense em setembro de 2009, a Eletrosul havia contratado, naquele ano, a empresa Newfield Consulting para a prestação de consultoria na área de planejamento e gestão. A empresa, então, subcontratou a nora de Mescolotto, Maria Solange Fonseca, casada com Filipe Mescolotto, filho do presidente da estatal com a ministra Ideli Salvatti. Leia tudo. Beba na fonte.
O humor inteligente de Marcelo Adnet
Comédia MTV faz paródia da canção Roda Viva apresentada por Chico Buarque e MPB-4 na era dos festivais.
Pérolas:
"Um belo monte de artistas
pra gota d'agua não cair
Mas no delta da cachoeira
tucano não pode sorrir"
"Calou-se o prefeito na sombra
o André deu perda total
ai que bom ter o mapa da mina
Paris quem descobriu foi
CABRAL"
sexta-feira, 25 de maio de 2012
Bancos são obrigados a cobrir cheque voador
Desembargador Fernando Carioni comprou briga com peixe
graúdo. Em decisão pouco comum no judiciário brasileiro, o desembargador
catarinense determinou que os bancos têm responsabilidade sobre o comportamento
de seus clientes, inclusive com a obrigatoriedade de cobrir cheques emitidos
sem provisão de fundos pelos seus correntistas.
A decisão, relatada por Carinoni na 3ª Câmara de Direito
Civil do TJ, é considerada uma guinada jurisprudencial.
“A partir do momento que o banco fornece o talonário de cheques ao correntista
sem suficiência de saldo mínimo em conta-corrente, descumpre uma obrigação
imposta por lei, que, gerando um prejuízo a outrem, faz nascer a
responsabilidade civil para reparar o dano decorrente de sua atividade”, disparou
o magistrado em seu acórdão.
Carione baseou sua decisão nas regras do Código de
Defesa do Consumidor, pois vislumbrou uma relação de consumo entre as partes –
mesmo que por equiparação, com a consequente responsabilidade civil objetiva da
instituição e a aplicação da teoria do risco da atividade. Nos dois casos em análise, pequenos comerciantes receberam em troca de produtos e serviços cheques emitidos sem provisão de fundos pelos clientes. Embora não correntistas das respectivas instituições financeiras, as vítimas foram por elas prejudicadas. “Não há nenhuma dúvida de que a devolução de cheques sem provisão de fundos decorre da falha da prestação do serviço das instituições financeiras, pois os correntistas somente podem fazer uso desse título de crédito após autorizados por seu banco, que, antes, deve fazer cumprir todas as normas regulamentares relativas à conta-corrente”, explica o relator.
Carioni ressalvou o direito dos bancos, em ações regressivas, buscarem cobrir eventual prejuízo junto aos seus próprios correntistas. Nas duas ações em discussão, as instituições financeiras foram condenadas ao pagamento dos prejuízos materiais registrados com a emissão de cheques sem fundo de seus clientes. A decisão foi unânime. Cabe recurso aos tribunais superiores.
L.A. Eu DUVIDO, em maiúsculo mesmo, que o STJ e o STF deixem passar essa, em
detrimento da FEBRABAN patrocinadora oficial de tantas férias judiciais
(http://revistaquem.globo.com/Revista/Quem/0,,EMI55249-9531,00-JUIZ+PODE+ACEITAR+PRESENTE.html ).

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